TESSITURAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: APRENDIZAGEM E CONTEXTOS TECNOLÓGICOS PREVISTOS NA BNCC
DOI:
https://doi.org/10.13037/rea-e.vol7n14.8829Palavras-chave:
Educação Infantil, currículo, tecnologia, BNCCResumo
Este artigo tem o objetivo de examinar como os contextos de aprendizagem devem ser apresentados na Educação Infantil, especialmente no que se tange à oferta de ambiência tecnológica. Com o intuito de alcançar o objetivo proposto foi realizada uma pesquisa exploratória nos documentos oficiais, em especial na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que regulamentam essa etapa de ensino no Brasil e uma revisão sistemática de trabalhos acadêmicos produzidos nos últimos 5 anos, tendo sido definidos os descritores “Educação Infantil”, “aprendizagem”, “currículo” e “tecnologia”, considerando-se flexões de número, sempre que pertinente. O mapeamento realizado permitiu verificar que o processo de construção de saberes pode ser enriquecido quando as vivências propostas têm significado para o público-alvo e que as tecnologias, enquanto forma de linguagem, podem auxiliar nesse processo. Acredita-se que os resultados desse levantamento, contribuirão para discussões relacionadas à Educação Infantil.
Downloads
Referências
ALENCAR, Edvonete Souza de; OLIVEIRA, Mariane dos Santos de. História da Educação Infantil no Brasil: as brincadeiras e os jogos. Perspectivas em Diálogo: Revista Educação e Sociedade, Naviraí, v. 4, n. 7, p. 51-63, jan. - jun. 2017.
ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini. de; VALENTE, José Armando. Tecnologias e currículo: trajetórias convergentes ou divergentes? São Paulo: Editora Paulus, 2011.
ANJOS, Cleriston Izidro dos; FRANCISCO, Deise Juliana. Educação Infantil e tecnologias digitais: reflexões em tempos de pandemia. Zero-a-Seis, Florianópolis, v. 23, n. Especial, p. 125-146, jan./jan., 2021.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm . Acesso em 24 de julho de 2022.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. / Secretaria de Educação Básica. – Brasília: MEC, SEB, 2010. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/diretrizescurriculares_2012.pdf . Acesso em: 24 jul. 2022.
BRASIL. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Plano Nacional de Educação (PNE) e dá outras providências. Brasília: 2014. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm. Acesso em: 24 jul. 2022.
BRASIL. Lei 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, 1990. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em: 24 jul. 2022.
BRASIL. Lei no 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 24 jul. 2022.
BRASIL. Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil. Ministérios da Educação, Secretaria de Educação Básica. Brasília: MEC, 2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Educinf/eduinfparqualvol1.pdf. Acesso em: 24 jul. 2022.
BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf. Acesso em: 24 jul. 2022.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular – BNCC 2ª versão. Ministério da Educação. Brasília, DF, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 24 jul. 2022.
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Censo da educação básica 2020: resumo técnico [recurso eletrônico] – Brasília: Inep, 2021. Disponível em: https://download.inep.gov.br/publicacoes/institucionais/estatisticas_e_indicadores/resumo_tecnico_censo_escolar_2020.pdf. Acesso em: 24 jul. 2022.
CABRAL, Nataly Cordeiro de Abreu et al. Jogo digital em uma proposta de sequência didática para a Educação Infantil: avaliação sob o ponto de vista dos professores. RECITE – Revista Carioca de Ciência e Tecnologia e Educação. Rio de Janeiro, v.3, n.1,:, 2018.
CAMPOS, Rafaely Karolynne do Nascimento; PEREIRA, Ana Lúcia da Silva. Primeiras iniciativas de educação da infância brasileira: uma abordagem histórica (1870 - 1940). XII Congresso Nacional de Educação. Paraná: PUC, 2015.
CARMO, Carliani Portela do. Educação Infantil: ludicidade e prática docente. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Mato Grosso do Sul: Campo Grande, 2019.
CENTENO, Eloiza Rodrigues. Práticas de leitura no berçário: um percurso relacional entre bebês, professores e livros. Dissertação de mestrado em educação. Universidade Católica de São Paulo: São Paulo, 2020.
CERUTTI, Elisabete; NOGARO, Arnaldo. Desafios docentes no ensino superior: entre a intencionalidade pedagógica e a inserção da tecnologia. RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, v.12, n.3, p. 1592-1609, jul./set. 2017.
CUPANI, Alberto. Filosofia da tecnologia: um convite. Florianópolis: Editora da UFSC, 2016.
DORNELLES, Leni Vieira. Na escola infantil todo mundo brinca. In: CRAIDY, Carmen Maria.; KAERCHER, Gladis Elise Pereira. (Orgs.) Educação Infantil pra que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2002.
FRANCISCO, Deise Juliana; SILVA, Ana Paula Lourenço. Criança e apropriação tecnológica: um estudo de caso mediado pelo uso do computador e do tablet. HOLOS, v. 6, p. 277-296, 2015.
FERNANDES, Ana Gabriela Nunes. A prática pedagógica na Educação Infantil mediada pelos conceitos da disciplina psicologia da educação: realidade e possibilidade na dialética apropriação e objetivação. Tese de doutorado. Universidade Federal do Piauí: Teresina, 2017.
FONSECA, André Dioney; COLARES, Anselmo Alencar; DA COSTA, Sinara Almeida. Educação Infantil: história, formação e desafios. Revista Educação & Formação, v. 4, n. 3, p. 82-103, 2019.
GONÇALVES, Daniela De Carvalho Pena. Alfabetização e literatura na sala de aula: um estudo sobre práticas de uma professora com crianças de 6 anos. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Ouro Preto: Ouro Preto – Mariana, 2019.
