TECNOLOGIA RECREATIVA EM UNIDADE PEDIÁTRICA E CIRÚRGICA: REVISÃO INTEGRATIVA
Tecnologia recreativa para a criança hospitalizada
DOI:
https://doi.org/10.13037/ras.vol21.e20238666Palavras-chave:
Tecnologia Biomédica, Recreação, Centros Cirúrgicos, Saúde da CriançaResumo
Introdução: toda e qualquer criança, onde ela estiver, tem o direito de brincar. No entanto, quando a criança está doente, ela pode ser submetida a tratamento com internações e ações hospitalares que afetam sua rotina, afastando-a dos seus pares e podendo privá-la de brincar. Tal situação implica em pouco contato social com outras crianças, dificuldades emocionais e baixo nível de atividade física, o que pode acarretar prejuízos à criança. Objetivo: analisar nas evidências científicas a importância e benefício das tecnologias recreativas utilizadas em unidade cirúrgica pediátrica. Materiais e Método: estudo de revisão integrativa, com questão de pesquisa elaborada pela estratégia PICO, selecionando-se os descritores "Tecnologia Biomédica", "Recreação", "Centro Cirúrgico", "Sala de Cirurgia", "Bloco Cirúrgico", "Cirurgia", "Sala de Operações", “Enfermagem Pediátrica”, “Equipe de Enfermagem”, “Profissionais de Enfermagem”, “Enfermeiras”, “Saúde da Criança”, em português e inglês, e utilizou-se o operador booleano AND ou OR. Realizou-se a busca em quatro fontes de literatura científica, no período de setembro de 2020 a fevereiro de 2021. Aplicaram-se os critérios de inclusão e exclusão, bem como os dados extraídos por formulário próprio. Resultados: a amostra final quantificou doze estudos e seus resultados foram agrupados em duas categorias: Atividades lúdicas e seus benefícios para a criança hospitalizada; Percepção dos profissionais e de familiares na recreação do paciente. Conclusão: o estudo contribuirá para que profissionais da área da saúde tenham um olhar diferenciado no cuidado do paciente hospitalizado, levando em consideração que o brincar oferta subsídios primordiais na amenização da aflição.
Downloads
Referências
Silva LSR, Correia NS, Cordeiro EL, et al. Nursing angels: the playfulness as an instrument of citizenship and Humanization in health. J Nurse UFPE On line. 2017;11(6):2294-301. Available from: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/23390/19043
Souza JM, Veríssimo MLOR. Child development: analysis of a new concept. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2015;23(6):1097-104. Available from: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26626001/
Brasil. Ministério da Saúde. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, 1990.
Brasil. Lei Federal nº 11.104, de 21 de março de 2005. Dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de brinquedotecas nas unidades de saúde que ofereçam atendimento pediátrico em regime de internação.
Silva SV, Silva AC, Parente AT, et al. A percepção sobre o brinquedo terapêutico na ótica docente. Enferm Foco. 2021;12(6):1189-95. Available from: http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/view/4869
Marques EP, Garcia TMB, Anders JC, et al. Lúdico no cuidado à criança e ao adolescente com câncer: perspectivas da equipe de enfermagem. Esc. Anna Nery. 2016;20(3). Available from: https://www.scielo.br/j/ean/a/WbpgJMTFHZHmxc7JnmXdg8p/
Ribeiro B, Souza JSM. A segurança do paciente no centro cirúrgico: papel da equipe de enfermagem. Semina cienc. biol. Saúde. 2022;43(1):27-38. Available from: https://www.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/42423/31040
Ercole FF, Melo LS, Alcoforado CLGC. Revisão Integrativa versus Revisão Sistemática. Rev Min Enferm. 2014;18(1):1-260. Available from:
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-716875
Cunha PLP, Cunha CS, Alves PF. Manual de revisão bibliográfica sistemática integrativa: a pesquisa baseada em evidências. Belo Horizonte: COPYRIGHT, 2014. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5257867/mod_resource/content/1/manual_revisao_bibliografica-sistematica-integrativa.pdf
