ACEITAÇÃO DA DIETA HIPOSSÓDICA COM SAL DE CLORETO DE POTÁSSIO (SAL LIGHT) EM PACIENTES INTERNADOS EM UM HOSPITAL PÚBLICO.

Autores

  • Kacielli Filipini Universidade Federal de Goiás
  • Carolina Corrêa Gomes Universidade Federal de Goiás
  • Ana Paula Perillo Ferreira Carvalho Hospital das Clínicas - Universidade Federal de Goiás
  • Liana Lima Vieira Hospital das Clínicas - Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.13037/rbcs.vol12n41.2093

Palavras-chave:

dieta hipossódica, aceitação pelo paciente de cuidados de saúde, cloreto de potássio, serviço hospitalar de nutrição

Resumo

Introdução: a rejeição da dieta hipossódica pode interferir no consumo alimentar de hospitalizados. Uma das maneiras de se avaliar a aceitação dessas dietas é através da determinação do índice resto-ingestão. Objetivos: avaliar a aceitação, em pacientes de um hospital público de Goiânia, da dieta hipossódica utilizando o sal a base de cloreto de potássio (sal light), por meio da determinação do índice de resto-ingestão e de pesquisa de satisfação. Metodologia: estudo transversal, realizado em pacientes internados com prescrição de dieta hipossódica. A avaliação da aceitação das dietas hipossódica padrão (NaCl) e hipossódica com sal light foi determinada quantitativamente, pelo Índice de Resto-ingestão, durante dois dias consecutivos, avaliando-se almoço e jantar. Adotou-se como índice de aceitação satisfatório, o percentual de resto-ingestão inferior a 20%. Dados demográficos, clínicos e pesquisa de satisfação da dieta foram verificados através de questionário. O estado nutricional foi determinado pelo índice de massa corporal (IMC) e categorizados por gênero. Resultados: Entre 81 pacientes, 58% recebiam dieta hipossódica e 42% dieta hipossódica com sal light. Através do IMC observou-se excesso de peso mais prevalente no sexo feminino. O tempero da dieta foi a características que obteve maior avaliação negativa.  Conclusão: A aceitação da dieta hipossódica com utilização do sal light foi insatisfatória, tendo a característica tempero da dieta avaliada negativamente pela maioria dos pacientes. São necessários maiores estudos na tentativa de padronização da quantidade de sal light indicada.

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Biografia do Autor

Kacielli Filipini, Universidade Federal de Goiás

Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Goiás, Especialista em Nutrição Clínica Hospitalar com foco em Urgência e Emergência.

Carolina Corrêa Gomes, Universidade Federal de Goiás

Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Goiás, Especialista em Nutrição Clínica Hospitalar com foco em Urgência e Emergência.

Ana Paula Perillo Ferreira Carvalho, Hospital das Clínicas - Universidade Federal de Goiás

Nutricionista do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás. Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília (2008) e doutora em Cîências da Saúde pela Universidade Federal de Goiás (2011).

Liana Lima Vieira, Hospital das Clínicas - Universidade Federal de Goiás

Nutricionista do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás. Ênfase em nutrição clínica.

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Publicado

2014-11-28

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS