O PAPEL DO ENFERMEIRO NA MANUTENÇÃO DO POTENCIAL DOADOR DE ÓRGÃOS THE ROLE OF NURSES IN THE MAINTENANCE OF THE POTENTIAL ORGAN DONORS

Autores

  • Márcia Martini Unip
  • Maria de Fátima de Oliveira Fernandes Unip
  • Simone Aparecida Martins Unip
  • Solange Rosa Guerino Unip
  • Gisele Puerta Nogueira Unip e Universidade Municipal de São Caetano do Sul - USCS

DOI:

https://doi.org/10.13037/rbcs.vol6n18.346

Palavras-chave:

morte encefálica, doação de órgãos, potencial doador de órgãos, enfermagem na doação de órgãos e transplantes.

Resumo

Introdução: a relação do ser humano com a morte vem se transformando através dos séculos, tendo sido considerada como um acontecimento natural, inevitável e perfeitamente aceito. O transplante de órgãos é avaliado como o tratamento de eleição para várias doenças terminais que afetam os órgãos e, atualmente, o seu maior limitante é a escassez de doações. Esta escassez está relacionada a falhas de entendimento sobre a morte encefálica, identificação do potencial doador e manutenção fisiológica deste. Objetivos: apresentar as alterações fisiopatológicas e os sinais clínicos da morte encefálica e descrever a atuação do enfermeiro para a manutenção de um potencial doador de órgãos. Metodologia: constituiu-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica. Resultados: a morte encefálica é uma síndrome inflamatória que pode rapidamente produzir alterações deletérias nos órgãos dos potenciais doadores. O adequado conhecimento da complexa fisiopatologia que envolve a morte encefálica é de fundamental importância para que haja uma atuação eficiente por parte da equipe de saúde, especialmente do enfermeiro, na identificação e na manutenção do potencial doador, o que certamente contribui para o aumento de órgãos captados, além da redução das taxas de disfunção primária dos enxertos transplantados. Considerações finais: esse estudo ressaltou a importância da atuação do enfermeiro na identificação do potencial doador de órgãos e na manutenção fisiológica deste, bem como abordou os conhecimentos técnico-científicos das possíveis alterações fisiopatológicas resultantes da morte encefálica que devem fazer parte do saber desse profissional para o desempenho de sua prática assistencial.

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ARTIGOS ORIGINAIS