KENSKI, Vani Moreira. Educação e Tecnologias: O novo ritmo da informação. Campinas: Papirus, 2012.
KRAMER, Sonia. Infância e Educação Infantil. Campinas: Papirus, 2002.
KRAMER, Sonia. O papel social da Educação Infantil. Revista textos do Brasil. Brasília: Ministério das Relações Exteriores, 1999.
KRAMER, Sonia. Profissionais de Educação Infantil: gestão e formação. São Paulo: Ática, 2005.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a Educação Infantil. Perspectiva, v. 12, n. 22, p. 105-128, 1994.
KUHLMANN JR, Moysés. Infância e Educação Infantil: uma abordagem histórica. Porto Alegre: Editora Mediação, 1998.
KUHLMANN JR., Moysés. Infância e Educação Infantil: uma abordagem histórica. 5.e.d. Porto Alegre: Mediação, 2010.
KUHLMANN JR, Moysés. Educando a Infância Brasileira. In: LOPES, Eliane Marta Teixeira; FARIA Filho, Luciano Mendes e VEIGA, Cynthia Greive. 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2011. p. 469-496.
LENZI, Letícia. Reflexões sobre o caráter ambíguo e controverso da tecnologia. Revista Tecnologia e Sociedade. Curitiba, v. 15, n. 36, p. 151-164, abr./jun. 2019.
LUDVIG, Daiana. Currículo para a Educação Infantil: uma análise a partir dos documentos curriculares de municípios catarinenses. Dissertação de Mestrado. Universidade da região de Joinville. Joinville: UNIVILLE, 2017.
MACIEL, Rochele Rita Andreazza. Itinerários no processo de educar na infância: diálogos entre pedagogias. Tese de doutorado. Universidade de Caxias do Sul: Caxias do Sul, 2019.
MENDES, Sarah de Lima. Tecendo a história das instituições no Brasil Infantil. Natal: Saberes, 2015.
MOREIRA, Herivelto; CALEFFE, Luiz Gonzaga. Metodologia da pesquisa para o professor pesquisador. 2. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008.
MOREIRA, Marco Antônio. Abandono da narrativa, ensino centrado no aluno e aprender a aprender criticamente. REMPEC - Ensino, Saúde e Ambiente, v.4, n1 p.2-17, Abril/2011.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Tradução de Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: Unesco, 2000. Título original: Les sept savoirs nécessaires à l’éducation du futur.
MOURA, Tâmara Paes; RODRIGUES, Renato; SILVA, Edi da. Educação Infantil: o paradigma entre o cuidar e o educar. Ensaios Pedagógicos - Revista de Artigos e Produção Acadêmica do Curso de Pedagogia da Unifacvest - Ano XIX, n. 02, Lages: UNIFACVEST - julho a dezembro de 2019.
NASCIMENTO, Selma Maria do. Formação de professores na cultura digital: construção de concepções de uso das tecnologias na escola e a produção coletiva de propostas de ações para sua integração ao currículo. Tese de doutorado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul: Porto Alegre, 2017.
NEGRI, Paulo Sérgio (org.). Comunicação didática: a intencionalidade pedagógica como estratégia de ensino. Londrina: Labted, 2008.
PARDAL, Maria Vittoria de Carvalho. O cuidado com as crianças pequenas no Brasil escravista. In: VASCONCELLOS, Vera Maria Ramos de. (Org.). Educação da Infância: história e política. 2.ed. Niterói: Editora da UFF, 2011).
PINHEIRO, Monalysa Themistocles da Silva. Escrita na Educação Infantil: experiências e sentidos de crianças. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Norte: Natal, 2018.
SANTOS, Marta Alencar dos. Gestão escolar no âmbito da Educação Infantil: enfrentando a discriminação racial. Modos de brincar: caderno de atividades, saberes e fazeres. Rio de Janeiro: Fundação Roberto Marinho, 2010.
SIGNORETTE, Adriana Elisabeth Risi Simões. et al. Educação e cuidado: dimensões afetiva e biológica constituem o binômio de atendimento. Revista do Professor. Porto Alegre, n. 72, p. 5- 8, out./dez. 2002.
SILVA, Thamyres Ferreira da et al. Educação Infantil: breve estudo a cerca dos aspectos que propeliram sua progênie e desdobramento no Brasil.. In: CONEDU, 6., 2019. Anais [...].. Campina Grande: Realize Editora, 2019.
SILVEIRA, Ana Paula. Os saberes das crianças de quatro a cinco anos na prática pedagógica docente (Bento Gonçalves/RS). Dissertação de Mestrado. Caxias do Sul: Universidade de Caxias Do Sul, 2017.
VYGOTSKY, Lev Semenovich. Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na idade escolar. In: VIGOTSKY, Lev Semenovich; LURIA, Alexander Romanovich; LEONTIEV, Alexis N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. Tradução de Maria da Penha Villalobos. 2 ed. São Paulo: Ícone, 1988
LEONTIEV, Alexis N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. Tradução de Maria da Penha Villalobos. 2. ed. São Paulo: Ícone, 1988. p. 103-117.
VYGOTSKY, Lev Semenovich. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
UJIIE, Nájela Tavares. Formação continuada de professores da Educação Infantil num enfoque CTS. Tese de doutorado em ensino de Ciência e Tecnologia. Ponta Grossa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná, 2020.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Nataly Cordeiro de Abreu Cabral, Stella Maria Peixoto de Azevedo Pedrosa
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ , permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
- Atribuição-NãoComercial-SemDerivações
CC BY-NC-ND