SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAUDE

Autores

  • Mauri Gonçalves Junior Universidade Estadual de Goiás. Escola Estadual de Saúde Pública Cândido Santiago. Goiânia (GO), Brasil.
  • Gabriela Camargo Tobias Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública. Universidade Federal de Goiás.
  • Cristiane Chagas Teixeira Faculdade de Enfermagem. Universidade Federal de Goiás.

DOI:

https://doi.org/10.13037/ras.vol17n60.5582

Palavras-chave:

Atenção Primária à Saúde, Saúde Mental, Assistência Centrada no Paciente.

Resumo

Objetivo: Identificar as publicações referente a gestão do cuidado com o paciente em sofrimento mental na Atenção Primária à Saúde e as intervenções eficazes para o paciente em sofrimento psíquico. Método: Estudo de revisão integrativa da literatura, e para guiar esta pesquisa, formulou-se os seguintes questionamentos: o que se tem publicado sobre a gestão do cuidado com pacientes em sofrimento mental na Atenção Primária à Saúde? Quais são as intervenções eficazes no cuidado com paciente em sofrimento psíquico? Para a localização e seleção dos estudos, foi realizada pesquisa eletrônica nas seguintes bases de dados: Scielo, Cochrane, Lilacs e Medline/ PubMed, disponíveis no período compreendido entre 2007 a 2017. Resultados: Foram encontrados 18 estudos no período estudado. Os estudos apresentaram conceitos como “acolhimento” e “matriciamento”, ambos com fundamentos para o cuidado integral e resolutivo de paciente em sofrimento mental. Conclusão: O cuidado ao paciente em sofrimento mental, não necessita de inúmeros recursos tecnológicos/sofisticadas ou mudanças nos processos de trabalhos, pois, o foco do cuidado está na postura do profissional e da organização da rede de atenção psicossocial como espaço do transição para este paciente receber o cuidado que necessita.

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Biografia do Autor

Mauri Gonçalves Junior, Universidade Estadual de Goiás. Escola Estadual de Saúde Pública Cândido Santiago. Goiânia (GO), Brasil.

Psicólogo. Especialista em Atenção Primária à Saúde. Universidade Estadual de Goiás. Escola Estadual de Saúde Pública Cândido Santiago. Goiânia (GO), Brasil.

Gabriela Camargo Tobias, Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública. Universidade Federal de Goiás.

Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical da Universidade Federal de Goiás. Goiânia (GO), Brasil.

 

Cristiane Chagas Teixeira, Faculdade de Enfermagem. Universidade Federal de Goiás.

Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Goiás. Goiânia (GO), Brasil.

 

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Publicado

2019-08-16