ANÁLISE COMPARATIVA DA MOBILIDADE FUNCIONAL E MEDO DE QUEDAS DE IDOSAS COMUNITÁRIAS
DOI:
https://doi.org/10.13037/ras.vol17n62.6241Palavras-chave:
Acidentes por Quedas, Equilíbrio Postural, Envelhecimento, Limitação da Mobilidade.Resumo
Introdução: A população mundial está envelhecendo e, com isso, podem ocorrer diversas modificações estruturais e fisiológicas no organismo que podem levá-lo ao déficit de equilíbrio e quedas. Tais quedas podem trazer tanto consequências físicas quanto psicológicas, portanto a importância de preveni-las. Objetivo: Comparar a mobilidade funcional de idosas com e sem medo de cair. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo comparativo, realizado com 88 idosas comunitárias residentes no município de Uruguaiana/RS, com média de idade de 69,88±5,77. Foram realizadas avaliações seguindo o seguinte protocolo: a) aplicação de questionário sobre o perfil sócio demográfico, nível de atividade física, histórico de quedas e outras alterações associadas, tais como alterações visuais, auditivas e labirínticas; b) investigação sobre a preocupação em sofrer quedas (FES-I); c) mobilidade funcional (Timed Up and Go - TUG e velocidade de marcha). A partir da aplicação do FES-I, as idosas foram divididas em dois grupos de acordo com sua classificação: idosas sem medo de cair (grupo 1= 48 idosas (54,5%)) e o grupo 2 pelas idosas com medo de cair (40 idosas - 45,5%). Os resultados demonstraram que a média do TUG entre as idosas do grupo 1 foi menor (p=0,005), assim como a velocidade da marcha foi maior entre estas idosas (p=0,006). Resultados e Conclusões: Sendo assim, o estudo demonstrou que aquelas idosas que apresentam mais medo de cair apresentam piores resultados na sua mobilidade funcional quando comparadas a idosas sem este medo.
Downloads
Referências
Cruz DT et al. Prevalência de Quedas e Fatores Associados em Idosos. Rev Saúde Pública 2012; 46(1): 138-46.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Transição da estrutura etária no Brasil: oportunidades e desafios para a sociedade nas próximas décadas. Em: Mudança Demográfica no Brasil no Início do Século XXI: Subsídios para as projeções da população. Rio de Janeiro; 2015. Disponível em: <http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/ livros/liv93322.pdf>. Acesso em: abril/2017.
Santos SFC; Silva Neto VM. Treinamento resistido para idosos: revisão de literatura. Cinergis 2017; 18(2): 151-55.
Clares JWB, Freitas MC, Borges CL. Fatores sociais e clínicos que causam limitação da mobilidade de idosos. Acta Paulista de Enfermagem 2014; 27(3): 237-42.
Gasparotto LPR, Santos JFFQ. A importância da análise dos gêneros para fisioterapeutas: enfoque nas quedas entre idosos. Fisioterapia em Movimento 2012; 25(4): 701-7.
Anjos FR et al. Probabilidade de cair e medo de quedas após oficina de equilíbrio em idosos praticantes de atividade física. Rev de Atenção à Saúde 2015; 13(44): 5-10.
Oliveira VCS, Furtado F. Instrumentos de avaliação do equilíbrio e mobilidade funcional entre idosos brasileiros ativos sem e com baixo risco para quedas. In: V Simpósio de Pesquisa e Inovação / IV Seminário de Iniciação Científica do IF Sudeste MG - Campus Barbacena; 2014; Barbacena. Minas Gerais: 2014; 1(1).
Silva DO et al. Influência da preocupação com quedas na mobilidade e na força de reação do solo em idosas durante descida de escada. Scientia Médica 2014; 24(4): 361-367.
Martinez BP, Batista AKMS, Ramos IR, Dantas JC, Gomes IB, Forgiarini LA Jr, Camelier FRW, Camelier AA. Viabilidade do teste de velocidade de marcha em idosos hospitalizados. J Bras Pneumol 2016; 42(3): 196-202.
Kuchemann, BA. Envelhecimento populacional, cuidado e cidadania: velhos dilemas e novos desafios. Soc estado 2012; 27(1): 165-80.
Lopes BS, Carvalho GA. Histórico de quedas, capacidade funcional e autoeficácia em idosas comunitárias: uma análise comparativa. Rev da Universidade Vale do Rio Verde 2014; 12(1): 304-16.
Pinheiro HA, Vilaca, KHC, Carvalho, GA. Postural stability, risk of falls and fear of falling in elderly with diabetic neuropathy who do therapeutic exercises. Fisioter Pesquisa 2014; 21(2): 127-32.
Steter AM, Coutinho RMC, Fernandes ACP, Costa LFV. Importância da avaliação do equilíbrio e marcha do idoso. J Health Sci Inst 2014; 32(1):43-7.
Ribeiro AS, Santos NKO, Gervásio FM. Atuação da fisioterapia no equilíbrio postural de idosos e sua relação com quedas: revisão estruturada. Rev Movimenta 2014; 7(3): 773-82.
Padoin, PG et al. Análise comparativa entre idosos praticantes de exercício físico e sedentários quanto ao risco de quedas. O mundo da saúde 2010; 34(2): 158-64.
Alfieri FM, Riberto M, Gatz LS, Ribeiro CPC, Battistella LR. Uso de testes clínicos para verificação do controle postural em idosos saudáveis submetidos a programas de exercícios físicos. Acta Fisiatr 2010; 17(4):153-8.
Abreu SSE, Caldas CP. Velocidade de marcha, equilíbrio e idade: um estudo correlacional entre idosas praticantes e idosas não praticantes de um programa de exercícios terapêuticos. Rev Bras de Fisiot 2008; 12(4): 324-30.
Nunes NM et al. Avaliação do medo de cair e equilíbrio de idosos ativos e não ativos: um estudo comparativo. Rev bras Ci e Mov 2016; 24(2): 173-81.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Proposta de Política para Periódicos que oferecem Acesso Livre Adiado
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).