Avaliação da qualidade de vida e Síndrome de Burnout em professores universitários
DOI:
https://doi.org/10.13037/ras.vol19n69.7767Palavras-chave:
Qualidade de vida; Docentes; Saúde mental.Resumo
Introdução: A expressão qualidade de vida envolve parâmetros objetivos e subjetivos, como a saúde e outros fatores, sendo sua compreensão algo individual e dinâmico. Os professores, em função de sua dinâmica de trabalho, estão propensos a desenvolverem a Síndrome de Burnout e terem sua qualidade de vida afetada negativamente. Objetivo: O objetivo desse estudo foi avaliar a presença da Síndrome de Burnout entre os docentes de um curso de graduação em Medicina e sua correlação com a qualidade de vida. Métodos: Trata-se de um estudo transversal com docentes do ensino superior, por meio da avaliação de características sociodemográficas e comportamentais, qualidade de vida e presença da síndrome de Burnout. Resultados: Os resultados dos 22 participantes apontaram uma maioria de docentes do sexo masculino, idade média de 36,4 anos, casados e que trabalham como docente, em média, 29,5 horas por semana. Identificou-se uma correlação negativa entre exaustão e os domínios físico (p=0,005), psicológico (p=0,015) e geral (p=0,009), sugerindo redução da qualidade de vida; e uma correlação positiva entre a eficácia profissional e domínio psicológico (p=0,023), sugestivo de que a percepção positiva de eficácia profissional eleva a QV entre os professores. Conclusão: O trabalho ressalta aspectos importantes da qualidade de vida e síndrome de Burnout entre docentes universitários, que podem auxiliar na compreensão das características desse público e na elaboração de estratégias preventivas.
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