OS OUTROS SOMOS NÓS: CORDEL E ELABORAÇÃO DE LIVRO PARADIDÁTICO DE QUÍMICA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL
DOI:
https://doi.org/10.13037/rea-e.vol9.9290Palabras clave:
ensino de química, educação inclusivaResumen
O crescimento de matrículas de pessoas com deficiências nas escolas públicas regulares aumentou a demanda por pesquisas na área. Nesse contexto, esta pesquisa utilizou os três eixos para elaborar um livro paradidático para alunos com deficiência visual: eixo conceitual, pedagógico e comunicacional. Dessa forma, foi desenvolvido um livro paradidático que trouxe algo novo e diferenciado para a área, uma narrativa sensorial e em primeira pessoa que aborda a radioatividade. Assim, conseguiu-se explorar as potencialidades desse material. Efetivando também os objetivos específicos, pois foi criado um livro paradidático inclusivo e de fácil acesso e que também potencializa recursos para auxiliar a melhoria da linguagem e oralidade, utilizando a literatura de cordel no itinerário pedagógico e esse mesmo itinerário propõem metodologias de aplicação de livro paradidático a partir dos pressupostos teóricos da área.
Descargas
Citas
BRASIL. Decreto nº 3.298 de 20 de dezembro de 1999. Regulamenta a Lei no 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência.
BRASIL, Casa Civil. Decreto nº 5.296 de 2 de dezembro de 2004
BRASIL. Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado. Brasília, 2011
CAMARGO, E.P.; NARDI, R.; MIRANDA, N.A.; VERASZTO, E.V. Contextos comunicacionais adequados e inadequados à inclusão de alunos com deficiência visual em aulas de óptica. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias. REEC, v. 8, p. 98-122, 2009.
CAMARGO, E. P. de. Saberes docentes para a inclusão do aluno com deficiência visual em aulas de física. São Paulo: Editora Unesp, 2012. 278 p.
CARVALHO, M. C. M. (Org.) Construindo o saber: metodologia científica; fundamentos e técnicas. Campinas: Papirus, 1995.
DARK, M. Using science fiction movies in introductory physics. Physics Teacher, College Park, v. 43, n. 7, p. 463-165, 2005.
DUBECK, L. W. et. al. Science fiction aids science teaching. Phys.Teach.., may 1990. p. 316- 319
ENEQ, Encontro Nacional de Ensino de Química . SOBRE. 2020. Disponível em: http://eneqpe.com.br/#sobre. Acesso em: 14 set. 2020. 121
ENPEC, Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. SOBRE. 2020. Disponível em: http://www.abrapecnet.org.br/enpec/xii-enpec/. Acesso em: 14 set 2019.
FERNANDES, K. S; MELLO, I. C. Panorama das publicações brasileiras sobre paradidáticos no ensino de química. Produção Científicas e Experiências Exitosas na Educação Brasileira 5, [S.L.], p. 135-148, 20 ago. 2019. Atena Editora. http://dx.doi.org/10.22533/at.ed.55619200813
GIL, A. C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 220 p.
JOHNSTONE, A. H. Macro- and Microchemistry. School Science Review, 64, 377- 379, 1982.
JOHNSTONE, A. H. The Development of Chemistry Teaching: A Changing Response to Changing Demand. Journal of Chemical Education, 70(9), 701- 705, 1993.
JOHNSTONE, A.H. Teaching of chemistry: logical or psychological? Chemistry Education: Research and Practice in Europe, v. 1, n. 1, 2000.
KAPLÚN, G. Material educativo: a experiência de aprendizado. Comunicação & Educação, São Paulo, v. 9, n. 27, p. 46-60, maio/ago. 2003.
MASINI, E. F. S. O perceber e o relacionar-se do deficiente visual: orientando professores especializados. Brasília: Corde, 1994.
