ESTADO NUTRICIONAL, PRÁTICAS ALIMENTARES E CONHECIMENTOS EM NUTRIÇÃO DE ESCOLARES

Autores/as

  • Mayara Carvalho Costa Hospital Regional Norte - Santa Casa de Misericórdia de Sobral - Sobral (CE)
  • Artemizia Francisca de Sousa Universidade Federal do Piauí
  • Jarlan Ted do Nascimento Lima Hospital Regional Justino Luz
  • Sabrina Delany Frota de Sousa Instituto Superior de Teologia Aplicada
  • Francisco Valdicélio Ferreira Vigilância Alimentar e Nutricional – Sobral (CE)
  • Aline Rocha de Azevedo Marques Hospital Regional Norte - Santa Casa de Misericórdia de Sobral - Sobral (CE)

DOI:

https://doi.org/10.13037/ras.vol16n56.4811

Palabras clave:

Nutrição, antropometria, estado nutricional, alimentação escolar

Resumen

Introdução: O aumento no número de casos de obesidade infantil tem sido cada vez mais frequente em diversos países do mundo, inclusive no Brasil, o que está fortemente relacionado a mudanças no estilo de vida e hábitos alimentares inadequados. Objetivo: Avaliar o estado nutricional, as práticas alimentares e os conhecimentos em nutrição de escolares de 8 a 10 anos de uma escola de rede privada de ensino do município de Picos (PI). Metodologia: Estudo de corte transversal realizado com 49 escolares de 8 a 10 anos de uma escola privada do município de Picos. Foram coletadas medidas antropométricas para avaliação do estado nutricional usando como indicador o Índice de Massa Corporal para idade, classificado segundo a Organização Mundial da Saúde. Para caracterização das práticas alimentares e determinação dos conhecimentos em nutrição dos escolares, utilizaram-se formulários padronizados autoaplicáveis. Resultados: Entre os 49 escolares avaliados, 73,5% eram eutróficos, 59,2% apresentavam boas práticas alimentares e 57,1%, bons conhecimentos em nutrição. O estado nutricional associou-se significativamente às práticas alimentares, havendo uma maior ocorrência de alunos eutróficos com boas práticas alimentares. Os eutróficos, além de terem bons hábitos alimentares, tinham bons conhecimentos em nutrição. Conclusão: Os resultados apontam a necessidade de estratégias de intervenções que devem ir além de promover conhecimentos nutricionais, sendo importante buscar a adoção de uma alimentação e um estilo de vida saudáveis desde a infância, visando a promoção da saúde e a prevenção de doenças associadas ao excesso de peso.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Enes CC, Slater B. Obesidade na adolescencia e seus principais fatores determinantes. Rev Bras Epidemiol. 2010;13(1):163-171.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretária de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diabetes Mellitus. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diabetes_mellitus.PDF Acesso em: 10 jun 2017

Laus MF, Nascimento PCBD, Almeida SS, Braga Costa TM. Determinantes ambientais do comportamento alimentar. In: Diez-Garcia RW, Cervato-Mancuso AM (Coords.). Mudanças alimentares e educação nutricional. Série nutrição e metabolismo (Ed. Helio Vannucchi). Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Kogan, 2011:118-138.

Oliveira AS, Silva VAP, Alves JJ, Fagundes D, Pires ISC, Miranda LS. Mães e amamentação versus hábitos alimentares de pré-escolares. Alim Nutr. 2012;23(3):377-386.

Santos LSF, Silva SCM, Ramos EMLS. Perfil nutricional de crianças de uma escola em Belém, PA. Rev Aten. Saúde. 2017;15(51):69-74.

Yokota RTC. Projeto “a escola promovendo hábitos alimentares saudáveis”: comparação de duas estratégias de educação nutricional no Distrito Federal, Brasil. Rev Nutr. 2010;23(1):37-47.

Fernandes PS, Bernardo CO, Campos RMMB, Vasconcelos FAG. Avaliação do efeito da educação nutricional na prevalência de sobrepeso/obesidade e no consumo alimentar de escolares do ensino fundamental. J Ped. 2009;85(4):315-321.

