EFEITO DO MATERIAL DE EMBALAGEM NA TEMPERATURA DE CONSUMO DE DIETAS HOSPITALARES EFFECT OF PACKING MATHERIAL TEMPERATURA AT THE HOSPITALS DIET FOODS

Autores

  • Késia Diego Quintaes UFOP, UNICAMP, HOSPHEL
  • Eduardo Alves USP

DOI:

https://doi.org/10.13037/rbcs.vol4n8.429

Palavras-chave:

consumo alimentar, avaliação sensorial, nutrição, dietoterapia, gastronomia, administração hospitalar.

Resumo

O objetivo deste trabalho é avaliar o comportamento da temperatura de dieta hospitalar ao longo do tempo, em função do material do recipiente no qual ela é acondicionada e transportada ao paciente. Uma embalagem de alumínio e outra de polipropileno foram testadas, recebendo cada uma a mesma quantidade de alimentos. Dois termômetros digitais novos foram usados para mensurar simultaneamente a temperatura do feijão nos seguintes tempos: na cuba de porcionamento, logo após o porcionamento, ao chegar ao leito e, a partir daí, a cada cinco minutos. A leitura foi efetuada após um minuto de imersão do termômetro no centro geométrico do alimento. Os dados foram avaliados estatisticamente por correlação linear simples, análise de variância (ANOVA) e teste de Tukey. Foi notada forte tendência à redução na temperatura do feijão acondicionado em ambos os materiais. O feijão contido na embalagem de alumínio apresentou sempre menor temperatura em relação ao mantido na embalagem de polipropileno, sendo que a diferença na temperatura chegou a ser de 6,1ºC depois de 20 minutos de exposição ao ambiente da enfermaria. Ao final do experimento, a temperatura do feijão era de 33,1ºC e 39ºC, na embalagem de alumínio e de polipropileno, respectivamente. O polipropileno se mostrou mais adequado à manutenção da temperatura da dieta em relação ao alumínio. É mais indicado que a dieta servida ao paciente seja acondicionada em embalagens de polipropileno, visando a manutenção da temperatura da dieta durante seu consumo.

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Seção

ARTIGOS ORIGINAIS