MASINI, E. F. S. A educação de pessoas com deficiências sensoriais: algumas considerações. In: Do sentido, pelos sentidos pra o sentido: o sentido das pessoas com deficiências sensoriais. Editora Vetor, 2002.
MARTIN-DIAZ, M. J. et al. Science fiction comes into the classroom: Maelstrom II. Physics Education, Bristol, v. 27, n. 1, p. 18-23, 1992.
MOLENA, J. C.Ensino de química para alunos com deficiência visual: investigando a percepção de professores sobre o processo de conceitualização. Orientador: Estéfano Vizconde Veraszto. 160f. 2018. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências e Matemática) - Universidade Federal de São Carlos, Araras, 2018.
NAUMAN, A. K.; SHAW, E. L. Sci-Fi Science. Science Activities: Classroom Projects and Curriculum Ideas, [S.L.], v. 31, n. 3, p. 18-20, set. 1994. Informa UK Limited. http://dx.doi.org/10.1080/00368121.1994.10113144.
OLIVEIRA et al. Sequência didática: radioatividade no ensino de química com enfoque cts. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE ENSINO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, 4., 2014, Ponta Grossa. Anais [...]. Ponta Grossa: Sinect, 2014. 9 p
PIASSI, L.P; PIETROCOLA, M. Ficção científica e ensino de ciências: para além do método de 'encontrar erros em filmes'. Educação e Pesquisa, [S.L.], v. 35, n. 3, p. 525-540, dez. 2009. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s1517-97022009000300008.
PIASSI, L. P. A ficção científica e o estranhamento cognitivo no ensino de ciências: estudos críticos e propostas de sala de aula. Ciência & Educação (Bauru), [S.L.], v. 19, n. 1, p. 151-168, 2013. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s1516-73132013000100011.
QNESC, Química Nova na Escola. Sobre. 2020. Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/. Acesso em: 14 jul. 2020.
QUEIROZ, P.M.S. Cordel: um instrumento para a educação ambiental. 2012. 111 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Planejamento Ambiental, Superintendência de Pesquisa e Pós-Graduação Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Planejamento Ambiental, Universidade Católica de Salvador, Salvador, 2012. Disponível em: http://tede.ucsal.br/tde_arquivos/2/TDE-2013-04-24T092924Z268/Publico/Paulo Marcio Santos de Queiroz.pdf . Acesso em: 08 Set. 2019.
RESQUETTI, S. O. Uma sequência didática para o ensino da radioatividade no nível médio, com enfoque na história e filosofia da ciência e no movimento cts. 2013. 281 f. Tese (Doutorado) - Curso de Programa de Pós-graduação em Educação Para A Ciência e A Matemática do Centro de Ciências Exatas, Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2013.
SÃO PAULO. Efape. Secretária da Educação (comp.). Materiais EFAPE. 2021. Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/ensinomedio/materiais-de-apoio-2/. Acesso em: 05 abr. 2021.
SÁ, E. D. de; CAMPOS, I. M. de; SILVA, M. B. C. Atendimento educacional especializado: deficiência visual. Brasília: SEESP∕ SEED∕ MEC, 2007.
SILVA, M. C. C. de P; MÉDIO, E.E.F; ARAÚJO, F. A utilização da literatura de cordel como ferramenta pedagógica para a compreensão de conhecimentos de biologia. Revista Realize, Campina Grande - Pb, p.1-10, 2013.
SILVA, S. P. et al. Literatura de cordel: linguagem, comunicação, cultura, memória e interdisciplinaridade. Raído, Dourados, v. 4, n. 7, p.303-322, jul. 2010. Mensal.
WU, H.; Krajcik, J.S.; Soloway, E. Promoting understanding of chemical representations: Students´ use of visualization tool in the classroom. Journal of Research in Science Teaching, 38, p. 821‐842, 2001.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Michele Batista dos Santos, Professor Doutor
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ , permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
- Atribuição-NãoComercial-SemDerivações
CC BY-NC-ND