COMPOSIÇÃO CORPORAL E FORÇA DE PREENSÃO PALMAR EM IDOSAS FISICAMENTE ATIVAS DO PROGRAMA UNIATI UNIEVANGÉLICA

Autores

  • Grassyara Pinho Tolentino Centro Universitário de Anápolis
  • Ana Luiza Neves Lima Centro Universitário de Anápolis
  • Guilherme Nogueira de Oliveira Centro Universitário de Anápolis
  • Iransé Oliveira Silva Centro Universitário de Anápolis
  • Patrícia Espíndola Mota Venâncio Centro Universitário de Anápolis

DOI:

https://doi.org/10.13037/ras.vol15n54.4583

Palavras-chave:

Composição corporal, força da mão, idoso

Resumo

Introdução e objetivo: Alterações na composição corporal podem influenciar na funcionalidade dos idosos. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi mensurar o estado nutricional e a força de preensão palmar em idosos fisicamente ativos, praticantes da modalidade ritmo. Materiais e métodos: A amostra foi composta por 31 idosas, a composição corporal foi mensurada através da bioimpedância elétrica tetrapolar e a força de preensão palmar pelo dinamômetro Jamar. As análises foram conduzidas em grupos de idades diferentes (? 68 e > 68 anos) e entre os indivíduos com índice de massa muscular adequada (IMMa > 6,75 kg/m2) e insuficiente (IMMi ? 6,75 kg/m2). As diferenças entre os grupos foram realizadas a partir do teste t de Student, para amostras independentes, e as correlações a partir do teste de Pearson. Resultado e conclusão: A composição corporal indicou que 43,8% das idosas possuíam gordura corporal excessiva e 64% massa muscular adequada. Observou-se que aquelas com idade superior a 68 anos apresentavam redução estatisticamente significante na massa corporal (p = 0,014) e no IMC (p = 0,025). A força de preensão palmar foi considerada adequada em 77%, quando avaliado o membro direito, e em 99% para o membro esquerdo. Não foram identificadas correlações entre as variáveis força e composição corporal. Concluiu-se que as mulheres avaliadas possuíam força adequada e massa magra satisfatória, em sua grande maioria, porém apresentavam percentual de massa gorda desfavorável, fazendo-se necessárias intervenções direcionadas à mudança do perfil de adiposidade nessa amostra.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Grassyara Pinho Tolentino, Centro Universitário de Anápolis

Faculdade de Educação Física

Ana Luiza Neves Lima, Centro Universitário de Anápolis

Aluno Iniciação Científica Departamento de Educação Física

Guilherme Nogueira de Oliveira, Centro Universitário de Anápolis

Aluno Iniciação Científica Departamento de Educação Física

Iransé Oliveira Silva, Centro Universitário de Anápolis

Aluno Iniciação Científica Departamento de Educação Física

Patrícia Espíndola Mota Venâncio, Centro Universitário de Anápolis

Aluno Iniciação Científica Departamento de Educação Física

Referências

World Health Organization. World report on ageing and health. Geneva: WHO; 2015 [citado em 2017 nov 7]. 260 p. Disponível em: https://goo.gl/1iXuwF

World Health Organization. Multisectoral action for a life course approach to healthy ageing: draft global strategy and plan of action on ageing and health. Sixty-Ninth World Health Assembly A69/17 [Internet]. 2016 [citado em 2017 nov 7]. 37 p. Disponível em: https://goo.gl/cDm5TS

Brasil. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Projeção da população do Brasil por sexo e idade para o período 2000/2060 [Internet]. Rio de Janeiro: IBGE; 2013 [citado em 2017 nov 7]. Disponível em: https://goo.gl/xQqtA1

Rodrigues MAP, Facchini LA, Piccini RX, Tomasi E, Thumé E, Silveira DS, et al. Uso de serviços básicos de saúde por idosos portadores de condições crônicas, Brasil. Rev Saude Publica [Internet]. 2009 [citado em 2017 nov 7];43(4):604-12. Disponível em: https://goo.gl/hvYPgf

Gobbo LA, Dourado DAQS, Almeida MF, Duarte YAO, Lebrão ML, Marucci MFN. Massa muscular de idosos do município de São Paulo – Estudo SABE: Saúde, Bem-estar e Envelhecimento. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum. 2012;14(1):1-10.

