DIABETES: ADESÃO AO TRATAMENTO E O PAPEL DA FAMÍLIA A ESSA NOVA REALIDADE

Autores

  • Maísa Mônica Flores Martins Professora da Faculdade de Enfermagem da Universidade Católica do Salvador e doutoranda do Instituto de Saúde Coletiva da UFBA.
  • Maina Lima Rodrigues Enfermeira pela Universidade Católica do Salvador.

DOI:

https://doi.org/10.13037/ras.vol17n59.5838

Palavras-chave:

Cuidados de Saúde, Diabetes Mellitus, Educação Nutricional, Relações Familiares.

Resumo

Introdução: As limitações e mudanças de vida do diabético após o diagnóstico causa um choque emocional, interferindo na vida familiar. A presença da família durante o tratamento facilita a sua recuperação, garantindo um suporte no controle glicêmico e na qualidade de vida. Novos programas educacionais possibilitam o conhecimento na condução da diabetes, transformando suas atitudes durante o enfrentamento da doença. Objetivo: Compreender a participação dos familiares na adesão ao tratamento e qualidade de vida do indivíduo diabético. Material e Método: Trata-se de uma pesquisa de campo, de abordagem qualitativa, descritiva. Realizada na Unidade de Fisioterapia (UNAFISIO) da Universidade Católica do Salvador, no Campus Pituaçu, em Salvador, Bahia. Foram entrevistados os usuários diabéticos que fazem acompanhamento na referida unidade. Resultados: Os resultados encontrados neste estudo representam a ideia de que uma doença crônica como a Diabetes Mellítus traz consigo problemas afetivos, psicológicos, econômicos e sociais, afetando o cotidiano da estrutura familiar. Considerações Finais: Conclui-se que a Diabetes Mellitus requer mudanças e novas atitudes tanto por partes dos portadores quanto dos seus familiares, buscando assim uma relação familiar mais ampla na qual esse paciente vai transformar os hábitos de vida, tendo em vista a promoção da saúde e qualidade de vida.  

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Biografia do Autor

Maísa Mônica Flores Martins, Professora da Faculdade de Enfermagem da Universidade Católica do Salvador e doutoranda do Instituto de Saúde Coletiva da UFBA.

Enfermeira pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Doutoranda em Saúde Pública pelo Instituto de Saúde Coletiva da UFBA. Mestre em Saúde Comunitária pelo Instituto de Saúde Coletiva da UFBA na área de concentração de Epidemiologia, Especialista em Gestão em Saúde pela UNILAB e Saúde Coletiva com concentração em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde com ênfase em Serviços de Hemoterapia pelo ISC/UFBA. Faz parte do Programa de Cooperação Técnica em Formação a Avaliação da Atenção Básica (GRAB) do Instituto de Saúde Coletiva da UFBA. Professora da Universidade Católica do Salvador (UCSAL). Tem como linha de pesquisa o acesso aos serviços de saúde, Atenção Primária à Saúde e Saúde de Adolescentes.

Maina Lima Rodrigues, Enfermeira pela Universidade Católica do Salvador.

Enfermeira pela Universidade Católica do Salvador.

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Publicado

2019-05-22