SERIAM AS PROFISSIONAIS DE ATENDIMENTO AS GENIS DAS AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE?

Authors

DOI:

https://doi.org/10.13037/ci.vol25n53.8785

Keywords:

Trabalho publicitário, Contradições do Capitalismo, Mulheres

Abstract

O presente artigo é parte da pesquisa de doutorado do autor e busca refletir sobre as situações contraditórias vividas pelas mulheres no trabalho publicitário, com foco principal nas profissionais de atendimento. Parte-se do princípio de que diferentes grupos possuem distintas experiências com as contradições do capitalismo e essas últimas, por uma questão ontologicamente, são apreendidas pelos discursos dos trabalhadores. Para tanto, analisamos qualitativamente os comentários da lista “Como é Trabalhar aí? 2.0”, um documento construído de forma colaborativa e anônima que traz milhares de depoimentos de trabalhadores sobre suas rotinas nas agências de publicidade brasileiras. Nossos resultados apontam que os grupos socialmente vulneráveis são os que mais sentem as contradições do capital, ao ponto de, no caso das mulheres, eles serem, ao mesmo tempo, valorizadas e desprezadas apenas por suas características de gênero.

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Author Biography

Dôuglas Aparecido Ferreira

              Professor do Programa de Pós-graduação em Comunicação Social e da graduação em Publicidade e Propaganda da Faculdade de Comunicação e Artes da Universidade Federal de Mato Grosso. Doutor em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais. Mestre em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais com período de intercâmbio na Ural Federal University (UrFU - Ecaterimburgo - Rússia). Especialista em Gestão de Marcas e Identidade Corporativa pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e bacharel em Comunicação Social - habilitação em Publicidade e Propaganda - pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Vencedor do Prêmio ABRAPCORP de Teses e Dissertações em 2017 e autor do livro O jornal que subiu as escadas.

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Published

2022-12-19