PROTETORES BUCAIS E SEU IMPACTO NO CONDICIONAMENTO FÍSICO DE ATLETAS DE FUTEBOL MOUTH PROTECTORS AND ITS IMPACT ON THE PHYSICAL OF FOOTBALL ATHLETES

Autores

  • Jansen Cremonez
  • Dhiego Gualberto de Abreu Estácio de Sá

DOI:

https://doi.org/10.13037/rbcs.vol7n20.318

Palavras-chave:

acidentes bucomaxilofaciais, protetor bucal, VO2 máx.

Resumo

Uma vez que altos índices de acidentes bucomaxilofaciais acontecem no esporte de contato, dentre eles o futebol, vários especialistas recomendam o uso de protetores bucais que possam minimizar esses acidentes. No entanto, mesmo com a recomendação desses especialistas, a incidência de uso de protetor bucal é quase nula nessa modalidade, talvez pelo fato de se achar que o protetor bucal pode atrapalhar o desempenho dos atletas, principalmente no que diz respeito à respiração. Portanto, o objetivo deste estudo é buscar dados que possam esclarecer a viabilidade ou não do uso desses protetores bucais. Sendo assim, foi testado o uso do protetor bucal tipo II, normalmente vendido em lojas esportivas, procurando-se observar sua interferência na captação de oxigênio (VO2 máx.) durante o esforço físico de atletas de uma escolinha de futebol, na faixa etária de 12 a 15 anos, no teste de Vaivém de 20 metros. O teste se dividiu em dois momentos, sendo que o primeiro foi realizado sem protetor bucal (VO2 máx. SP) e, após 72 horas, o teste foi novamente realizado com o protetor bucal (VO2 máx. CP). Os resultados foram analisados estatisticamente pelas suas médias, pelo desvio padrão e pelo teste t de Student, com nível de significância de 0,05, sendo encontrados os seguintes valores: no VO2 máx. SP, 48,31 ± 3,43 ml/kg/min e, para o VO2 máx. CP, 47,81 ± 4,72 ml/kg/min. Assim, o teste t de Student se mostrou com valor 0,59, não sendo esta uma diferença significativa. Assim, conclui-se que o uso do protetor bucal não interferiu no VO2 máx.

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Publicado

2010-03-24

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS