ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA NA DISMENORREIA PRIMÁRIA EM MULHERES JOVENS

Autores

  • Maria Carolina Torrilhas
  • Rafaela Dresch
  • Yngrid Haiany Monteiro de Oliveira Navarro
  • Márcia Rosângela Buzanello
  • Gladson Ricardo Flor Bertolini Universidade Estadual do Oeste do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.13037/ras.vol15n54.4824

Palavras-chave:

Dismenorreia, estimulação elétrica nervosa transcutânea, escala visual analógica, medição da dor

Resumo

Introdução: A dismenorreia caracteriza-se pela dor abdominopélvica antes ou durante o período menstrual. Dor cíclica que pode ser acompanhada por cefaleia, vômito, tontura, sensação de inchaço, entre outros sintomas. Objetivo: Analisar o efeito analgésico da estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) na dismenorreia primária em jovens nulíparas. Métodos: Participaram do estudo vinte voluntárias, com idade entre 18 e 26 anos. As participantes foram separadas aleatoriamente em dois grupos: grupo placebo (GP, n=10) e grupo tratamento (GT, n=10). A avaliação da dor foi realizada por meio da escala visual analógica (EVA) e do questionário de dor de McGill. O procedimento diário teve duração de 30 minutos, frequência de 100Hz e duração de pulso 200?s, intensidade forte, porém, confortável. Resultados: A redução média dos índices de dor foi maior para GT, porém ambos apresentaram redução significativa. Conclusão: A TENS foi eficaz no tratamento da dor causada pela dismenorreia primária em jovens nulíparas, porém apenas ligeiramente diferente do placebo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Gladson Ricardo Flor Bertolini, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Laboratório de Estudo das Lesões e Recursos Fisioterapêuticos.

Referências

Osayande AS, Mehulic S. Diagnosis and initial management of dysmenorrhea. Am Fam Physician. 2014;89(5):341–6.

Peruzzo BCT, Ramalho LS, Figueiredo MR, Alfieri FM. Benefícios sobre a intensidade da dor, qualidade de vida e incapacidade de mulheres com dismenorreia subemetidas a exercícios gerais versus método Pilates: estudo-piloto. ABCS Heal Sci. 2015;40(1):6–10.

Iacovides S, Avidon I, Baker FC. What we know about primary dysmenorrhea today: A critical review. Hum Reprod Updat. 2015;21(6):762–78.

Ju H, Jones M, Mishra G. The prevalence and risk factors of dysmenorrhea. Epidemiol Rev. 2014;36(1):104–13.

Kannan P, Claydon LS. Some physiotherapy treatments may relieve menstrual pain in women with primary dysmenorrhea: A systematic review. J Physiother. 2014;60(1):13–21.

Ortiz MI, Cortés-Márquez SK, Romero-Quezada LC, Murguía-Cánovas G, Jaramillo-Díaz AP. Effect of a physiotherapy program in women with primary dysmenorrhea. Eur J Obs Gynecol Reprod Biol. 2015;194:24–9.

Gerzson LR, Padilha JF, Braz MM, Gasparetto A. Physiotherapy in primary dysmenorrhea: literature review. Rev Dor. 2014;15(4):290–5.

Claydon LS, Chesterton LS, Barlas P, Sim J. Dose-specific effects of transcutaneous electrical nerve stimulation (TENS) on experimental pain. A systematic review. Clin J Pain. 2011;27(7):635–47.

Doucet BM, Lam A, Griffin L. Neuromuscular electrical stimulation for skeletal muscle function. Yale J Biol Med. 2012;85(2012):201–15.

Pimenta CA de M, Teixeira MJ. Questionário de dor McGill: proposta de adaptação para a língua portuguesa. Rev Bras Anestesiol. 1997;47(2):177–86.

Balbi C, Musone R, Menditto A, Di Prisco L, Cassese E, D’Ajello M, et al. Influence of menstrual factors and dietary habits on menstrual pain in adolescence age. Eur J Obs Gynecol Reprod Biol. 2000;91(2):143–8.

Nunes JMO, Rodrigues JA, Moura MSF, Batista SRC, Coutinho SKSF, Hazime FA, et al. Prevalence of dysmenorrhea in university students and its relation to school absenteism, physical exercise and use of medicines. Rev Bras Promoc Saude. 2013;26(3):374–9.

Chen CX, Kwekkeboom KL, Ward SE. Self-report pain and symptom measures for primary dysmenorrhoea: A critical review. Eur J Pain. 2015;19(3):377–91.

Milsom I, Hedner N, Mannheimer C. A comparative study of the effect of high-intensity transcutaneous nerve stimulation and oral naproxen on intrauterine pressure and menstrual pain in patients with primary dysmenorrhea. Am J Obs Gynecol. 1994;170(1 Pt 1):123–9.

Oliveira RGCQ De, Silva JC, Almeida AF De, Araújo RC De, Pitangui ACR. TENS de alta e baixa frequência para dismenorreia primária: estudo preliminar. ConscienteiaSaude. 2012;11(1):149–58.

Lundeberg T, Bondesson L, Lundstrom V. Relief of primary dysmenorrhea by transcutaneous electrical nerve stimulation. Acta Obs Gynecol Scand. 1985;64(6):491–7.

Wang S-F, Lee J-P, Hwa H-L. Effect of transcutaneous electrical nerve stimulation on primary dysmenorrhea. Neuromodulation. 2009;12(4):302–9.

Lauretti GR, Oliveira R, Parada F, Mattos AL. The new portable transcutaneous electrical nerve stimulation device was efficacious in the control of primary dysmenorrhea cramp pain. Neuromodulation. 2015;18(6):522–7.

Lee B, Hwa S, Kim K, Chang W, Hong J, Ryeol J, et al. Efficacy of the device combining high-frequency transcutaneous electrical nerve stimulation and thermotherapy for relieving primary dysmenorrhea: a randomized, single-blind, placebo-controlled trial. Eur J Obs Gynecol Reprod Biol. 2015;194:58–63.

Rocha MG, Coelho R. Placebo - compreender a cura pelo nada. Rev Port Psicossomática. 2003;5(2):141–54.

Downloads

Publicado

2017-12-22

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS