Perfil clínico e socioeconômico de pacientes com insuficiência cardíaca

Autores/as

  • Omar Pereira de Almeida Neto Universidade Federal de Uberlândia
  • Cristiane Martins Cunha Universidade Federal de Uberlândia
  • Gabrielle Duarte Cravo Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • Brena Elisa de Paulo Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • Laís Teodoro Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • Vanessa Franco de Almeida Universidade de Uberaba
  • Leila Aparecida Kauchakje Pedrosa Universidade Federal do Triângulo Mineiro

DOI:

https://doi.org/10.13037/ras.vol14n50.3971

Palabras clave:

insuficiência cardíaca, perfil de saúde, cardiologia

Resumen

Introdução: Apesar das inovações tecnológicas em cardiologia, a insuficiência cardíaca (IC) ainda é sinônimo de alta morbimortalidade. Poucos estudos abordam as características clínicas e socioeconômicas como desfecho e ferramenta para manejo dessa cardiopatia, tampouco de diferentes etiologias de IC em conjunto. Objetivo: Descrever variáveis clínicas e socioeconômicas de pacientes com insuficiência cardíaca de diferentes etiologias e classes funcionais. Metodologia: Estudo transversal, quantitativo e descritivo, aprovado pelo comitê de ética local sob nº 833.007. Inicialmente, os autores realizaram a validação de face e conteúdo do questionário clínico e socioeconômico. Posteriormente, uma amostra de 91 indivíduos que estavam em acompanhamento ambulatorial em um hospital público responderam ao questionário por meio da técnica de entrevista, individualmente, em consultórios disponibilizados pelo serviço. Uma revisão nos prontuários ocorreu posteriormente à entrevista, para aumentar a fidelidade das respostas. Resultados: O sexo masculino (50,5%) predominou na amostra, sendo a maioria dos indivíduos casados (52,7%), aposentados (83,51%), com escolaridade entre 0-4 anos e renda maior que quatro salários mínimos (57,1%). A classe funcional I (35,2%) de etiologia isquêmica (46,2%) prevaleceu na amostra, assim como a hipertensão arterial sistêmica (88,5%) como principal comorbidade associada, e angioplastia (30,8%) como procedimento cirúrgico de maior prevalência. O perfil medicamentoso demonstrou que antitrombóticos (60,4%), betabloqueadores (58,2%), inibidores da enzima conversora de angiotensina (56%) e estatinas (47,3%) foram prescritos para a maior parte dos indivíduos. Conclusões: O perfil socioeconômico e clínico devem ser ferramentas para a gestão e manejo de saúde de pacientes com IC, independente da etiologia ou classe funcional, embora essas variáveis possuam peculiaridades.

 

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Biografía del autor/a

Omar Pereira de Almeida Neto, Universidade Federal de Uberlândia

Enfermeiro. Doutorando em Atenção à Saúde.  Docente na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia.

Cristiane Martins Cunha, Universidade Federal de Uberlândia

Enfermeiro. Docente na Universidade Federal de Uberlândia. Doutoranda em Enfermagem Fundamental -  Universidade de São Paulo / Ribeirão Preto

Gabrielle Duarte Cravo, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Enfermeira. Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Brena Elisa de Paulo, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Discente do curso de Graduação em Enfermagem - Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Laís Teodoro, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Discente do curso de Graduação em Enfermagem - Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Vanessa Franco de Almeida, Universidade de Uberaba

Farmacêutica Industrial. Universidade de Uberaba

Leila Aparecida Kauchakje Pedrosa, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Enfemeira. Doutora em Enfermagem. Docente na Universidade Federal do Triângulo Mineiro.

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Publicado

2016-11-23

Número

Sección

ARTIGOS ORIGINAIS