CORRELAÇÃO ENTRE VARIÁVEIS ANTROPOMÉTRICAS E TEMPO DE MENARCA EM MENINAS PÚBERES, JOGADORAS DE HANDEBOL CORRELATION BETWEEN ANTHROPOMETRIC VARIABLES AND TIME OF MENARCHE IN FEMALE PUBESCENT HANDBALL PLAYERS

Autores

  • Estefânia Granero Alves Universidade Municipal de São Caetano do Sul – USCS
  • Odair Ferreira Borges Universidade Municipal de São Caetano do Sul – USCS
  • Denise de Oliveira Alonso Universidade Municipal de São Caetano do Sul – USCS

DOI:

https://doi.org/10.13037/rbcs.vol6n17.360

Palavras-chave:

menarca, maturação sexual, handebol.

Resumo

A adequação da intensidade de exercício físico para adolescentes é controversa, pois se acredita que o treinamento intenso possa neutralizar os benefícios do exercício físico. O objetivo deste estudo foi verificar a correlação entre variáveis antropométricas e tempo de menarca de 21 meninas púberes, jogadoras de handebol. Foram anotados os seguintes dados: idade e tempo de menarca. Foram medidos os elementos subsecutivos: massa corporal (kg), estatura (cm), dobras cutâneas tricipital e subescapular (mm), diâmetros biestilóide e biepicondiliano do fêmur (mm). Foram calculados os índices subseqüentes: massas de gordura, óssea, residual e muscular e seus percentuais em relação à massa corporal total, além do índice de massa corpórea (IMC) e de IMC para idade (IMC/I). Foi utilizado o coeficiente de correlação linear de Pearson (p < 0,05). As meninas tinham 12,6 ± 1,2 anos e treinavam duas horas/dia, quatro vezes/ semana, há 6-42 meses. Cinco delas não haviam atingido a menarca. Não foi observada diferença na idade entre essas meninas e as que já haviam menstruado (11,8 ± 1,6 vs. 12,8 ± 1,0 anos, p = 0,115). Uma menina teve IMC/I acima do 95º percentil e três, entre o 85º e o 95º percentis. O tempo de menarca correlacionou-se positivamente com a massa corporal (r = 0,651; p = 0,001), com o IMC (r = 0,630; p = 0,002), com o somatório das dobras cutâneas (r = 0,584; p = 0,006) e com o percentual de gordura (r = 0,597; p = 0,004). O tempo de menarca apresentou correlação negativa com o percentual de massa muscular (r =-0,458; p = 0,037) e o percentual de massa óssea (r = -0,707; p = 0,000). As variáveis antropométricas apresentaram comportamento compatível à evolução maturacional de meninas. O treinamento realizado parece não interferir negativamente no desenvolvimento dessas meninas.

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ARTIGOS ORIGINAIS