Moher D, Liberati A, Tetzlaff J, et al. Preferred reportingitems for systematic reviews and meta-analyses: The PRISMA statement. PLos Med. 2009; 6(7): e1000097. Available from: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/19621072/
Brito LS, Perinotto ARC. O brincar como promoção à saúde: a importância da brinquedoteca hospitalar no processo de recuperação de crianças hospitalizadas. Rev Hosp. 2014;11(2). Disponível em: https://revhosp.org/hospitalidade/article/view/557
Marinelo GS, Jardim D. Estratégias lúdicas na assistência ao paciente pediátrico: aplicabilidade ao ambiente cirúrgico. Rev. SOBECC. 2013; 57-66. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-685012
Silva DOD, Gama DON, Pereira RB, et al. A importância do lúdico no contexto da hospitalização infantil. Rev. enferm. UFPE on line. 2018;3484-3491. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1005315
Tondatti PC, Correa I. Use of music and play in pediatric nursing care in the hospital context. Invest Educ Enferm. 2012:30(3), 362-370. Available from: http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0120-
Amatuzzi E, Souza MA, Melo LL. Experiences of families of children in intraoperative period: art as a care option. Rev enferm UERJ. 2019; 27, e36678. Available from: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/enfermagemuerj/article/view/36678
Azevedo AVS, Lançoni Junior AC, Crepaldi MA. Nursing team, family and hospitalized child interaction: an integrative review. Ciênc Saúde Colet. 2017. Available from: https://www.scielo.br/j/csc/a/hQ7XwnCP9Sr8Q7cfsDxb4TM/abstract/?lang=en
Falke ACS, Milbrath VM, Freitag VL. Percepción del equipo de enfermería sobre el enfoque lúdico al niño hospitalizado. Cultura de los Cuidados (Edición digital). 2018;22(50), 12-24. Available from: https://culturacuidados.ua.es/article/view/2018-n50-percepcion-del-equipo-de-enfermeria-sobre-el-enfoque-ludico
Morais GSN, Costa SFG da, França JRS et al. Produção científica sobre o brincar e a criança com câncer. Rev enferm UFPE on line. 2016; 10(2):419-27. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/viewFile/10972/12305
Silva LSR, Correia NS, Cordeiro EL, et al. Anjos da enfermagem: o lúdico como instrumento de cidadania e humanização na saúde. Rev enferm UFPE on line. 2017;11(6):2294-301. Available from: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/23390/19042
Freitas BHBM de, Voltani SSAA. Brinquedo terapêutico em serviço de urgência e emergência pediátrica: revisão integrativa de literatura. Cogitare Enfermagem. 2016; 21(1), jan. ISSN 2176-9133. Disponível em: <https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/view/40728/27245>. Acesso em: 12 jul. 2022. doi: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v21i4.40728
Silva MKCO, Ferraz LCC, Farias MB, et al. A utilização do lúdico no cenário da hospitalização pediátrica. Rev. enferm. UFPE on line. 2019; 13: [1-7]. Disponível em: https://doi.org/10.5205/1981- 8963.2019.238585
Alves LRB, Moura AS, Melo MC, et al. A criança hospitalizada e a ludicidade. Rev Min Enferm. 2019;22(11). Disponível em: http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/1336
Chow CHT, Lieshout RJV, Schmidt LA, et al. Systematic Review: Audiovisual Interventions for Reducing Preoperative Anxiety in Children Undergoing Elective Surgery, Journal of Pediatric Psychology. 2016;41(2):182–203. Available from: https://doi.org/10.1093/jpepsy/jsv094
Ferreira EB, Cruz FOAM, Silveira RCCP, et al. Distraction methods for pain relief of cancer children submitted to painful procedures: systematic review. Rev. Dor. 2015;16 (2). Available from: https://www.scielo.br/j/rdor/a/5PscS5Pq8N9vPVqV9yCvsyF/
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Italo Valentim da Silva Moreira , Aderlaine da Silva Sabino, Anne Grace Andrade da Cunha Marques, Arinete Véras Fontes Esteves
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Proposta de Política para Periódicos que oferecem Acesso Livre Adiado
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
