Álcool e outras drogas e a implantação da política de redução de danos no Brasil: Revisão narrativa

Autores

  • Zaira Letícia Tisott Universidade Federal de Santa Maria (UFSM/RS)
  • Leila Mariza Hildebrandt Universidade Federal de Santa Maria (UFSM/RS)
  • Marinês Tambara Leite Universidade Federal de Santa Maria (UFSM/RS) - Campus de Palmeira das Missões/RS.
  • Ricardo Vianna Martins Universidade Federal de Santa Maria (UFSM/RS) - Campus de Palmeira das Missões/RS.
  • Susane Flôres Cosentino Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) - Campus de Palmeira das Missões/RS.

DOI:

https://doi.org/10.13037/rbcs.vol13n43.2730

Resumo

Introdução: O uso de substâncias psicoativas sempre fez parte na história da humanidade, de diferentes formas e em diversos contextos culturais. Para tanto, políticas de redução de danos se constituem em estratégias de intervenção. Objetivo: Analisar artigos publicados online em periódicos nacionais, no período de 2006 a 2012, relativos às políticas de redução de danos no Brasil e a maneira como estas vêm sendo implantadas. Método: Trata-se de uma revisão narrativa. A busca bibliográfica foi desenvolvida na Biblioteca Virtual de Saúde, disponíveis pela Base de dados de Enfermagem e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e pela Biblioteca Virtual Coleção Scientific Eletronic Library Online. Foram incluídos na pesquisa artigos originais, texto na íntegra, disponível em suporte eletrônico. Os dados foram analisados seguindo-se os preceitos da análise de conteúdo temática. Foram selecionados nove artigos originais, cujas informações foram agrupadas em dois temas. Resultados e discussão: Destacam-se desafios para a organização e implantação da política de redução de danos, relacionados às equipes de saúde, gestores municipais e sociedade, devido ao medo, preconceito e falta de interesse pela temática. Notam-se modificações referentes à metodologia de trabalho e a necessidade de discussão acerca da redução de danos em diferentes espaços de atenção. Conclusão: O trabalho de redução de danos deve ser realizado por toda a equipe, sendo necessário a corresponsabilização e protagonismo do usuário de álcool e outras drogas na sua construção.

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Biografia do Autor

Zaira Letícia Tisott, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM/RS)

Enfermeira, Residente no Programa de Residência Multiprofissional Integrada em Saúde Mental. Universidade Federal de Santa Maria (UFSM/RS).

Leila Mariza Hildebrandt, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM/RS)

Enfermeira, Mestre em Enfermagem Psiquiátrica pela EERP/USP, Doutoranda pelo Programa Dinter Novas Fronteiras (UFSM/UNIFESP/UFRJ), Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM/RS) - Campus de Palmeira das Missões.

Marinês Tambara Leite, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM/RS) - Campus de Palmeira das Missões/RS.

Enfermeira, Doutora em Gerontologia Biomédica pela PUCRS, Docente Adjunto da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM/RS) - Campus Palmeira de Missões. Tutora do Grupo PET Enfermagem UFSM/Campus Palmeira de Missões.

Ricardo Vianna Martins, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM/RS) - Campus de Palmeira das Missões/RS.

Psicólogo, Doutor em Psicologia pela PUCRS, Docente Adjunto da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM/RS) - Campus Palmeira das Missões. Tutor do Grupo PET Saúde/Redes, do Ministério da Saúde, linha Saúde Mental;

Susane Flôres Cosentino, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) - Campus de Palmeira das Missões/RS.

Enfermeira, Mestre em Enfermagem pela UFSM, Doutoranda pelo Programa Dinter Novas Fronteiras (UFSM/UNIFESP/UFRJ), Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) - Campus de Palmeira das Missões.

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Publicado

2015-03-16

Edição

Seção

ARTIGOS DE REVISÃO