ESTUDO DA PREVALÊNCIA DOS FATORES INTRÍNSECOS E EXTRÍNSECOS DE RISCO DE QUEDA EM IDOSOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Study of the prevalence of risk factors for falls in the elderly in PHC
DOI:
https://doi.org/10.13037/2359-4330.8642Palavras-chave:
Idoso, 2. Fatores de risco, PrevalênciaResumo
No Brasil, entre 2000 e 2010, as internações hospitalares por causas externas, financiadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), apresentaram um aumento de 19,1%, tendo como principais causas as quedas, especialmente entre a população idosa, representando um problema de saúde pública em ascensão. Objetivo: Averiguar a prevalência de determinados fatores de risco de quedas em idosos da comunidade acolhidos na APS e sua associação com o alto risco intrínseco. Métodos: Estudo observacional, transversal realizado com idosos atendidos na UBS Dr. Milton Lopes, Imperatriz/MA. A coleta de dados foi instrumental, utilizando-se a Escala de Downton modificada, associada a um instrumento semiestruturado, analisando aspectos como perfil sociodemográfico e elementos considerados fatores de risco para a ocorrência de quedas, além das consequências desse agravo. As variáveis foram associadas pelo teste qui-quadrado de Pearson ou pelo teste exato de Fischer e os valores com p<0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados: Foram entrevistados 182 idosos, com média de idade igual a 72,1 anos, predominando o sexo feminino (62,1%). Houve grande número de relatos de quedas anteriores (48,4%), uso de medicamentos (74,7%) e de déficits sensoriais (81,9%) nessa população. Foi constatada uma prevalência de alto risco intrínseco para quedas em 53,85% da amostra. Dentre os que já caíram, uma boa parcela sofreu lesões de pele (25%) e/ou fraturas (20,4%). Conclusões: Sugere-se a assistência integral e prioritária pelos serviços de saúde pública, visando a identificação de populações com risco aumentado e o pronto estabelecimento de estratégias preventivas nesse âmbito.
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