RELAÇÕES DE TRABALHO E GESTÃO ESTRATÉGICA DE RECURSOS HUMANOS SOB O PONTO DE VISTA DE EMPRESAS E SINDICATOS
DOI:
https://doi.org/10.13037/gr.vol40.e20247979Palavras-chave:
Gestão de Pessoas, Gestão estratégica de recursos humanos, Relações de trabalhoResumo
O objetivo desta pesquisa foi identificar e analisar as relações de trabalho (RT) e a gestão estratégica de recursos humanos (GERH) nas empresas de restaurantes de refeições coletivas no estado de São Paulo e seus respectivos sindicatos. A atividade dos profissionais de uma organização é gerida pela área de RH e as relações de trabalho, bem como suas legislações e intervenções dos seus agentes, como o Estado e as instituições sindicais, são fatores externos advindos da sociedade que exercem um papel de moderação à gestão de RH. O estudo realizado foi qualitativo, descritivo e exploratório. Os resultados da pesquisa demonstraram que as empresas de refeições coletivas se apresentam com uma mão de obra de maioria feminina, baixa escolaridade e duração de vínculos empregatícios curta. As organizações possuem GRH com características estratégicas, relações de trabalho baseadas em boa interação entre sindicatos dos trabalhadores e empregados e alta taxa de sindicalização.
Downloads
Referências
ABERC. (2019). Associação Brasileira de Empresas de Refeições Coletivas. Retrieved March 8, 2019, from www.aberc.com.br
Amorim, W. A. C. (2007). A evolução das organizações de apoio às entidades sindicais brasileiras: um estudo sob a lente da aprendizagem organizacional. Faculdade de Economia e Admnistração da Universidade de São Paulo.
Brewster, C., Larsen, H. H., & Mayhofer, W. (1997). Integration and Asigment: A Paradox in HRM. Journal of International Management, 3(1), 1–23.
Cascio, W. F. (2015). Strategic HRM: too important for an insular approach. Human Resource Management, 54, 423–426. DOI: https://doi.org/10.1002/hrm.21735
CCT. (2019). Convenção Coletiva de Trabalho 2018/2019. São Paulo.
Costa, M. da S. (2007). Relações De Trabalho E Regimes De Emprego No Canadá E No Brasil Um Estudo Comparativo. RAE-Eletrônica, 6(2). DOI: https://doi.org/10.1590/S1676-56482007000200006
Crouch, C. (1993). Industrial Relation and European State Traditions. Oxford: Oxford University Press. DOI: https://doi.org/10.1093/0198279744.001.0001
Cruz, M. V. G. da, Sarsur, A. M., & Amorim, W. A. C. de. (2012). Gestão de competências nas relações de trabalho: o que pensam os sindicalistas? Revista de Administração Contemporânea, 16(5), 705–722. https://doi.org/10.1590/S1415-65552012000500005 DOI: https://doi.org/10.1590/S1415-65552012000500005
Dunlop, J. T. (1993). Industrial relations systems. Boston: HBS Press.
Dutra, J. S., Dutra, T. A., & Dutra, G. A. (2017). Gestão de pessoas: realidade e desafios futuros. São Paulo: Atlas.
Fischer, A.L. (2002). Um resgate conceitual e histórico dos modelos de gestão de pessoas. In As pessoas na organização (pp. 11–13). São Paulo: Gente.
Fischer, André Luiz. (2015). Modelo de gestão de pessoas. In P. F. B. & J. E. Borges-Andrade (Ed.), Dicionário de psicologia do trabalho e das organizações (pp. 445–452). São Paulo: Casa do Psicólogo.
Fischer, André Luiz. (2019). A Gestão Estratégica e os Desafaios dos Profissionais de Recursos Humanos. In E-book – ISSU - https://issuu.com/bpgrh/docs/ebook_ok_1 (pp. 2–31). São Paulo: Progep/FIA.
