CAPACIDADE ABSORTIVA PARA INOVAÇÃO: análise dos fatores internos e externos em startups catarinenses

Autores

DOI:

https://doi.org/10.13037/ci.vol25n52.8500

Palavras-chave:

Capacidade absortiva, Conhecimento, Startups

Resumo

Este trabalho teve como objetivo identificar as fontes internas e externas que potencializam a capacidade absortiva para inovação das startups catarinenses. Para isso foi realizada uma pesquisa quantitativa, descritiva, operacionalizada por meio de uma survey. Obteve-se como retorno da pesquisa, 15 respondentes, líderes estratégicos das empresas. Os resultados apontam que fatores externos como clientes, consumidores, concorrentes, interação com outras organizações e alianças estratégicas são determinantes para a capacidade absortiva. Já os fatores internos mais relevantes para a Capacidade Absortiva foram a cultura empresarial e empowerment dos funcionários, o conhecimento prévio e experiências, seguido da presença de indivíduo chave, liderança e capacidade absortiva individual.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Nathalia Werlang, UFSC

Doutora. Professora do departamento de Ciência da Informação da UFSC.

Maikeli Silva, UCEFF

Graduada em Administração pela UCEFF.

Ana Clara Cândido, UFSC

Doutora. Professora do Departamento de Ciência da Informação da UFSC

Referências

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE STARTUPS. Manual sobre conceitos, metodologias e investimentos em startups. Disponível em: <http://www.abstartups.com.br/>. Acesso em: 25 de Agosto de 2018.

BLANK, S. The four steps to the epiphany. K&S Ranch, 2013.

CÂNDIDO, A.C. Capacidade Absortiva, Aprendizagem e Memória Organizacional: Fatores antecedentes com efeitos no processo de inovação. Pesquisa Brasileira em Ci. da Inf. e Bib., João Pessoa, v.13, n.1, p. 173-182, 2018.

CASSOL, A.; ZAPALAI, J.; CINTRA, R. F. Capacidade absortiva como propulsora da inovação em empresas incubadas de Santa Catarina. Rev. Ciênc. Admin., Fortaleza, v. 23, n. 1, p.1-33, abr. 2017.

COHEN, W.; LEVINTHAL, D. Absorptive Capacity: A New Perspective on Learning and Innovation. Administrative Science Quarterly, v 35(1), p. 128-152, 1990.

DE BES, T. F.; KOTLER, P. A bíblia da inovação: o modelo A-F. São Paulo: Lua de Papel, 2011.

DULLIUS, A. C.; SCHAEFFER, P. R. As Capacidades de Inovação em Startups: Contribuições para uma Trajetória de Crescimento . Revista Alcance, v. 23, n. 1, p. 34-50, 2016.

ENGELMAN, R., SCHRELBER, D. Modelo de Capacidade Absortiva e Inovação na Interação U-E. Contextus-Rev. Contemporânea de Economia e Gestão, v. 16, n. 2, 2018.

FLATTEN, T.C. et al. A measure of absorptive capacity: scale development and validation. European Management Journal, v. 29, n. 2, p. 98-116, 2011.

GARRIDO, I. et al. Remaining Innovative: The Role of Past Performance, Absorptive Capacity, and Internationalization. Brazilian Business Review, [s.l.], v. 14, n. 6, p.559-574, 1 nov. 2017.

GONÇALVES, R. B.; VIEIRA, G. B. B.; PEDROZO, E. Á. O Impacto da Capacidade Absortiva e do Aprendizado no Desempenho Internacional das Empresas: Um Estudo de Múltiplos Casos. Alcance: Eletrônica, p.1-21, nov. 2014.

LANE, P. J.; KOKA, B. R.; PATHAK, S. The reification of absorptive capacity: a critical review and rejuvenation of the construct. Academy of Management Review, v. 31, n. 4, p. 833-863, 2006.

LANE, P.; LUBATKIN, M. Relative absorptive capacity and inter-organizational learning. Strategic Management Journal, 1998.

NETO, Roseli Jenoveva. A Capacidade Absortiva no Processo de Gestão da Inovação: análise em empresas consideradas inovadoras. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2016.

NIETO, M., QUEVEDO, P. Absorptive capacity, technological opportunity, knowledge spillovers, and innovative effort. Technovation, v. 25, n. 10, p. 1141-1157, 2005.

ROCHA, A. F. R.,; VIEIRA, A. M. Aprendizagem Organizacional e Inovação de Produtos: estudo em Empresas de Base Tecnológica do Vale da Eletrônica (MG). Caderno Profissional de Administração da UNIMEP v. 6, n. 1, 108-131, 2016.

SEBRAE. Perfil dos Empreendedores. Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae Nacional. 2016. Disponível em: http://datasebrae.com.br/perfil-dos-empresarios/ Acesso em: Outubro de 2018.

SCHMIDT, T. What determines absorptive capacity. In: DRUID summer conference. 2005.

SIGMUND, S.; SEMRAU, T.; WEGNER, D. Networking Ability and the Financial

Performance of New Ventures: Moderating Effects of Venture Size, Institutional Environment, and their Interaction. Journal of Small Business Management, v. 53, n. 1, p. 266-283, 2015.

TERRA, J. C. Gestão do conhecimento: aspectos conceituais e estudos exploratórios sobre as

práticas de empresas brasileiras. In: FLEURY, M. T. L.; OLIVEIRA JR., M. M. (Org.). Gestão estratégica do conhecimento: integrando aprendizagem, conhecimento e competências. São Paulo: Atlas, 2001.

TIDD, J.; BESSANT, J; PAVITT, K. Gestão da inovação. 3 Ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. 600 p.

TODOROVA, G.; DURISIN, B. Absorptive capacity: valuing a reconceptualization. Academy of Management Review, New York, v. 32, n. 3, p. 774-786, 2007.

TROTT, P. Gestão da inovação e desenvolvimento de novos produtos. 4. ed., Porto Alegre: Bookman, 2012.

VAN DEN BOSCH, F.A.J., VAN WIJK, R., VOLBERDA, H.W. Absorptive capacity: antecedents, models and outcomes. ERIM Report Series Research in Management, n. ERS-2003-035-STR, 2003.

VERGARA, S.C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

ZAHRA, S. A.; GEORGE, G. Absorptive capacity: A review, reconceptualization, and extension. Academy of Management Review, 27 (2), p. 185-203. 2002.

ZAWISLAK, Paulo A. et al. Innovation capability: From Technology Development to Transaction Capability. Journal of Technology Management and Innovation, v. 7, n. 2, p. 14-27, 2012.

Downloads

Publicado

2022-09-13