PESQUISAR COM PÉS PLANTADOS NA TERRA: POR UM REFLORESTAMENTO ACADÊMICO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.13037/rea-e.vol9.9542

Palavras-chave:

Universidade, Conhecimento, Colonialidade, Branquitude, Resistência

Resumo

A que(m) servem (nossos) saberes? É possível produzir conhecimento acadêmico que faça frente ao projeto neoliberal (re)colonizatório, civilizatório euro-hegemônico? Como resistir à (nossa) branquitude? Na peleja com essas perguntas, o artigo alinhava uma cantoria entre memórias e narrativas que transversalizam universidade, colonialidade, branquitude e monocultura do pensamento. De um assombro devastador, recobra-se forças pelo acompanhar a decomposição de folhas e galhos no rio da memória, a potência heterogenética de microrganismos em articulação, a recomposição de raízes e ramificações de uma gramática onírica de um Pindorama que insiste em brotar no cimento desses tempos.

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Biografia do Autor

Lorena Santos Andrade, Universidade Federal de Sergipe

Mestrado em Psicologia e doutoranda em Educação, ambos pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Sergipe – Brasil.

Michele de Freitas Faria de Vasconcelos, Universidade Federal de Sergipe

Graduação em Psicologia (UFS); mestrado em Saúde Coletiva (ISC/UFBA); doutorado em Educação (UFRGS). Professora do Departamento de Psicologia e dos Programas de Pós-Graduação em Psicologia e em Educação da UFS. Sergipe – Brasil.

Gislei Domingas Romanzini Lazzarotto, Universidade Federal de Sergipe

Graduação em Psicologia (PUCRS); Mestrado em Psicologia Social (PUCRS); Doutorado em Educação (UFRGS). Professora aposentada do Departamento de Psicologia Social e Institucional do Instituto de Psicologia da UFRGS.

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Publicado

2024-12-27

Edição

Seção

DOSSIÊ RELAÇÕES DE GÊNERO, ÉTNICO-RACIAIS E INTERCULTURALIDADE NA EDUCAÇÃO