Gould, A. M., & Desjardins, G. (2012). Static and dynamic views of conflict and cooperation in the employment relationship A new kind of time-based theory with implications for non-standard work forms. https://doi.org/10.1108/PR-07-2012-0109
Hope- Hailey, V., Gratton, L., Stiles, P., & Truss, C. (1997). A Chameleon Function? HRM in the “90s.” Human Resource Management Journal, 7(3), 5–18. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1748-8583.1997.tb00421.x
Horn, C. H. (2011). Enfoques sistêmicos sobre relações de trabalho. In E. da UFRGS (Ed.), Relações de trablaho no mundo contemporâneo (pp. 23–40). Porto Alegre.
IBGE, I. brasileiro de geografia e estatística. P. N. por A. de D. C.-P. C. (2018). Características adicionais do mercado de trabalho 2012-2017.
Kaufman, B.E. (2015). Evolution of strategic HRM as seen through two foundings books: 30th anniversary perspective on development of the field. Human Resource Management, 54(3), 389–407. DOI: https://doi.org/10.1002/hrm.21720
Kaufman, Bruce E. (2015). Evolution of strategic HRM as seen through two foundings books: 30th anniversary perspective on development of the field. Human Resource Management, 54(3), 389–407. DOI: https://doi.org/10.1002/hrm.21720
Litwin, A. S., & Eaton, A. E. (2018). Complementary or conflictual? Formal participation, informal participation, and organizational performance. Human Resource Management, 57(1), 307–325. https://doi.org/10.1002/hrm.21835 DOI: https://doi.org/10.1002/hrm.21835
Miles, M. B., Huberman, A. M., & Saldaña, J. (2014). Qualitative data analysis: a methods sourcebook. California: Sage Publications, Inc.
Monks, K., Kelly, G., Conway, E., Flood, P., Truss, K., & Hannon, E. (2013). Understanding how HR systems work: The role of HR philosophy and HR processes. Human Resource Management Journal, 23(4), 379–395. https://doi.org/10.1111/j.1748-8583.2012.00207.x DOI: https://doi.org/10.1111/j.1748-8583.2012.00207.x
Nogueira, A. M. (2008). Competências em relações de trabalho e sindicais. In J. S. Dutra, M. T. L. Fleury, & R. Ruas (Eds.), Competências: conceitos, métodos e experiências. São Paulo: Atlas.
Purcell, J. (1995). Corporate Strategy and Human Resource Management. Human Resource Management: A Critical Text, 63–86.
Purcell, J. (1995). Corporate Strategy and Human Resource Management. Human Resource Management: A Critical Text, 63–86.
RAIS. (2019). Relação anual de informações sociais. Retrieved from http://bi.mte.gov.br
Schmidt, J. A., Pohler, D., & Willness, C. R. (2018). Strategic HR system differentiation between jobs: The effects on firm performance and employee outcomes. Human Resource Management, 57(1), 65–81. https://doi.org/10.1002/hrm.21836 DOI: https://doi.org/10.1002/hrm.21836
Sheehan, C. (2005). A Model for HRM Strategic Integration. Personnel Review, 34(2), 192–209. DOI: https://doi.org/10.1108/00483480510579420
Sisson, K. (1993). In search of HRM. British Journal of Industrial Relations, 31(2), 201–210. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1467-8543.1993.tb00389.x
Ulrich, D., Younger, J., & Brockbank, W. (2008). The twenty first century HR organization. Human Resource Management, 47(4), 829–850. DOI: https://doi.org/10.1002/hrm.20247
Vernon, G., & Brewster, C. (2013). Structural spoilers or structural supports? Unions and the strategic integration of HR functions. International Journal of Human Resource Management, 24(6), 1113–1129. https://doi.org/10.1080/09585192.2012.703416 DOI: https://doi.org/10.1080/09585192.2012.703416
Wright, P. M., & McMahan, G. C. (1992). Theoretical perspectives for strategic human resource management. Journal of Management, 18(2), 295–320. DOI: https://doi.org/10.1177/014920639201800205
Yin, R. K. (2015). Estudo de caso: planejamento e métodos (5th ed.). Porto Alegre: Bookman.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Giorgia Varzoni, Wilson Aparecido de Amorim (Autor)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a https://creativecommons.org/
licenses/by-nc-nd/4.0/, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista. - Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
