AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE FIBRAS DIETÉTICAS E DE SUPLEMENTOS EM ENDIVÍDUOS PARTICIPANTES DE UM PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE CÂNCER DO INTESTINO SUBJECTS EVALUATION OF DIETETIC FIBERS AND SUPLEMENT INTAKE OF INTESTINE CANCER PREVENTION PROGRAM

Autores

  • Rita Maria Monteiro Goulart IMES – Universidade Municipal de São Caetano do Sul - SP
  • Flávio Viaboni IMES – Universidade Municipal de São Caetano do Sul - SP

DOI:

https://doi.org/10.13037/rbcs.vol4n8.432

Palavras-chave:

câncer de intestino, fibras alimentares, suplemento de fibra.

Resumo

Introdução: as ações de combate ao câncer no Brasil permeiam mais de duas décadas, entretanto, medidas de controle por meio de iniciativas privadas ou públicas precisam de apoio para conter o avanço epidemiológico da doença, considerada um problema de saúde pública em diversos países. Objetivo: avaliar o consumo de fibras dietéticas e de suplementos de indivíduos participantes de um programa de prevenção de câncer do intestino e a presença de sintomas gastrintestinais. Metodologia: fizeram parte do estudo 109 indivíduos adultos, de ambos os sexos, que visitaram o Projeto Intestino Gigante, em novembro de 2005, no município de São Caetano do Sul - SP. Para investigar o consumo de fibras dietéticas, suplementos de fibras e de sintomas gastrintestinais, os indivíduos foram convidados a responder um questionário contendo perguntas fechadas. Resultados: a presença de obstipação e cólicas abdominais foi observada em 19,3% dos indivíduos. Em relação ao consumo de frutas, 34,9% apresentaram consumo inadequado, uma vez que citaram nunca ingerir, eventualmente ou 1 vez por semana, o mesmo se repetiu para os legumes (29,3%) e verduras (29,3%), alimentos estes, considerados fontes de fibras. Por outro lado, o consumo excessivo de frituras e doces foi observado em 50,5% e 62,3%, respectivamente. Ainda, 49,5% dos indivíduos relataram consumo de suplementos de fibras. Conclusão: os resultados obtidos mostram a necessidade de programas de educação nutricional com objetivo de melhorar os hábitos alimentares e a qualidade de vida da população e prevenir a ocorrência de doenças crônicas não-transmissíveis, que têm aumentado de forma alarmante na população, em termos gerais.

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ARTIGOS ORIGINAIS