TORQUE MUSCULAR DE FLEXORES E EXTENSORES DE JOELHO DE MULHERES IDOSAS PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA
DOI:
https://doi.org/10.13037/rbcs.vol10n32.1455Palavras-chave:
dinamômetro isocinético, envelhecimento, déficit de força, praticantes de atividade física, torque muscular.Resumo
A força muscular é a capacidade de gerar tensão sobre uma resistência. Ela atinge o seu pico entre a segunda e a terceira décadas de vida e tende a decrescer consideravelmente entre a 50 e 80 décadas de vida em 30%. A perda de massa muscular no idoso é um dos sérios problemas do envelhecimento. A avaliação isocinética permite o estudo da função dinâmica dos músculos através da avaliação quantitativa do arco de movimento, da força e de variáveis do desempenho muscular. O presente estudo objetivou analisar o pico e o déficit de torque muscular de flexores e extensores de joelho de mulheres idosas praticantes de atividade física, através do Dinamômetro Isocinético Computadorizado Biodex TM Multi Joint System 3 Pro, nas velocidades angulares de 120, 180 e 240 graus/seg. Fizeram parte da amostra 40 mulheres idosas (Grupo 1: 20 idosas praticantes de atividade física, Grupo 2: 20 idosas não praticantes de atividade física). Quando analisado o pico de torque houve significância estatística na musculatura extensora na velocidade de 180 graus nas mulheres com idade igual ou maior de 80 anos, e ao comparar o déficit de ambos os membros houve significância estatística nas velocidades de 120, 180 e 240 graus nos movimentos de extensão e de 120 graus no movimento de flexão. A partir da análise dos resultados é possível concluir que os músculos extensores são mais fortes que os flexores, que a relação entre velocidade e pico de torque não se estabeleceu entre os músculos flexores e que o déficit de pico de torque muscular é maior em idosas não praticantes de atividade física quando comparadas com idosas praticantes.
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