PREVALÊNCIA E TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DE DEISCÊNCIAS DA FERIDA OPERATÓRIA APÓS CIRURGIAS PLÁSTICAS: ANÁLISE RETROSPECTIVA
DOI:
https://doi.org/10.13037/rbcs.vol12n39.2110Palavras-chave:
Deiscência da ferida operatória, Cirurgia Plástica, Modalidades de Fisioterapia, Terapia por Ultrassom, OzônioResumo
Introdução: A deiscência da ferida operatória pode acometer 5% dos pacientes submetidos a cirurgias plásticas e a fisioterapia dermatofuncional pode contribuir para a cicatrização dessa complicação, porém ainda faltam estudos que determinem sua eficácia. Objetivo: Verificar a prevalência de deiscências da ferida operatória e seu respectivo tratamento fisioterapêutico em pós-operatórios de cirurgia plástica. Método: Estudo retrospectivo por análise de 316 prontuários do setor de fisioterapia. A área da deiscência foi avaliada em centímetros por aferição com régua e em pixels pelo programa Adobe Photoshop CS4, utilizando-se o banco de dados de registro fotográfico. A análise estatística foi descrita em porcentagem, média e desvio padrão, utilizando-se o Teste de Igualdade de Duas Proporções e nível de significância estipulado em 5% (p ? 0,05). Resultados: Foram incluídos 123 (38,9%) prontuários, com média de 44,6 ± 12,8 anos e 93,5% (n=115) eram mulheres (p<0,001). Observou-se 9,8% (n=12; p<0,001) de pacientes com deiscência, sendo 6,5% (n=8) pós-abdominoplastia (p<0,05) e nove deiscências foram avaliadas antes e após a fisioterapia. Um paciente foi tratado por Ultrassom Terapêutico (3MHz, pulsado a 50%, intensidade 0,5 W/cm², 10 minutos, 8 sessões) e os demais com Alta Frequência (técnica de faíscamento, eletrodo cauterizador, 5 a 10 minutos, intensidade de acordo com a sensibilidade, de 7 a 19 sessões). Conclusão: A prevalência das deiscências foi elevada e ocorreu em 9,8 % dos pacientes estudados e todos apresentaram fechamento completo das deiscências por meio do tratamento fisioterapêutico realizado com alta frequência ou ultrassom terapêutico.Downloads
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Publicado
2014-02-27
Edição
Seção
ARTIGOS ORIGINAIS
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