MULHERES EM TRATAMENTO HEMODIALÍTICO: QUALIDADE DE VIDA E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Autores

  • Lágila Cristina Nogueira Martins Universidade Federal de Uberlândia
  • Patrícia Magnabosco Universidade Federal de Uberlândia - UFU/MG
  • Maria Elizabeth Roza Pereira Universidade Federal de Uberlândia - UFU/MG

DOI:

https://doi.org/10.13037/ras.vol17n59.5790

Palavras-chave:

Qualidade de vida, Unidades Hospitalares de Hemodiálise, Cuidados de Enfermagem, Enfermagem em Nefrologia.

Resumo

Introdução: A Doença Renal Crônica (DRC) é um problema de saúde pública e sua evolução relaciona-se a altas taxas de morbimortalidade no Brasil e no mundo, sendo necessário, muitas vezes, Terapia Renal Substitutiva. O trabalho visa avaliar a qualidade de vida (QV) e a assistência de enfermagem de mulheres portadoras de DRC submetidas ao tratamento hemodialítico. Materiais e métodos: pesquisa descritiva, transversal com abordagem quantitativa realizada no setor de hemodiálise de um Hospital Universitário do Triângulo Mineiro. Para a coleta de dados foi utilizado um instrumento sociodemográfico semi-estruturado, SF-36 acrescido de questões referentes à assistência de enfermagem e para análise dos dados foi utilizado o programa SPSS. Resultados: das mulheres entrevistadas, 26,31% apresentaram entre 51 e 60 anos e 57,89% apresentaram hipertensão como doença de base da DRC.  Em relação ao instrumento SF-36, os domínios aspectos físicos, aspectos emocionais e dor foram os que receberam menores escores. Quanto a assistência de enfermagem, 94,74% das mulheres avaliaram a assistência recebida no referido local como satisfatória. Discussão: A DRC afeta principalmente pessoas em idade economicamente ativa e o tratamento debilitante interfere no desenvolvimento de atividades diárias e de lazer, gerando prejuízo psicológico, entretanto percebe-se que os escores referentes à saúde física do SF-36 afetaram mais a QV dessas mulheres do que os escores de saúde mental. Conclusão: A QV é prejudicada nesses pacientes, sendo agravada por algumas variáveis sociodemográficas, clínicas e hábitos de vida. Já a assistência de enfermagem é indispensável para o enfrentamento das dificuldades e adesão ao tratamento.

 

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Biografia do Autor

Lágila Cristina Nogueira Martins, Universidade Federal de Uberlândia

Enfermeira graduada pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU/MG. Residente multiprofissional em saúde do adulto pelo Programa de pós graduação lato sensu dda Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM/MG.

Patrícia Magnabosco, Universidade Federal de Uberlândia - UFU/MG

Doutora em enfermagem e docente na Universidade Federal de Uberlândia - UFU/MG

Maria Elizabeth Roza Pereira, Universidade Federal de Uberlândia - UFU/MG

Mestre em enfermagem e docente aposentada da Universidade Federal de Uberlândia - UFU/MG

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Publicado

2019-05-22