COMPARAÇÃO ENTRE A PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA E O NÍVEL DE APTIDÃO FÍSICA DE IDOSOS PRATICANTES DE ATIVIDADES AQUÁTICAS

Autores

  • Kellen Cristine Gonçalves Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
  • Inês Amanda Streit Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
  • Paulo Adão Medeiros Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
  • Priscila Mari Santos Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Giovana Zarpellon Mazo Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

DOI:

https://doi.org/10.13037/rbcs.vol12n39.2140

Palavras-chave:

aptidão física, qualidade de vida, idosos.

Resumo

Introdução: diante do crescente número de idosos que buscam na prática de atividades aquáticas a conquista de uma melhor qualidade de vida (QV), torna-se relevante compreender como se comportam os níveis de aptidão física e de QV em um contexto ativo de envelhecimento. Objetivo: comparar a percepção de QV com o nível de aptidão física de idosos praticantes de atividades aquáticas. Materiais e Métodos: realizou-se uma investigação descritiva, com abordagem quantitativa. Aplicaram-se os questionários de QV da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-BREF e WHOQOL-OLD) e a bateria de testes para idosos Sênior Fitness Test – SFT. Para tratamento dos dados utilizou-se o teste estatístico U de Mann-Whitney, com nível de significância de 5%. Resultados: constatou-se que os idosos com bom desempenho na força de membros superiores (MS) apresentaram melhor percepção de QV nos domínios físico e psicológico, e pior percepção no domínio global; os idosos com nível ruim de flexibilidade de MS perceberam melhor sua QV no domínio global e na faceta “funcionamento dos sentidos”; e os idosos com bom nível de resistência aeróbia perceberam melhor sua QV nos domínios físico e global. Conclusões: estes resultados permitiram concluir que algumas variáveis da percepção de QV apresentaram comparação significativa com algumas aptidões físicas dos idosos. Nesse sentido, acredita-se que a prática de atividades físicas sistematizadas contribuiu positivamente para isso. Porém, algumas comparações evidenciaram uma difícil explicação, sendo necessárias novas investigações de cunho longitudinal para acompanhar as alterações tanto das aptidões físicas, como da percepção da QV e a interação entre as mesmas.

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Biografia do Autor

Kellen Cristine Gonçalves, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

Graduada em Educação Física, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis-SC, Brasil.

Inês Amanda Streit, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

Mestranda em Ciências do Movimento Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis-SC, Brasil.

Paulo Adão Medeiros, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

Mestrando em Ciências do Movimento Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis-SC, Brasil.

Priscila Mari Santos, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Mestranda em Educação Física, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis-SC, Brasil. Bolsista de Mestrado do CNPq.

Giovana Zarpellon Mazo, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

Professora Doutora do Departamento de Educação Física da Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis-SC, Brasil. Bolsista PQ do CNPq.

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Publicado

2014-02-27

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS