“NÃO, NÃO ME SENTIA REPRESENTADA, NEM UM POUCO”: ENTRE IDENTIDADES, DIFERENÇAS, ESCOLA E ENSINO DE BIOLOGIA
DOI:
https://doi.org/10.13037/rea-e.vol9.9567Palavras-chave:
identidade, gênero, corpo, representaçãoResumo
Neste texto, apresento uma discussão no campo temático do processo de (re)(des)construção de Identidades, Currículo e Educação, no qual destaco e analiso o sentimento de pessoas estudantes se sentirem representadas na dinâmica escolar como parte fundamental para pensar essas construções e suas possibilidades de ampliação. Parto de entrevista com cinco estudantes de Ensino Médio que se identificam com a não binaridade de gênero e suas percepções sobre a escola para explorar quais os caminhos a Educação e a Ciência têm percorrido e selecionado quando se trata de gênero e sexualidade. Busco ainda lançar olhar às construções realizadas nas aulas acerca dos saberes sobre corpos, identidades e socializações. Com isso, proponho uma ação questionadora dos posicionamentos que as escolas têm assumido, de forma a repensar os contornos nos quais a pluralidade representativa pode ser trabalhada.
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