OS EFEITOS DE UM PROGRAMA DE ATIVIDADE FÍSICA NA PRESSÃO ARTERIAL E FREQUÊNCIA CARDÍACA DE PACIENTES HIPERTENSOS E DEFICIENTES FÍSICOS

Authors

  • Laila Cristina Moreira Damázio UFSJ/DEPARTAMENTO DE MEDICINA/CDB
  • Gustavo Ribeiro de Souza Filho UFSJ/MEDICINA/CDB
  • Amanda Chinellato de Lima Pereira UFSJ/MEDICINA/CDB
  • Thaís Lany de Oliveira Leão UFSJ/MEDICINA/CDB
  • Lívia Candian Ferreira UFSJ/MEDICINA/CDB
  • Felipe Nunes Mourão UFSJ/MEDICINA/CDB

DOI:

https://doi.org/10.13037/ras.vol17n59.5836

Keywords:

Hipertensão, Pessoas com Deficiência, Pressão Arterial, Frequência Cardíaca, Exercício.

Abstract

Objetivo: Investigar os efeitos de um programa de atividade física, com intensidade moderada, na pressão arterial e frequência cardíaca dos pacientes com deficiência física e hipertensão arterial em um município do interior de Minas Gerais/Brasil. Métodos: Foram utilizados 21 pacientes, sendo 11 do gênero feminino e 10 do gênero masculino. Desses, 6 são hipertensos e 9 deficientes físicos. Os dados foram coletados todos os dias antes do paciente realizar o exercício físico e após a realização do mesmo, sendo aferida sua pressão arterial e frequência cardíaca nos dois momentos. O programa de atividade física, ocorreu em uma academia adaptada, onde os pacientes exercitavam 3 vezes por dia, durante 50 minutos, por 6 meses. Em seguida, os valores foram analisados com auxílio do programa GraphPad Prism 5.0, utilizando o teste estatístico t-student e ANOVA. Resultados: Os dados demonstraram que ocorreu redução da pressão sistólica e frequência cardíaca de todos os pacientes após a prática de exercícios físicos. Quando analisados isoladamente, os grupos de idosos sem comorbidades e deficientes apresentaram uma melhora na pressão sistólica antes do exercício, enquanto o grupo de hipertensos apresentou melhora da pressão sistólica após a atividade física. Já a frequência cardíaca dos hipertensos apresentou uma queda após o exercício físico. Conclusão: O presente estudo demonstra que um programa de atividade física moderado foi eficaz para a redução dos níveis pressóricos e da frequência cardíaca de indivíduos hipertensos e com deficiência.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Contessa NRK. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa – espaço e possibilidades no hospital universitário Polydoro Ernani de São Thiago. Universidade Federal de Santa Catarina: Florianópolis, 2010.

Lima-Costa MF, Veras R. Saúde pública e envelhecimento. Cad. Saúde Pública. 2003 mai-jun; 19(3):700-701.

Daut CVG. Fatores de risco de Doenças Crônicas Não Transmissíveis em uma comunidade universitária do Rio Grande do Sul do Brasil. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Porto Alegre; 2013.

Brasil. Ministério da Saúde. 57,4 milhões de brasileiros têm pelo menos uma doença crônica. Brasília: Ministério da Saúde; 2014.

Nobrega ACL, Freitas EV, Oliveira MAB, Leitão MB, Lazzoli JK, Nahas RM, et al. Posicionamento oficial da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia: atividade física e saúde no idoso. Rev Bras Med Esporte. 1999; 5(6): 207-211.

Guyton AC, Hall JE. Tratado de Fisiologia Médica. 11 ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2006.

Porto CC. Semiologia Médica. 7 ed. Guanabara Koogan; 2013.

Laterza MC, Rondon MUPB, Negrão CE. Efeitos do Exercício Físico Aeróbio na Hipertensão Arterial. Rev Soc Card Rio Grande do Sul. 2006 Set/Out/Nov/Dez; XV(9): 1-8.

Goessler KF, Martins-Pinge MC, Cunha NV, Karlen-Amarante M, Polito MD. Hipertensão arterial e exercício físico aeróbio. Medicina (Ribeirão Preto) 2015;48(1):87-98.

Monteiro LH, Rolim LMC, Squinca DA, Silva FC, Ticianeli CCC, Amaral SL et al. Efetividade de um programa de exercícios no condicionamento físico, perfil metabólico e pressão arterial de pacientes hipertensos. Rev Bras Med Esporte. 2007 Mar/Abr; 13(2): 107-112.

Negrão CE, Rondon MUPB. Exercício físico, hipertensão e controle barorreflexo da pressão arterial. Rev Bras Hipertens. 2001 janeiro/março; 8(1): 89-96.

Published

2019-05-24