EVIDÊNCIAS PARA DIRECIONAMENTO DA INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NAS ALTERAÇÕES CINÉTICO-FUNCIONAIS GERADAS PELA ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA EVIDENCES FOR GUIDING OF THE PHYSICAL THERAPEUTIC INTERVENTION IN THE KINETIC-FUNCTIONAL ALTERATIONS GENERATED BY

Autores

  • Elizabeth Silva Honorato Universidade Municipal de São Caetano do Sul – USCS
  • Emerson Fachin Martins Universidade Federal de São Carlos – UFSCar; Universidade de São Paulo – USP; Universidade Municipal de São Caetano do Sul – USCS; Centro Universitário Padre Anchieta – UniAnchieta

DOI:

https://doi.org/10.13037/rbcs.vol6n15.541

Palavras-chave:

Fisioterapia, Incapacidade, Deficiência, Tratamento, Exercício, ELA.

Resumo

Os questionamentos sobre a recomendação ou não de exercícios regulares e outros recursos fisioterapêuticos para pacientes portadores de esclerose lateral amiotrófica ainda geram discussões controversas. Em função disso, apesar das possíveis vantagens decorrentes da atividade física, pacientes com esclerose lateral amiotrófica são freqüentemente recomendados a evitar tal prática e orientados a adotar hábitos de vida que preservem sua força muscular para minimizar possíveis danos da sobrecarga muscular. Para tentar direcionar melhor a intervenção fisioterapêutica, a presente revisão teve por objetivo verificar informações não somente de condutas paliativas, mas sim de evidências científicas disponíveis para auxiliar os fisioterapeutas no planejamento de condutas voltadas para prevenir, minimizar ou retardar as alterações cinético-funcionais geradas pela esclerose lateral amiotrófica. O resultado da revisão permite concluir que a literatura aponta para uma assistência fisioterapêutica direcionada por três abordagens principais: paliativa, motora e respiratória. Apesar de muitos esclarecimentos ainda serem necessários, a depender da intensidade e da modalidade de exercício terapêutico utilizado, intervenções com recrutamento neuromotor mais ativo possibilitam maiores efeitos para o bem-estar e a qualidade de vida de pacientes portadores de ELA. Salvo as conclusões anteriores, o uso de exercícios resistidos ainda não foi investigado e seu uso, até que sejam apresentadas evidências do contrário, parece comprometer o quadro motor do paciente.

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Seção

ARTIGOS DE REVISÃO