INCIDÊNCIA DE HELMINTÍASES EM CRIANÇAS COM IDADES ENTRE QUATRO E SEIS ANOS, RESIDENTES NA “COMUNIDADE JARDIM SANTO ANDRÉ” INCIDENCE OF HELMINTHIASIS IN CHILDREN AGED BETWEEN FOUR AND SIX YEARS-OLD THAT LIVES IN THE “COMUNIDADE JARDIM SANTO ANDRÉ”

Autores

  • Douglas Matos da Silva USCS
  • Luz Alcira Ávila Rincón Alves USCS
  • Dílson Correia Villela USCS
  • Paula Regina Knox de Souza USCS

DOI:

https://doi.org/10.13037/rbcs.vol6n16.371

Palavras-chave:

incidência, helmintíases, crianças, pré-escolares.

Resumo

Introdução: helmintíases constituem, atualmente, um problema de saúde pública e saneamento ambiental em países em desenvolvimento, devido a problemas como comprometimento de desenvolvimento físico e cognitivo, desnutrição, deficiências vitamínicas e anemia, principalmente em crianças em idade pré-escolar. Objetivo: verificar a incidência de helmintíases em crianças com idade pré-escolar, residentes na “Comunidade Jardim Santo André”, a fim de encaminhar aquelas que apresentarem helmintíases para tratamento e conscientizar a comunidade acerca do problema. Metodologia: após contato com chefes comunitários, foram distribuídos coletores Coprotest® aos responsáveis de crianças entre quatro e seis anos, residentes na comunidade e cadastradas no “Programa Leve Leite”. Uma semana depois, as amostras foram recolhidas, cadastradas e processadas de acordo com as instruções do fabricante. Os resultados foram entregues aos responsáveis, que receberam orientações básicas sobre as doenças. Resultados e discussão: apenas 53% dos 75 coletores entregues foram devolvidos com amostras, demonstrando falta de envolvimento dos responsáveis. Um coletor não possuía amostra suficiente, assim foram analisadas 39 amostras, sendo seis (15,4%) negativas, 16 (41,0%) positivas para uma espécie e 17 amostras (43,6%) positivas para mais de uma espécie. Os helmintos mais freqüentes foram Ancylostoma duodenale, Ascaris lumbricoides e Hymenolepis nana, independentemente do sexo e da idade da criança. Conclusão: em comunidades carentes, a intervenção por intermédio da identificação das helmintíases presentes na comunidade e de medidas educativas que conscientizem a população é essencial para melhorar a qualidade de vida, principalmente de crianças em idade pré-escolar, que apresentam maior risco de morbidade devido a helmintíases intestinais.

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ARTIGOS ORIGINAIS