A MISE-EN-SCÈNE DIALÓGICA EM A TERRA DAS ALMAS ERRANTES, DE RITHY PANH

Autores

DOI:

https://doi.org/10.13037/ci.vol24.e20238741

Palavras-chave:

documentário, mise-en-scène, Rithy Panh

Resumo

Analisamos o filme A terra das almas errantes (2000), de Rithy Panh, partindo da hipótese de que seus procedimentos esboçam uma forma de mise-en-scène que será, posteriormente, central ao dispositivo de S-21: a máquina de morte do Khmer Vermelho (2002). Nos dois filmes, Panh dá espaço para os filmados criarem a sua própria encenação e também intervém na cena, fazendo da relação entre filmador e filmado um campo de experimentação que produz questões e efeitos no interior da realização fílmica que tomarão a forma da mise-en-scène dialógica.

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Biografia do Autor

Tomyo Costa Ito, Pesquisador Sr. na Cinemateca Brasileira. São Paulo/Brasil

Doutor em Comunicação (PPGCOM-UFMG, 2021) com a tese “A elaboração da memória em Rithy Panh”. Mestre em Comunicação (PPGCOM-UFJF, 2013). Graduado em Comunicação (UFJF, 2009). Participou do programa sanduíche no exterior da Capes (out/2018-jul/2019), na Université  Paris 1 e na American University of Phnom Penh. No Camboja, conduziu pesquisa com os arquivos do Centro Bophana e realizou os curtas de documentário Sob a sombra da palmeira (2020) e Poemas do Camboja (2020).

 

Referências

COMOLLI, Jean-Louis. Ver e poder. A inocência perdida: cinema, televisão, ficção, documentário. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2008.

NATH, Vann. Dans l'enfer de Tuol Sleng : l'inquisition khmère rouge en mots et en tableaux / Vann Nath; traduit de l'anglais par Pascale Haas. Paris: Calmann-Lévy, 2008.

PANH, Rithy; CHAUMEAU, Christine. La machine khmère rouge: Monti Santésok S-21. Paris: Flammarion, 2009.

RAMOS, Fernão. Mas Afinal... O que é mesmo Documentário? São Paulo: SENAC, 2008.

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Publicado

2023-05-08