INFÂNCIAS BEIRADEIRAS: CRIANÇAS DESORDEIRAS

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DOI:

https://doi.org/10.13037/rea-e.vol5n9.6187

Resumo

Encontrar em meio a floresta amazônica a alteridade da infância, é nesse movimento que este artigo se situa enquanto resultado de uma pesquisa desenvolvida no Mestrado em Educação. A infância que nos acolheu é composta por crianças ribeirinhas-amazônidas que vivem às margens de um rio produzindo experiências infantis singulares e afirmativas da vida e frequentam uma Instituição de Educação Infantil. Essa infância é concebida neste texto enquanto potência criativa e agenciamentos coletivos de enunciação. Inspiramo-nos no método cartográfico desenvolvido pelos filósofos Deleuze e Guattari para produzir mapas rizomáticos que nos levaram às narrativas infantis ribeirinhas. As narrativas infantis são as potências deste texto na medida em que rompem com paradigmas que a história moderna nos acostumou em relação aos lugares reservados às crianças e às infâncias. Nossas inquietações se traduzem na seguinte questão: Como as crianças reverberam e criam táticas de resistências diante de tantos discursos que se enunciam sobre elas? Encontramos nas narrativas infantis os agenciamentos, os desvios e os acontecimentos-experiências que ecoam o quanto as crianças e as infâncias são novidades diante da soberba de nossa vontade de saber e poder.

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Biografia do Autor

  • Edilma de Souza, Universidade Federal de Mato Grosso
    Estudante de Doutorado em Educação na Universidade Federal de Mato Grosso
  • Maritza Maciel Castrillon Maldonado, Universidade do Estado de Mato Grosso
    Professora titular na Universidade do Estado de Mato Grosso e no Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade do Estado de Mato Grosso.

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Publicado

2020-07-13

Edição

Seção

DOSSIÊ EDUCAÇÃO INFANTIL