Esta é uma versão desatualizada publicada em 2021-10-02. Leia a versão mais recente.

Qualidade de vida de pacientes acometidos por acidente vascular cerebral

Autores

DOI:

https://doi.org/10.13037/ras.vol19n69.7739

Palavras-chave:

Acidente Vascular Cerebral, Qualidade de Vida, Fatores de Risco

Resumo

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma doença grave, suas sequelas podem comprometer a qualidade de vida das pessoas acometidas. Objetivo: Analisar a qualidade de vida de pacientes acometidos por AVC. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório do tipo transversal, com amostra composta por pacientes acometidos por AVC de ambos os sexos, com idade acima de 21 anos. Foram aplicados os questionários: Mini-Exame do estado mental (MEEM), Sociodemográfico e o Medical Outcomes Short-Form 36-item Health Survey (SF-36). Resultados: 20 pacientes estavam em atendimento, desses apenas 15 atingiram a pontuação necessária no MEEM para entrar na pesquisa. 9 (60,0%) eram do sexo masculino e 6 (40,0%) do sexo feminino, com idade igual ou superior a 60 anos, com faixas etárias de 60 a 69 anos 6 (40,0%) e 71 a 79 anos 2 (13,3%), em relação à raça, a branca e a parda se igualaram com 7 (46,7%), ao tipo de AVC observou-se que 11 (73,3%) dos pacientes sofreram AVC Isquêmico e 4 (26,7%) AVC Hemorrágico. Sobre o tempo de ocorrido do AVC, 12 (80%) tinham tido há mais de 1 ano. Foram observados baixos escores em todos os domínios da SF-36, principalmente nos aspectos físicos (26,66), capacidade funcional (43,33), e aspectos emocionais (41,93). Conclusão: Foi observado o comprometimento na percepção da Qualidade de Vida (QV) com valores baixos de todos os domínios, principalmente nos aspectos físicos, emocionais e capacidade funcional, com maior frequência em pacientes com diagnóstico clínico de AVC do tipo isquêmico, com igual ou superior a 60 anos de gênero masculino

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

World Health Organisation. A clear message emerges from this report: unless immediate action is taken globally, the neurological burden is likely to become an even more serious threat to public health. World Heal Organ. 2015.

https://www.who.int/mental_health/neurology/chapter_4_neuro_disorders_public_h_challenges.pdf

Asplund K, Sukhova M, Wester P, Stegmayr B. Diagnostic procedures, treatments, and outcomes In stroke patients admitted to different types of hospitals. Stroke. 2015;46(3):806–12. https://www.ahajournals.org/doi/pdf/10.1161/STROKEAHA.114.007212

Araújo JP, Darcis JVV, Tomas AVC, Centro. Tendência da Mortalidade por Acidente Vascular Cerebral no Município de Maringá, Paraná entre os Anos de 2005 a 2015. Int J Cardiovasc Sci. 2017;50(18):590–1. http://dx.doi.org/10.5935/2359-4802.20170097

Castro HHG, Alencar AP, Benseñor IM, Lotufo PA, Goulart AC. Multimorbidities are associated to lower survival in Ischaemic stroke: Results from a Brazilian stroke cohort (EMMA Study). Cerebrovasc Dis. 2017;44(3–4):232–9. https://doi.org/10.1159/000479827

Fleck MPA, Lousada S, Xavier M, Chachamovich E, Vieira G, Santos L, et al. Aplicação da versão em português do instrumento de avaliação de qualidade de vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-100). Rev Saude Publica. 1999;33(2):198–205. https://doi.org/10.1590/S0034-89101999000200012

Canuto MÂ, Nogueira LT. Stroke and quality of life: an integrative review. Rev Pesqui Cuid é Fundam Online. 2015;7(2):2561–8. https://doi.org/10.9789/2175-5361.2015.v7i2.2561-2568

Rangel ESS, Belasco AGS, Diccini S. Qualidade de vida de pacientes com acidente vascular cerebral em reabilitação. ACTA Paul Enferm. 2013;26(2):205–12. https://doi.org/10.1590/S0103-21002013000200016

Bertolucci PHF, Brucki SMD, Campacci SR, Juliano Y. O Mini-Exame do Estado Mental em uma população geral: impacto da escolaridade. Arq Neuropsiquiatr. 1994;52(1):01–7. https://doi.org/10.1590/s0004-282x2003000500014

Brucki SMD, Nitrin R, Caramelli P, Bertolucci PHF, Okamoto IH. Suggestions for utilization of the mini-mental state examination in Brazil. Arq Neuropsiquiatr. 2003;61(3 B):777–81. https://www.scielo.br/pdf/anp/v61n3B/17294.pdf

Moreira C. Ciclos de vida. Vol. 2, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. 2014. https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=525

Ciconelli RM, Ferraz MB, Santos W, Meinão I, Quaresma MR. Tradução para a língua portuguesa e validação do questionário genérico de avaliação de qualidade de vida SF-36 (Brasil SF-36) [Internet]. Vol. 39, Revista Brasileira De Reumatologia. 1999. p. 143–50. https://www.ufjf.br/renato_nunes/files/2014/03/Valida%25C3%25A7%25C3%25A3o-do-Question%25C3%25A1rio-de-qualidade-de-Vida-SF-36.pdf

Mayo NE, Wood-Dauphinee S, Côté R, Durcan L, Carlton J. Activity, participation, and quality of life 6 months poststroke. Arch Phys Med Rehabil. 2002;83(8):1035–42. http://dx.doi.org/10.1053/apmr.2002.33984

Makiyama TY, Battisttella LR, Litvoc J, Martins LC. Estudo sobre a qualidade de vida de pacientes hemiplégicos por acidente vascular cerebral e de seus cuidadores. Acta Fisiátrica [Internet]. 2004;11(3):106–9. http://dx.doi.org/10.5935/0104-7795.20040004

