PRODUÇÕES CINEMATOGRÁFICAS COMO RECURSO PARA A EDUCAÇÃO MÉDICA: aplicando e contextualizando conceitos em “A Garota Dinamarquesa"

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.13037/ras.vol22.e20249591

Palabras clave:

Educação Médica, Filmes Cinematográficos, Medicalização, Transexualidade

Resumen

INTRODUÇÃO: A formação médica de excelência, sob a ótica contemporânea das normativas e diretrizes curriculares do curso de graduação em Medicina, preconiza, além do conhecimento técnico, a promoção de um preparo mais geral, humanista e crítico com o desenvolvimento de habilidades e competências para atuar nos diferentes níveis de atenção à saúde. Nesse sentido, a utilização de metodologias ativas no processo formativo constitui prática pedagógica inovadora e muito pertinente, uma vez que torna o aluno protagonista do processo de aprendizagem, estimulando a iniciativa, a criatividade e a criticidade reflexiva. OBJETIVO: O presente relato tem como objetivo compartilhar uma experiência exitosa do uso de uma produção cinematográfica como recurso para a educação médica na discussão e compreensão dos conceitos de “saúde” e de “doença”. MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência realizado por meio de análise crítico-reflexiva da obra cinematográfica “A Garota Dinamarquesa” desenvolvida a partir da implementação das metodologias e das experiências oportunizadas pela atividade desenvolvida em componente curricular de uma Universidade do Triângulo Mineiro. RESULTADOS: Foram explanadas vivências e reflexões obtidas através da atividade, por meio da aprendizagem ativa e do debate entre pares. CONCLUSÕES: Destaca-se o potencial pedagógico e formativo do filme ao promover uma reflexão muito relevante sobre as demandas sociais de adequação de gênero ao sexo biológico promovidas pela área da saúde, fomentando o debate de pautas essenciais na luta pela autonomia, pelo reconhecimento dos direitos civis e pelo acesso a um cuidado em saúde humanizado e digno por parte de indivíduos transgêneros e transexuais.

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Biografía del autor/a

Wellington Silveira de Almeida, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Discente do Curso de Graduação em Medicina da Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil.

Jaqueline de Santana Vasques Melo, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Discente do Curso de Graduação em Medicina da Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil.

Isabela de Santana Vasques Melo, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Discente do Curso de Graduação em Medicina da Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil.

Pedro Ribeiro Borges, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Discente do Curso de Graduação em Medicina da Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil.

Bruna Marciano Teixeira, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Discente do Curso de Graduação em Medicina da Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil.

Danilo Borges Paulino, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Docente do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil.

Doutor em Ciências (Área Saúde Coletiva) pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Doctor en Salud Pública, Ciencias Médicas y Quirúrgicas pela Facultad de Medicina da Universidad Miguel Hernández (UMH) na Espanha.

Mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

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Publicado

2024-12-18

Número

Sección

Edição Especial Temática- Inovação no Ensino em Saúde