PREVALÊNCIA DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA FEMININA EM UM GRUPO DE PACIENTES DO AMBULATÓRIO DE GINECOLOGIA DO CENTRO DE AÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER – CAISM, DE SÃO CAETANO DO SUL PREVALENCE OF FEMALE URINARY INCONTINENCE IN A GROUP OF PATIENTS OF THE GYNEC

Authors

  • Rosana Maria Rosa USCS
  • Juliana Aparecida Boaretto USCS

DOI:

https://doi.org/10.13037/rbcs.vol7n19.334

Keywords:

incontinência urinária, prevalência, qualidade de vida.

Abstract

Este estudo objetivou identificar e quantificar a prevalência de incontinência urinária (IU) e o grau de incômodo da perda urinária na vida diária de um grupo de mulheres, pacientes do Ambulatório de Ginecologia do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism), de São Caetano do Sul. Primeiramente, foi aplicado um questionário para identificar sintomas de perda urinária; quando a resposta era positiva, passava-se à aplicação do questionário de qualidade de vida validado “International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form” (Iciq-SF). Ao final da entrevista, foi entregue um folheto informativo de cunho educativo com informações sobre a IU e a importância da busca por tratamento adequado. Todas as pacientes assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido. Foram entrevistadas 102 mulheres (46 ± 12 anos), das quais 60% (n = 61) apresentaram IU. Um total de 69% (n = 42) das mulheres incontinentes não procurou atendimento médico, sendo que os motivos relatados foram diversos: o mais apontado (38%) foi que acreditavam que esta era uma condição normal do envelhecimento; 17% não se lembravam de relatar o problema ao médico durante a consulta; e 10% relataram vergonha, dentre outros. Em relação à interferência da IU na vida diária, 21% (n = 13) das mulheres incontinentes pontuaram valor máximo de incômodo. Concluiu-se que a IU exerce impacto negativo na qualidade de vida dessas mulheres, que existe uma alta prevalência de IU no grupo estudado, com percentual elevado de mulheres que não relatam sua condição para o profissional da saúde, na maioria das vezes devido a uma baixa valorização dos sintomas ou por acreditarem ser uma condição normal do envelhecimento

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ARTIGOS ORIGINAIS