Bertin RL, Malkowski J, Zutter LC, Ulbrich AZ. Estado nutricional, hábitos alimentares e conhecimentos de nutrição em escolares, Rev Paul Pediatr. 2010;28(3):303-308.

Triches RM, Giugliani ER. Obesidade, práticas alimentares e conhecimentos de nutrição em escolares. Rev Saúde Publica. 2005;39(4):541-547.

Brasil. Ministério da Saúde. Incorporação das curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde de 2006 e 2007 no SISVAN. Brasília: Ministério da Saúde; 2007. Disponível em: http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/curvas_oms_2006_2007.pdf Acesso em: 10 jun. 2017

Tôrres SC, Costa C, Faltin JRK. Estudo da posição natural da cabeça em relação ao plano horizontal de Frankfurt na avaliação mandibular de indivíduos com padrão facial de Classe I e Classe II. R Dental Press Ortodon Ortop Facial. 2006;11(1):84-98.

World Health Organization. WHO. Physical Status: The Use and Interpretation of Anthropometry. Technical Report Series 854. Geneva, 1995. Disponivel em: http://www.who.int/childgrowth/publications/physical_status/en/ Acesso em: 10 jun 2017.

Oliveira JS, Lira PIC, Veras ICL, Maia SR, Lemos MCC, Andrade SLLS, et al. Estado nutricional e insegurança alimentar de adolescentes e adultos em duas localidades de abaixo índice de desenvolvimento humano. Rev Nutr. 2009;22(4):453-465.

Gilglioni EH, Ferreira TV, Bennemman RM. Estado nutricional dos alunos das escolas de ensino municipal de Maringá, Estado do Paraná, Brasil. Acta Scientiarum. Health Sciences. 2011;33(1):83-88.

Tavares BM, Veiga GV, Yuyama LK, Bueno MB, Fisberg RM, Fisberg M. Estado nutricional e consumo de energia e nutrientes de pré-escolares que frequentam creches no município de Manaus, Amazonas: existem diferenças entre creches públicas e privadas? Rev Paul Pediatr. 2012;30(1):42-50.

Zanirati VF, Lopes ACS, Santos LC. Contribuição do turno escolar estendido para o perfil alimentar e de atividade física entre escolares. Rev Panam Salud Publica. 2014;35(1):38-45.

Marques MS, Silva JR, Lima CAG, Maia EMGC. Prevalência de sobrepeso e obesidade entre crianças de 7 a 10 anos atendidas em unidade de Estratégia Saúde da Família – ESF. Rev Bras Med Fam Comunidade. 2015;10(37):1-9.

Menezes RCE, Lira PIC, Oliveira JS, Leal VS, Santana SCS, Andrade SLLS, et al. Prevalência e determinantes do excesso de peso em pré-escolares. J Ped. 2011;87(3):231-237.

Pedraza DF. Saúde e nutrição das crianças assistidas em creches públicas do munícipio de Campina Grande, Paraíba. Cad Saúde Colet. 2016;24(2):200-208.

Ramires EKNM, Menezes RCE, Oliveira JS, Oliveira MAA, Temoteo TL, Silva GL, et al. Estado nutricional de crianças e adolescentes de um município do seminário do Nordeste Brasileiro. Rev Paul Pediatr. 2014;32(3):200-207.

Silva JB, Silva FG, Medeiros HJ, Roncalli AG, Knackfuss MI. Estado nutricional de escolares do semi-árido do Nordeste Brasileiro. Revista de Salud Pública. 2009;11(1).62-71.

Polla SF, Scherer F. Perfil alimentar e nutricional de escolares da rede municipal de ensino de um município do interior do Rio Grande do Sul. Cad Saúde Colet. 2016;19(1):111-116.

Kneipp C, Habitzreuter F, Mezadri T, Hofelmann DA. Excesso de peso e variáveis associadas em escolares de Itajaí, Santa Catarina, Brasil. Ciências & Saúde Coletiva. 2015;20(8):2411-2422.

Venâncio PEM, Teixeira CGO, Silva FM. Excesso de peso, nível de atividade física e hábitos alimentares em escolares da cidade de Anápolis-GO. Rev Bras Ciênc Esporte. 2013;35(2):441-453.

Publicado

2018-07-18