EVOLUÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL DE MULHERES INSTITUCIONALIZADAS E NÃO-INSTITUCIONALIZADAS EVOLUTION OF FUNCTIONAL CAPACITY OF INSTITUTIONALIZED AND NON-INSTITUTIONALIZED WOMEN
DOI:
https://doi.org/10.13037/rbcs.vol6n18.348Palabras clave:
capacidade funcional, mulheres, atividade básica de vida diária, atividade instrumental de vida diária, institucionalização.Resumen
A capacidade funcional pode ser definida como a condição que o indivíduo tem de se manter independente, conduzindo sua própria vida e decidindo sobre suas atitudes, isto é, utilizando as habilidades que ele tem para desempenhar suas atividades do dia-a-dia. Foi realizado um estudo longitudinal, no período de dezembro de 2006 a outubro de 2008, com o objetivo de acompanhar e comparar a evolução da capacidade funcional de 20 mulheres institucionalizadas e 20 não-institucionalizadas, e relacionar a capacidade funcional destas mulheres ao risco de óbito. Essas pacientes foram avaliadas por meio de dois instrumentos de avaliação da capacidade funcional, o índice de Katz, que avalia as atividades básicas de vida diária (ABVD), e o índice de Lawton, para as atividades instrumentais de vida diária (AIVD). Os resultados obtidos mostraram que as mulheres institucionalizadas apresentam menor capacidade funcional em relação às não-institucionalizadas, tanto para as ABVD como principalmente para as AIVD, ocorrendo, neste período, três óbitos. Vale ressaltar que, apesar de as mulheres nãoinstitucionalizadas serem mais independentes na realização das ABVD e AIVD, verificou-se, durante o período avaliado, um declínio funcional da continência vesical e anal neste grupo. O presente estudo permitiu concluir que, no grupo estudado, as mulheres institucionalizadas apresentaram uma pior condição funcional, o que pode aumentar o risco de óbito, quando comparadas às mulheres não-institucionalizadas. São necessários novos estudos longitudinais para verificar a evolução da capacidade funcional em períodos mais longos de tempo.Descargas
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