PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO DOS IDOSOS ACOMETIDOS POR SÍFILIS ADQUIRIDA EM UM MUNICÍPIO DA ZONA DA MATA PERNAMBUCANA
Palabras clave:
Sexualmente Transmissíveis, Envelhecimento, Perfil de SaúdeResumen
Introdução: Boletins epidemiológicos revelam o incremento do número de casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) na terceira idade. Dentre estas infecções, a Sífilis Adquirida vem apresentando grande expansão na população idosa. Objetivo: Traçar o panorama epidemiológico dos idosos acometidos por Sífilis Adquirida no município da Vitória de Santo Antão - Pernambuco. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo observacional analítico, do tipo descritivo, que teve como base de dados as notificações coletadas através no TABWIN 3.2, ferramenta disponibilizada pelo Ministério da Saúde. Os dados foram transcritos no Excel Software Microsoft Office 2010 e analisados por meio do programa SPSS 13.0. Os testes estatísticos foram realizados com um nível de significância ? = 0,05 e, portanto, confiança de 95%. Resultados: Foram constatadas 3.140 notificações de Sífilis Adquirida em idosos no município em tela. Observou-se que as principais acometidas pela infecção foram idosas negras, residentes da zona urbana, com baixa escolaridade, desempregadas e/ou sem fonte de renda. Foi possível constatar que, ao aplicar o teste de qui-quadrado de Person para testar a significância, as variáveis “Estabelecimentos de Saúde”, “Zona de Moradia” e “Classificação Etiológica” tiveram associação estatisticamente significante, quando analisadas segundo o recorte do gênero Conclusão: Profissionais de saúde e gestores dos serviços de saúde do município precisam considerar que os idosos estão expostos a vários tipos de IST, para tanto, suas práticas assistenciais e iniciativas precisam ter como direcionamento principal o enfoque da sensibilização acerca do fortalecimento de condutas que reafirmam a importância das relações sexuais seguras, protegidas e conscientes.
Descargas
Citas
Castro SFF, Nascimento BG, Soares SD, Júnior FOB, Souza CMM, Lago EC. Sexualidade na terceira idade- a percepção do enfermeiro da Estratégia de Saúde da Família. Rev enferm UFPE on line. Recife, 2013; 7(10): 5907-14.
Mallann DG, Neto NMG, Souza, JC, Vasconcelos EMR. Educação em saúde como principal alternativa para promover a saúde do idoso. Ciência & Saúde Coletiva, 2015; 20(6): 1763- 1772.
Brasil. Política Nacional do Idoso: velhas e novas questões/Alexandre de Oliveira Alcântara, Ana Amélia Camarano, Karla Cristina Giacomin - Rio de Janeiro: Ipea, 2016.
Lima LBG, Moreira MASP, Silva TN. Revisão sistemática sobre o olhar do idoso acerca das ist e do hiv/aids. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online, 2018; [S.l.], v. 10, p. 239-244, june.
Minichiello V, Rahman S, Hawkes G, Pitts M. STI epidemiology in the global older population: emerging challenges. Perspect Public Health, 2012; 132 (4): 178- 181.
Neto JD, Nakamura AS, Cortez LER, Yamaguchi, MU. Doenças sexualmente transmissíveis em idosos: uma revisão sistemática, Ciência & Saúde Coletiva, 2015; 20 (12): 3853-3864.
Brasil. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico de Sífilis. Secretaria de Vigilância em Saúde. 2018; Volume 49; Nº 45; outubro.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais. Manual Técnico para diagnóstico da sífilis. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
Silva JDB, Oliveira DM, Filho DRR, Mesquita NMCB, Lima MTN, Teixeira HKS, Costa ES. Idosos, infecções sexualmente transmissíveis e aids: conhecimentos e percepção de risco. Revista Uningá, 2017; V.53, n.1,pp.19-24.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. População no último censo: IBGE, Censo Demográfico 2010.
Santos MEP, Ribeiro LE. Perfil epidemiológico dos idosos com infecções sexualmente transmissíveis em uma cidade no Sul de Minas Gerais. Anais Eletrônicos de Iniciação Científica, 2018.
Bittencourt GKGD, Moreira MASP, Meira LCS, Nobrega MML, Nogueira JA, Silva AO. Beliefs of older adults about their vulnerability to HIV/Aids, for the construction of nursing diagnoses. Rev Bras Enferm, 2015; 68(4), 579- 585.
Bonamigo EL, Soares GAFC. Subnotificação de doenças de notificação compulsória: aspectos éticos, jurídicos e sociais. Anais de Medicina, 16 dez. 2015.
Macêdo DF. Avaliação Da Estratégia Saúde Da Família: Análise da Qualidade dos Serviços em Maceió (AL). Universidade Federal de Alagoas Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade. 2016.
Bendavid E, Ford N, Mills EJ. HIV and Africa’s elderly: the problems and possibilities. AIDS, 2012; 26 (Supl. 1): S85-91.
Girondi JBR, Zanatta AB, Bastiani JAN, Nothaft SS, Santos SMA. Perfil epidemiológico de idosos brasileiros que morreram por síndrome da imunodeficiência adquirida entre 1996 e 2007. Acta paul. Enferm, 2012; 25 (2): 302-307.
Lazarini FM, Barbosa DA. Intervenção educacional na Atenção Básica para prevenção da sífilis congênita. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 2017; v. 25, p. e2845.
Rocha AFB, Araújo MAL, Miranda AE, Leon RJG, Júnior GBS, Vasconcelos LDPG. Management of sexual partners of pregnant women with syphilis in northeastern Brazil–a qualitative study. BMC health services research, 2019, 19.1: 65.
Moura COS, Clementino PO, Oliveira RRS. Estratégias e desafios na promoção e prevenção da sífilis pela equipe multiprofissional de saúde na atenção básica: revisão integrativa de literatura – Vespasiano, 2019.
Andrade J, Ayres JA, Alencar RA, Duarte MTC, Parada CMGL. Vulnerability of the elderly to sexually transmitted infections. Acta paulista de enfermagem, 2017; 30, 8-15.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância epidemiológica. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – 6.ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2005.
Bastos LM, Tolentino JMS, Frota MAO, Tomaz WC, Fialho MLS, Batista ACB, Teixeira AKM, Barbosa FCB. Avaliação do nível de conhecimento em relação à Aids e sífilis por idosos do interior cearense, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva [online], 2018; v. 23, n. 8.
Pereira GS, Borges CI. Conhecimento sobre HIV/AIDS de participantes de um grupo de idosos, em Anápolis-Goiás. Esc Anna Nery, 2010; v. 14, n. 4, p. 720-725.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde: volume 2 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. – 1. ed. atual. – Brasília: Ministério da Saúde, 2017.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Revista de Atenção à Saúde
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Proposta de Política para Periódicos que oferecem Acesso Livre Adiado
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).