O “XIRÊ DE GÊNERO E SEXUALIDADE” NA AMAZÔNIA TOCANTINA: PADILHAGENS AUTOETNOGRÁFICAS
DOI:
https://doi.org/10.13037/rea-e.vol9.9508Palavras-chave:
xiré, padilhagem, autoetnografiaResumo
Estes escritos partem das vivências pedagógicas na disciplina optativa: Gênero, Diversidade e História Escolar, ministrada para a licenciatura em História, do Campus Universitário do Tocantins/Cametá, da Universidade Federal do Pará. Nomeio essas experiências acadêmicas de “xirê2 de gênero e sexualidade”. O objetivo é registrar a urgência social dos diálogos sobre gênero e sexualidade nos cursos de formação de professores/as. Etnografei o vivido a partir da metodologia autoetnográfica, Fabiene Gama (2020). Ainda falando de método, girei com a poética dos terreiros de axé. Para cumpri-la, bati cabeça para a padilhagem de Simas e Rufino (2018). Concluiu-se que para a ruptura com o pacto heteronormativo branco capitalista, que promove silêncios e violências nas corporeidades abjetas, é necessário nomear. Inspirado em Lélia Gonzalez (2020), é apoderar-se de si mesmo pela linguagem. Esse é o jeito insubmisso, pela padilhagem autoetnográfica, de enfrentamento da cultura do extermínio às diversidades.
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