McKay MJ, Baldwin JN, Ferreira P, Simic M, Vanicek N, Burns J; 1000 Norms Project Consortium. Normative reference values for strength and flexibility of 1,000 children and adults. Neurology. 2017;88(1):36-43.

Greenway KG, Walkley JW, Rich PA. Relationships between self-reported lifetime physical activity, estimates of current physical fitness, and aBMD in adult premenopausal women. Arch Osteoporos. 2015;10(1):e34.

Taekema DG, Gussekloo J, Maier AB, Westendorp RGJ, de Craen AJM. Handgrip strength as a predictor of functional, psychological and social health. A prospective population-based study among the oldest old. Age Ageing. 2010;39(3):331-7.

Rijk JM, Roos PR, Deckx L, van den Akker M, Buntinx F. Prognostic value of handgrip strength in people aged 60 years and older: A systematic review and meta-analysis. Geriatr Gerontol Int. 2016;16(1):5-20.

Sallinen J, Stenholm S, Rantanen T, Heliövaara M, Sainio P, Koskinen S. Hand-grip strength cut-points to screen older persons at risk for mobility limitation. J Am Geriatr Soc. 2010;58(9):1721-6.

Silva Neto LS, Karnikowiski MGO, Tavares AB, Lima RM. Associação entre sarcopenia, obesidade sarcopênica e força muscular com variáveis relacionadas de qualidade de vida em idosas. Rev Bras Fisioter. 2012;16(5):360-7.

Choi KM. Sarcopenia and sarcopenic obesity. Korean J Intern Med. 2016:31(6):1054-60.

Janssen I, Baumgartner RN, Ross R, Rosenberg IH, Roubenoff R. Skeletal muscle cutpoints associated with elevated physical disability risk in older men and women. Am J Epidemiol. 2004;159(4):413-21.

Newman AB, Haggerty CL, Goodpaster B, Harris T, Kritchevsky S, Nevitt M, et al.; Health Aging and Body Composition Research Group. Strength and muscle quality in a well-functioning cohort of older adults: the Health, Aging and Body Composition Study. J Am Geriatr Soc. 2003;51(3):323-30.

World Health Organization. Obesity: preventing and managing the global epidemic. Report of a WHO Consultation (WHO Technical Report Series 894). Geneva: WHO; 2000. 252 p.

Kyle UG, Bosaeus I, De Lorenzo AD, Deurenberg P, Elia M, Gómez JM, et al. Bioelectrical impedance analysis – part I: review of principles and methods. Clin Nutr. 2004;23(5):1226-43.

Lee RC, Wang Z, Heo M, Ross R, Janssen I, Heymsfield SB. Total-body skeletal muscle mass: development and cross-validation of anthropometric prediction models. Am J Clin Nutr 2000;72(3):796-803

Janssen I. The epidemiology of sarcopenia. Clin Geriatr Med. 2011;27(3):355-63.

Fess EE. Grip strength. In: Casanova JS, editor. Clinical assessment recommendations. 2nd ed. Chicago: American Society of Hand Therapists; 1992. p. 41-5.

D’oliveira GDF. Análise do perfil da força de preensão palmar em idosas no Distrito Federal [Tese]. Brasília, DF: Universidade Católica de Brasília; 2010.

Brasil. Ministério da Saúde. DATASUS [Internet]. SISVAN – Notas Técnicas. 2007 [citado em 2017 nov 7]. Disponível em: https://goo.gl/FMh8ST

Marques APO, Arruda IKG, Espírito Santo ACG, Raposo MCF, Guerra MD, Sales TF. Prevalência de obesidade e fatores associados em mulheres idosas. Arq Bras Endocrinol Metab. 2005;49(3):441-8.

Tinoco ALA, Brito LF, Sant’Anna MSL, Abreu WC, Mello AC, Silva MMS, et al. Sobrepeso e obesidade medidos pelo índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC) e relação cintura/quadril (RCQ) de idosos da Zona da Mata Mineira. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2006;9(2):63-73.

