“A HISTÓRIA QUE A HISTÓRIA NÃO CONTA”: POPULAÇÕES NEGRAS E EDUCAÇÃO BRASILEIRA
DOI:
https://doi.org/10.13037/rea-e.vol9.9506Keywords:
Educação dos NegrosAbstract
ABSTRACT
This research was born out of indignation at the brancocêntrico process of (re)producing knowledge in academia. It deals with experiences of absence, of the lack of visibility of black populations, experienced during the course Brazilian Education. With the aim of investigating the contributions of black populations to national education between 1900 and 1960, this qualitative (POLAK; DINIZ, 2011), counter-colonial study - a marker of subjectivity and the processes of black (re)existence in the face of colonization (SANTOS, 2015) and bibliography, enabled dialogues with Cunha Jr. (2001; 2021), Gomes (2017), Nascimento (2020) and Bento (2022). Since denunciation and announcement are important categories present in the Black Movement, we denounce the - intentional - lack of black authors within the university and announce the historical struggle of black populations in the 20th century, proving that, in the face of the non-existence of racial harmony in Brazil, experiences of education (yes, in the plural) were created through black organizations and entities.
Keywords: Social Change and Education; Black Education; History of Brazilian education.
Downloads
References
ADICHIE, C. N. O perigo da história única. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
BENTO, C. O pacto da branquitude. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.
BRASIL. Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática ‘História e Cultura Afro-Brasileira’, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 10 jan. 2003. Disponível em: <http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12288.htm/>. Acesso em: 23 de jan de 2023.
BRASIL. Secretária da Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: pluralidade cultural, orientação sexual. Brasília: MEC/SEF, 1997. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/pluralidade.pdf. Acesso em: 23 de jan de 2023.
CUNHA JUNIOR, H. A. Africanidade, afrodescendência e educação. Educação em Debate, Fortaleza, v. 2, n. 42, p. 5-15, 2001.
CUNHA JUNIOR, H. A. História dos afrodescendentes: disciplina do curso de Pedagogia da Universidade Federal do Ceará. Espaço Acadêmico, Paraná, n. 232, p. 98-113, jan/fev, 2022.
CUNHA JÚNIOR, H. A.. Movimento de consciência negra na década de 1970. Revista Educação em Debate, Fortaleza, Ano 25, v. 2, n. 46, p. 47-54, 2003.
GOMES, N. L.. O movimento negro educador: saberes construídos nas lutas por emancipação.Petropolis: Editora Vozes, 2017
GONZALEZ, L. Por um feminismo Afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.
hooks, b. Ensinado comunidade: uma pedagogia da esperança. São Paulo: Elefante, 2021.
LEITE, D. S. Sankofa e as políticas de ações afirmativas: olhar o passado para construir o futuro. Portal Geledés, 2021. Disponivel em: <https://www.geledes.org.br/sankofa-e-as-politicas-de-acoes-afirmativas-olhar-o-passado-para-construir-o-futuro/> Acesso em: 11 de setembro de 2023.
MANGUEIRA, E. P. Clipe oficial Mangueira 2019. Youtube, 2019. Disponível em: Acesso em 07 de setembro de 2023.
MORAES, L. E. P. História, sociedade e educação no Brasil II. In: CICONE, R. B.; MORAES, L. E. P. História da educação. Londrina: Educacional SA, 2016, p. 135-198
NASCIMENTO. A. O genocidio do negro brasileiro: processos de um racismo mascrado. 3 ed. São Paulo: perspectivas, 2016
NASCIMENTO, B. Uma história feita por mãos negras. Rio de Janeiro: Zahar, 2021
PINHEIRO, B. C. S. Como ser um educador antirracista. 3 ed. São Paulo:Planeta do Brasil, 2023.
POLAK, Y. N. S.; DINIZ, J. A. Conversando sobre pesquisa. In: POLAK, Y. N. S.; DINIZ, J. A.; SANTANA, R. S. Dialogando sobre metodologia científica. Fortaleza: Edições UFC, 2011, p. 67-98
ROMANELLI, O. de O. História da educação no Brasil. 40 ed. Petrópolis: Vozes, 2014.
SANTOS, A. Rastros de resistencia: histórias de luta e liberdade do povo negro. São Paulo: Panda Books, 2019.
SANTOS, A. B. Colonização, quilombos: modos e significados. Brasília: UNB, 2015
SAVIANI. História das idéias pedagógicas no Brasil. 3 ed. Campinas: Autores associados, 2011.
SCHURMAN, L. V. Entre o encardido, o branco e branquíssimo: branquitude, hierarquia e poder na cidade de São Paulo. 2 ed. São Paulo: Veneta, 2020.
SCHWARCZ, L. M. Nem preto nem branco, muito pelo contrário: cor e raça na sociabilidade brasileira. São Paulo: Claroenigma, 2012.
SOUZA, D. Cota não é esmola: as cotas raciais na UECE. Recife: Mirada, 2022.
SOUZA, N. S. Tornar-se negro. Rio de Janeiro: Zahar, 2021.
VIEIRA, C. E. Conferências Nacionais de Educação: intelectuais, Estado e discurso educacional. Educar em Revista, Curitiba, n. 65, p. 199-34, jul/set, 2017.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Davison da Silva Souza, Rebeca Silva de Oliveira, Juliana Silva Santana
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ , permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
- Atribuição-NãoComercial-SemDerivações
CC BY-NC-ND