A MISE-EN-SCÈNE DIALÓGICA EM A TERRA DAS ALMAS ERRANTES, DE RITHY PANH
DOI:
https://doi.org/10.13037/ci.vol24.e20238741Palavras-chave:
documentário, mise-en-scène, Rithy PanhResumo
Analisamos o filme A terra das almas errantes (2000), de Rithy Panh, partindo da hipótese de que seus procedimentos esboçam uma forma de mise-en-scène que será, posteriormente, central ao dispositivo de S-21: a máquina de morte do Khmer Vermelho (2002). Nos dois filmes, Panh dá espaço para os filmados criarem a sua própria encenação e também intervém na cena, fazendo da relação entre filmador e filmado um campo de experimentação que produz questões e efeitos no interior da realização fílmica que tomarão a forma da mise-en-scène dialógica.
Downloads
Referências
COMOLLI, Jean-Louis. Ver e poder. A inocência perdida: cinema, televisão, ficção, documentário. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2008.
NATH, Vann. Dans l'enfer de Tuol Sleng : l'inquisition khmère rouge en mots et en tableaux / Vann Nath; traduit de l'anglais par Pascale Haas. Paris: Calmann-Lévy, 2008.
PANH, Rithy; CHAUMEAU, Christine. La machine khmère rouge: Monti Santésok S-21. Paris: Flammarion, 2009.
RAMOS, Fernão. Mas Afinal... O que é mesmo Documentário? São Paulo: SENAC, 2008.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 1969 Tomyo Costa Ito
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Conforme consta nas normas da revista, o envio de artigos e textos solicitando a apreciação com a finalidade de publicação na Comunicação & Inovação, configura a cessão de direitos autorais.
No caso de fotos e imagens, o autor deve providenciar documento que ateste a permissão em termos de direitos autorais.