O ESPAÇO ESCOLAR É NOSSO: TRANSGENERIDADES DISCENTES E DOCENTES

Autores

DOI:

https://doi.org/10.13037/rea-e.vol9.9545

Palavras-chave:

Trans-travestis, Pedagogia do Oprimido, Paulo Freire, Educação Libertadora

Resumo

A abordagem educacional de Paulo Freire, conhecida como Pedagogia do Oprimido, teve impacto significativo na educação brasileira. Ao adaptar essa teoria para atender às necessidades das pessoas trans-travestis, podemos promover mudança na sociedade, incorporando todas as diversidades em um movimento interseccional que abrange as diversas experiências. Isso se dá através da implementação dessas práticas dentro das salas de aula. O propósito deste trabalho é apresentar abordagens educacionais que possam integrar a comunidade trans, a fim de incentivar gestões escolares e docentes a adotarem práticas pedagógicas inclusivas. O estudo foi conduzido através de entrevistas realizadas com quatro egressas de escolas, um professor e três professoras trans-travestis, que vivem e trabalham tanto na região do entorno sul do Distrito Federal quanto no DF. A abordagem freiriana destacada enfatiza a importância de profissionais da educação repensarem suas práticas, a fim de obterem recursos e saberes necessários para formar indivíduos libertos e libertadores.

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Biografia do Autor

Docimar de Jesus Felisbino, Universidade de Brasília

Mestre em Educação pela Universidade de Brasília. Brasília/DF. Distrito Federal – Brasil.

Eduardo Di Deus, Universidade de Brasília

Doutor em Antropologia Social pela Universidade de Brasília, Brasília/DF. Professor Adjunto da Universidade de Brasília. Distrito Federal – Brasil.

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Publicado

2024-12-27

Edição

Seção

DOSSIÊ RELAÇÕES DE GÊNERO, ÉTNICO-RACIAIS E INTERCULTURALIDADE NA EDUCAÇÃO