Patel MD, Tilling K, Lawrence E, Rudd AG, Wolfe CDA, McKevitt C. Relationships between long-term stroke disability, handicap and health-related quality of life. Age Ageing. 2006;35(3):273–9. http://dx.doi.org/10.1093/ageing/afj074

De Oliveira MR, Orsini M. Quality of life scales for Brazilian stroke patients. Rev Neurociencias. 2009;17(3):255–62. https://doi.org/10.34024/rnc.2009.v17.8550 Silva FVM, Oliveira ABC, Brito CB, Sousa FDS, Maia EM, Silva JVP, Ferreira WSB, Nunes PPB

Revista de Atenção à Saúde | São Caetano do Sul, SP | v. 19 | n. 69 | p. 317-327 | jul./set. 2021 | ISSN 2359-4330

Ramos-Lima MJM, Brasileiro I de C, de Lima TL, Braga-Neto P. Quality of life after stroke: Impact of clinical and sociodemographic factors. Clinics. 2018;73:1–7.

https://doi.org/10.6061/clinics/2017/e418

Barella RP, Duran V de AA, Pires AJ, Duarte R de O. Perfil do atendimento de pacientes com acidente vascular cerebral em um hospital filantrópico do sul de santa catarina e estudo de viabilidade para implantação da unidade de AVC. Arq Catarinenses Med [Internet]. 2019;48(1):131–43. http://www.acm.org.br/acm/seer/index.php/arquivos/article/view/432/334

Da Silva PLN, Dos Santos LS, Ribeiro DDD, Guimarães HDG, Esteves KAF, Alves ECS, et al. Análise da prevalência de acidente vascular encefálico em pacientes assistidos por uma instituição hospitalar. JMPHC | J Manag Prim Heal Care. 2018;9:1–15. https://doi.org/10.14295/jmphc.v9i0.333

Pacheco FT, Littig IA, Gagliardi RJ, Da Rocha AJ. Multidetector computed tomography angiography in clinically suspected hyperacute ischemic stroke in the anterior circulation: An etiological workup in a cohort of Brazilian patients. Arq Neuropsiquiatr. 2015;73(5):408–14. https://doi.org/10.1590/0004-282X20150034

Carvalho IA. Fatores de risco do acidente vascular encefálico. Rev Científica da FASETE. 2016;2(1):180–94. https://doi.org/10.16891/2317.434X.134

Ribeiro K, Neves R, Brito G, Morais J, Lucena E, Medeiros J. Perfil de Usuários Acometidos por Acidente Vascular Cerebral Adscritos à Estratégia Saúde da Família em uma Capital do Nordeste do Brasil. Rev Bras Ciências da Saúde. 2012;16(2):35–44. https://doi.org/ 10.4034/rbcs.2012.16.s2.05

Carvalho MIF, Delfino JAS, Pereira WMG, Matias EFSS. Acidente vascular cerebral: dados clínicos e epidemiológicos de uma clínica de fisioterapia do sertão nordestino brasileiro. Rev Interfaces Saúde, Humanas e Tecnol. 2015;2(6):1–6. http://dx.doi.org/10.16891/2317.434X.134

Almeida SRM. Análise epidemiológica do acidente vascular cerebral no Brasil. Rev Neurociencias. 2012;20(4):481–2. doi: https://doi.org/10.4181/RNC.2012.20.483ed.2p

Langhorne P, Bernhardt J, Kwakkel G. Stroke rehabilitation. Lancet [Internet]. 2011;377(9778):1693–702. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(11)60325-5

Ovbiagele B, Bath PM, Cotton D, Vinisko R, Diener HC. Obesity and recurrent vascular risk after a recent ischemic stroke. Stroke. 2011;42(12):3397–402. https://doi.org/10.1161/STROKEAHA.111.624957

Mendonça LB de A, Lima FET, Oliveira SKP de. Acidente vascular encefálico como complicação da hipertensão arterial: quais são os fatores intervenientes? Esc Anna Nery. 2012;16(2):340–6. https://doi.org/10.1590/s1414-81452012000200019.

Martins EDRC. Estudo epidemiológico sobre Acidente Vascular Encefálico em uma Clínica Escola de Fisioterapia. Rev saúde pública do Paraná.2016;17(1):32–8. http://www2.unicentro.br/defisio/files/2015/07/Estudoepidemiol%C3%B3gico-sobre-Acidente-Vascular-Encef%C3%A1lico-em-uma-Cl%C3%ADnica-Escola-de-Fisioterapia.pdf

Costa TF da, Gomes TM, Viana LR de C, Martins KP, Costa KN de FM. Acidente vascular encefálico: características do paciente e qualidade de vida de cuidadores. Rev Bras Enferm. 2016;69(5):933–9. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2015-0064

Andersen KK, Olsen TS. The obesity paradox in stroke: Lower mortality and lower risk of readmission for recurrent stroke in obese stroke patients. Int J Stroke. 2015;10(1):99–104. https://doi.org/10.1111/ijs.12016

Scalzo PL, De Souza ES, Moreira AGDO, Vieira DAF. Qualidade de vida em pacientes com acidente vascular cerebral: Clínica de fisioterapia Puc Minas Betim. Rev Neurociencias. 2010;18(2):139–44. https://doi.org/10.34024/rnc.2010.v18.8480

Gabriele Tainá da Silva F de OY. Dor, desempenho funcional e qualidade de vida após o acidente vascular encefálico. Cent Univ do Sul Minas. 2017;1(1):1–37. http://192.100.247.84/bitstream/prefix/1128/1/TCC_ves%c3%a3ofinal_Gabi%2004.11.17.pdf

Publicado

2021-10-02

Versões