INÍCIO DA MARCHA NA MIELOMENINGOCELE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA.

Autores

  • Francine Zillmer Machado Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
  • Laís Rodrigues Gerzson Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
  • Carla Skilhan de Almeida Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

DOI:

https://doi.org/10.13037/ras.vol17n61.6060

Palavras-chave:

Fisioterapia

Resumo

Introdução: A mielomeningocele é uma má formação do sistema nervoso central, onde ocorre a falha do fechamento do tubo neural. Doença congênita, multifatorial, devido de deficiência de ácido fólico. Crianças com este diagnóstico podem apresentar dificuldades urológicas, ortopédicas, neurológicas, entre outras. A marcha pode iniciar em torno de dois anos de idade dificultando o aprendizado motor.  Objetivo: Revisar na literatura atual o início da marcha independente e as intercorrências que podem acometer as crianças com mielomeningocele. Materiais e Métodos: Revisão integrativa. Foi realizada busca nas bases de dados PubMed, Lilacs, Scielo, Google Acadêmico, do início das bases até dezembro/2018. A busca compreendeu os descritores “open bífida spine” “myelomeningocele”, “gait”, “child” associados a seus termos sinônimos e seus equivalentes em inglês. Resultados: Encontrou-se 50 estudos, 35 foram selecionados para análise detalhada, após, oito foram incluídos na revisão. Os dados levantados pela grande maioria das pesquisas concluíram que o segmento mais afetado é a coluna lombar baixa. As intercorrências mais comuns foram úlceras de pressão, luxação de quadril, infecção urinária, fraturas e deformidades Conclusões: Todos os estudos relatam um início atrasado da marcha independente das crianças com MMC em relação às crianças típicas. O início vai depender do nível medular da lesão. A média encontrada foi três anos para lesão lombar baixa e quatro para a torácica. As alterações mais encontradas foram: escoliose, adução de quadril, joelhos fletidos, pés equinos e contraturas que estão relacionadas a assimetria da marcha, fraturas de fêmur e tíbia, luxações de quadril e deformidades nos pés.

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Biografia do Autor

Francine Zillmer Machado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Fisioterapeuta, Pós graduada em Motricidade Infantil da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil.

Laís Rodrigues Gerzson, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Fisioterapeuta, Doutoranda do Programa de Pós Graduação Saúde da Criança e do Adolescente da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil.

Carla Skilhan de Almeida, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Departamento de Educação Física, Fisioterapia e Dança, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil.

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Publicado

2019-12-09