Motivos para o atraso no calendário vacinal de crianças em uma unidade básica de saúde no Sul do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.13037/ras.vol14n49.3625Palabras clave:
saúde pública, saúde da criança, vacinasResumen
Introdução: As vacinas atuam em prevenção, controle e erradicação de doenças imunopreveníveis. Entretanto, destacam-se inúmeras dificuldades quanto ao cumprimento do calendário vacinal em crianças. Objetivo: Identificar os motivos que levam para o não cumprimento do calendário básico vacinal em crianças de até 24 meses em uma Unidade Básica de Saúde com Estratégia de Saúde da Família em um município da região Sul do Brasil. Métodos: Trata-se de estudo descritivo com abordagem quantitativa. Utilizou-se como instrumento de pesquisa um formulário pré-codificado que fornece informações importantes sobre a população atendida. Os dados coletados foram digitados no Programa EpiData 3.01 e analisados pelo mesmo software. Resultados: Constatou-se que as crianças do sexo masculino possuem maior prevalência com relação ao atraso vacinal; quanto aos responsáveis pelas crianças, foi evidenciado que a maioria são mulheres e que uma considerável parcela é de adolescentes de ambos os sexos, predominando como estado civil o de solteiro. A vacina com maior percentual de atraso foi a inativada poliomielite, e as com menor percentual foram a tríplice viral, a tetraviral e a rotavírus. Quanto aos motivos de atraso vacinal, os principais foram determinados pela ausência de vacinas no serviço de saúde e pelo esquecimento por parte dos responsáveis pelas crianças. Conclusão: Constata-se a importância de a Unidade Básica de Saúde desenvolver estratégias a fim de cobrir o calendário vacinal infantil, com ênfase na busca ativa realizada pelos agentes comunitários em saúde e também nos registros dos imunobiológicos para melhor gestão dos insumos.
Descargas
Citas
Lemos EO, Pedrosa DR, Raniéri PSG, Pires ACA, Queiroz A.M. Avaliação do cumprimento do calendário de vacinação dos adolescentes de uma escola municipal. Adolesc Saúde. 2013 abr/jun;10(2):23-9.
Brasil. Ministério da Saúde. Programa Nacional de Imunizações. Brasília: Ministério da Saúde; 2003.
Brasil. Ministério da Saúde. Informe técnico da introdução da vacina inativada poliomielite. Brasília: Ministério da Saúde; 2012.
Brasil. Ministério da Saúde. Manual de normas e procedimentos para vacinação. Brasília: Ministério da Saúde; 2014.
Brasil. Ministério da Saúde. Informe técnico de introdução da vacina pneumocócica 10-valente. Brasília: Ministério da Saúde; 2010.
Brasil. Ministério da Saúde. Informe técnico de introdução da vacina tetraviral. Brasília: Ministério da Saúde; 2013.
Rocha R, Sampaio MJ, Pereira CA, Liberal I. Factores associados ao não cumprimento do Programa Nacional de Vacinação e das vacinas pneumocócica conjugada heptavalente e contra o rotavírus. Acta Pediatr Por. 2010;41(5):195-200.
Pereira DR, Mathias TAF, Soares DFPP, Carvalho WO. Cobertura vacinal em crianças de 12 a 23 meses de idade: estudo exploratório tipo Survey. Rev Eletr Enf. 2009;11(2):360-7.
Ramos CF, Paixão JGM, Danza FCS, Silva AMP, Caçador DF, Dias VDV, et al. Cumprimento do calendário de vacinação de crianças em uma unidade de saúde da família. Revista Pan-Amaz Saúde. 2010;1(2):55-60.
Carneiro SMM, Lessa SS, Guimarães JAL, Loepert MM, Silva DB. Cobertura vacinal real do esquema básico para o primeiro ano de vida. Rev Bras Med Fam Comunidade. 2012;7(23):100-7.
Colombe RM, Fossa AM. Oportunidades perdidas para a vacinação de menores de 1 ano. Anais do 19º Congresso de Iniciação Científica; Piracicaba; 2011.
Carneiro SG, Ribeiro TT, Cardoso MDT, Strapasson JF, Costa AFB, Guina FD. Avaliação da cobertura vacinal em crianças de 2 meses a 5 anos na Estratégia Saúde da Família. Cadernos UniFOA. 2013;22:63-72.
Bau, TL. Cobertura de vacinação em crianças menores de um ano de idade em uma unidade de saúde de Nova Hartz/RS. Nova Hamburgo. Trabalho de conclusão de curso – Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2012.
Andrade DRS, Lorenzini E, Silva EF. Conhecimento de mães sobre o calendário de vacinação e fatores que levam ao atraso vacinal infantil. Cogitare Enferm. 2014 jan/mar;19(1):94-100.
Tertuliano GC, Stein AT. Atraso vacinal e seus determinantes: um estudo em localidade atendida pela Estratégia Saúde da Família. Ciênc Saúde Colet. 2011;16(2):523-30.
Lopes EG, Martins CBG, Lima FCA, Gaíva MAM. Situação vacinal de recém nascidos de risco e dificuldades vivenciadas pelas mães. Rev Bras Enferm. 2013;66(3):338-44.
Ribeiro MFM, Barbosa MA, Porto CC. Paralisia cerebral e síndrome de Down: nível de conhecimento e informação dos pais. Ciênc Saúde Colet. 2011;16(4):2099-106.
Santos LB, Barreto CCM, Silva FLS, Silva KCO. Percepção das mães quanto à importância da imunização infantil. Rev Rene. 2011 jul/set;12(3):621-6.
Guimarães TMR, Alves JGB, Tavares MMF. Impacto das ações de imunização pelo Programa Saúde da Família na mortalidade infantil por doenças evitáveis em Olinda, Pernambuco. Cad Saúde Pública. 2009;25(4):868-76.
Molina AC, Godoy I, Carvalho LR, Júnior ALC. Situação vacinal infantil e características individuais e familiares de São Paulo. Acta Sci Health Sci. 2007;29(2):99-106.
Aranda CMS. Oportunidades perdidas. In: Farhat CK, Carvalho, LY, Carvalho LHFR, Succi RCM. Imunizações: fundamentos e prática. 4ª ed. São Paulo: Atheneu; 2000.
Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília; 2012.
França ISX, Simplício DN, Alves FP, Brito VRS. Cobertura vacinal e mortalidade infantil em Campina Grande, PB, Brasil. Rev Bras Enferm. 2009;62(2):258-64.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Proposta de Política para Periódicos que oferecem Acesso Livre Adiado
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).