Flegal KM, Shepherd JA, Looker AC, Graubard BI, Borrud LG, Ogden CL, et al. Comparisons of percentage body fat, body mass index, waist circumference and waist-stature ratio in adults. Am J Clin Nutr. 2009;89(2):500-8.

Andrade AN, Fernandes MGM, Nóbrega MML, Garcia TR, Costa KNFM. Análise do conceito fragilidade em idosos. Texto contexto enferm. 2012;21(4):748-56.

Bergman H, Béland F, Feightner J, Fernie G, Hébert R, Hogan D, et al. The Canadian initiative on frailty and aging. Aging Clin Exp Res. 2003;15(3):1-8.

Gadelha AB, Dutra MT, de Oliveira RJ, Safons MP, Lima RM. Associação entre força, sarcopenia e obesidade sarcopénica com o desempenho funcional de idosas. Motri. 2014;10(3):31-9.

Lopez P, Radaelli R, Rech A, Wilhelm EN, Pinto RS. Muscle quality, but not muscle thickness, is decreased in different age groups of active older women. Rev Bras Cineantropom. desempenho hum. 2015 [citado em 2017 nov 7];17(3):347-56. Disponível em: https://goo.gl/ZuT3D6

Martinez BP, Ramos IR, Oliveira QC, Santos RA, Marques MD, Forgiarini Júnior LA, et al. Is there is an association between mass and skeletal muscle strength in hospitalized elderly persons? Rev Bras Geriatr Gerontol. 2016;19(2):257-64.

Carneiro JAO, Almeida DS, Vilaça KHC, Pfrimer K, Santos-Pontelli TEG, Carneiro AAO, et al. Influência da obesidade e da força de preensão palmar no equilíbrio postural estático de idosas ativas. Motriz: rev. educ. fis. 2012 [citado em 2017 nov 7];18(3):432-40. Disponível em: https://goo.gl/8JpYK8

Virtuoso JF, Balbé GP, Hermes JM, Amorim Júnior EE, Fortunato AR, Mazo GZ. Força de preensão manual e aptidões físicas: um estudo preditivo com idosos ativos. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2014 [citado em 2017 nov 7];17(4):775-84. Disponível em: https://goo.gl/irQX7u

Mattioli RA, Cavalli AS, Ribeiro JAB, Silva MC. Associação entre força de preensão manual e atividade física em idosos hipertensos. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2015;18(4):881-91

Lenardt MH, Binotto MA, Carneiro NHK, Cechinel C, Betiolli SE, Lourenço TM. Força de preensão manual e atividade física em idosos fragilizados. Rev Esc Enferm USP. 2016;50(1):86-92.

Garcia PA, Dias JMD, Rocha ASS, Almeida NC, Macedo OG, Dias RC. Relação da capacidade funcional, força e massa muscular de idosas com osteopenia e osteoporose. Fisioter Pesqui. 2015;22(2):126-32.

Cawthon PM. Assessment of lean mass and physical performance in sarcopenia. J Clin Densitom. 2015;18(4):467-71.

Rava A, Pihlak A, Ereline J, Gapeyeva H, Kums T, Purge P, Pääsuke, M. Body composition, neuromuscular performance, and mobility: comparison between regularly exercising and inactive older women. J Aging Phys Act. 2017;25(1):58-64.

Lee WJ, Peng LN, Chiou ST, Chen LK. Physical health indicators improve prediction of cardiovascular and all-cause mortality among middle-aged and older people: a national population-based study. Sci Rep. 2017;7:e40427.

Stessman J, Rottenberg Y, Fischer M, Hammerman-Rozenberg A, Jacobs JM. handgrip strength in old and very old adults: mood, cognition, function, and mortality. J Am Geriatr Soc. 2017;65(3):526-32.

de Souza Barbosa JF, Zepeda MUP, Béland F, Guralnik JM, Zunzunegui MV, Guerra RO. Clinically relevant weakness in diverse populations of older adults participating in the International Mobility in Aging Study. Age (Dordr). 2016;38(1):e25.

Downloads

Publicado

2017-12-22

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS