“SE A COISA TÁ PRETA, A COISA TÁ BOA”: DESAFIOS E POSSIBILIDADES DO ENSINO DE HISTÓRIA NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO E RECONHECIMENTO DAS IDENTIDADES DOS ESTUDANTES NEGROS

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.13037/rea-e.vol9.9520

Palabras clave:

Ensino de História, Identidades Negras, Patrimônio Cultural, História da África e dos afro-brasileiros

Resumen

A pesquisa analisa a relevância do ensino de História no processo de construção e reconhecimento das identidades dos estudantes negros. Privilegia como aporte teórico as contribuições de Marc Bloch, Maria Auxiliadora Moreira dos Santos Schmidt e Marlene Cainelli, bem como, de Circe Bittencourt no que tange à História e ao ensino de História. Para discutir a história dos africanos e afro-brasileiros ensinadas nas escolas, baseia-se em Kabengele Munanga, Frantz Fanon, Anderson Ribeiro Oliva e Rosângela Janja Costa Araújo. Metodologicamente, ancora-se em teorizações de Bloch e incluiu a aplicação de um questionário semiestruturado a 39 estudantes do Ensino Médio de uma escola estadual em Vitória (ES). As respostas revelaram que a história dos africanos e afro-brasileiros foi, em grande parte, ensinada de maneira negativa. Como estratégia pedagógica para apresentar outras perspectivas sobre essas histórias, sugere-se a utilização do Patrimônio Cultural, visando ao reconhecimento positivo das populações negras no Brasil.

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Biografía del autor/a

Miriã Lúcia Luiz, Universidade Federal do Espírito Santo

Pós-doutora em História da Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais e pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto/Portugal. Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Espírito Santo. Espírito Santo – Brasil.

Brunna Terra Marcelino, Universidade Federal do Espírito Santo

Graduada em História pela Universidade Federal do Espírito Santo. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Espírito Santo. Espírito Santo – Brasil

Citas

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Publicado

2024-12-23

Número

Sección

DOSSIÊ RELAÇÕES DE GÊNERO, ÉTNICO-RACIAIS E INTERCULTURALIDADE NA EDUCAÇÃO