LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA: ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS ATUAIS E MECANISMOS DE RESISTÊNCIA CHRONIC MYELOGENOUS LEUKEMIA: UP-TO-DATING THERAPEUTIC STRATEGIES AND ITS RESISTANCE MECHANISMS
DOI:
https://doi.org/10.13037/rbcs.vol1n2.728Palavras-chave:
leucemia, mecanismos de resistência, bcr-abl, STI-571, hidroxiuréia, bussulfan, interferon alfa.Resumo
A Leucemia Mielóide Crônica (LMC) foi o primeiro processo neoplásico associado com uma anormalidade genética adquirida, a translocação entre os cromossomos 9 e 22 resultando no cromossomo Philadelphia. A consequência dessa translocação é o surgimento de um gene híbrido, o bcr-abl, que é traduzido em uma protéina de fusão, a BCR-ABL. Essa oncoproteína apresenta atividade tirosina quinase aumentada e é responsável pelo processo oncogênico caracterizado por inibição da apoptose celular, modificações na matriz extracelular e alterações na sinalização celular.
O regime quimioterápico para o tratamento dessa doença apresenta caráter paliativo, sendo que, muitos pacientes não respondem adequadamente ou após algum tempo do tratamento passam a apresentar uma resposta pouco satisfatória. A falha na resposta tem sido associada a mecanismos de resistência celular, dentre esses mecanismos a expressão do fenótipo de resistência a múltiplos fármacos. A expressão dos genes MDR1 (multidrug resistance gene 1), MRP1 (multidrug resistance associated protein 1) e LRP (lung resistance protein/major vault protein) já foi descrita e associada com a falha na resposta aos quimioterápicos.
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