CARREIRA NA MATERNIDADE: A percepção de mulheres de uma cidade no norte do estado do Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.13037/gr.vol38n115.7589Keywords:
Carreira, Mulher, Maternidade, Gestão de PessoasAbstract
Previously, the challenge for women was just to enter the job market, today they need to overcome different obstacles to continue their careers after motherhood. In this context, the present study aimed to analyze the women’s perception of career after motherhood. Through a qualitative research, fifteen interviews were conducted based on a semi-structured script with women working in private companies, which were analyzed through content analysis. The results showed that women have a traditional career perspective, but when they approach their trajectory they report a career without borders and protean. They also report that they felt the need to be able to have motherhood leave extended to six months as a major organizational benefit, as well as they need organizational policies that support this moment in their lives to reconcile career and motherhood.
Downloads
References
AMARAL, G. A. Os desafios da inserção da mulher no mercado de trabalho. Itinerarius Reflectionis, v. 8, n. 2, 2012. DOI: https://doi.org/10.5216/rir.v2i13.22336 DOI: https://doi.org/10.5216/rir.v2i13.22336
ARTHUR, M. B.; ROUSSEAU, D. M. The boudaryless career: a new employment principle for a new organization era. New York, Oxford: University Press, 1996.
BALASSIANO, M.; VENTURA, E. C. F.; FONTES FILHO, J. R. Carreiras e Cidades: Existiria um Melhor Lugar para se Fazer Carreira? Revista de Administração Contemporânea, Curitiba, v. 8, n. 3, p. 99-116, 2004. DOI: https://doi.org/10.1590/S1415-65552004000300006 DOI: https://doi.org/10.1590/S1415-65552004000300006
BARBOSA, P. Z.; ROCHA-COUTINHO, M. L. Maternidade: novas possibilidades, antigas visões. Psicologia Clínica, v. 19, n. 1, p. 163-185, 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-56652007000100012 DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-56652007000100012
BARDIN, L. Análise De Conteúdo. 5. ed. Lisboa, Portugal: Edições 70, 2009.
BASTOS, A. V. B. A escolha e o comprometimento com a carreira: um estudo entre profissionais e estudantes de Administração. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 32, n.3, p. 28-39, 1997.
BELTRAME, G. R.; DONELLI, T. M. S. Maternidade e carreira: Desafios frente à conciliação de papéis. Aletheia, n. 38, p. 206-2017, 2012.
BENDASSOLI, P. F. Psicologia e trabalho. Apropriações e Significados. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
BRISCOE, J. P.; HALL, D. T.; DEMUTH, R. L. F. Protean and boundaryless careers: an empirical exploration. Journal of Vocational Behavior, v. 69, p. 30-47, 2006. DOI: doi:10.1016/j.jvb.2005.09.003 DOI: https://doi.org/10.1016/j.jvb.2005.09.003
CARVALHO NETO, A. M. de; TANURE, B.; ANDRADE, J. Executivas: carreira, maternidade, amores e preconceitos. Revista de Administração de Empresas-eletrônica, v. 9, n. 1, 2010. DOI: https://doi.org/10.1590/S1676-56482010000100004
CARVALHO, J. L. F. dos S. de; CARVALHO, M. da P. F. dos S. de; SANTOS, L. C. dos. Novas bonecas feitas de velhos retalhos: investigando medos, ansiedades e inquietações das mulheres nas organizações. In: Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, 26, 2002. Salvador. Anais eletrônicos [...] Salvador: ANPAD, 2002. Disponível em:
<http://www.anpad.org.br/eventos.php?cod_evento=1&cod_edicao_subsecao=49&cod_evento_edicao=6&cod_edicao_trabalho=2355>. Acesso em: 14 dez. 2020.
CERIBELI, H. B.; DA SILVA, E. R. Interrupção voluntária da carreira em prol da maternidade. Revista Pensamento Contemporâneo em Administração, v. 11, n. 5, p. 116–139, 2017. DOI: http://dx.doi.org/10.12712/rpca.v11i5.1056 DOI: https://doi.org/10.12712/rpca.v11i5.1056
CHANLAT, J. F. Quais carreiras e para qual sociedade? (I). Revista de Administração de Empresas, v. 35, p. 67-75, 1995. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-75901995000600008
DUTRA, J. S. Administração de carreiras: uma proposta para repensar a gestão de pessoas. São Paulo: Atlas, 2007.
FIORIN, P. C.; DE OLIVEIRA, C. T.; DIAS, A. C. G. Percepções de mulheres sobre a relação entre trabalho e maternidade. Revista Brasileira de Orientação Profissional, v. 15, n. 1, p. 25-35, 2014.
FONTENELLE, I. A. “Eu Proteu”: A auto-gestão de carreira entre fatos e mitos. In: Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, 29, 2005. Brasília. Anais eletrônicos [...] Brasília: ANPAD, 2005. Disponível em:
<http://www.anpad.org.br/eventos.php?cod_evento=1&cod_edicao_subsecao=30&cod_evento_edicao=9&cod_edicao_trabalho=658>. Acesso em: 14 dez. 2020.
FRAGA, A. M.; ROCHA-DE-OLIVEIRA, S. Mobilidades no labirinto: tensionando as fronteiras nas carreiras de mulheres. Cadernos EBAPE.BR, 2020. Disponível em internet: <http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/cadernosebape/article/view/81298/77652>. Acesso em 20 nov. 2020.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6a ed. São Paulo: Atlas, 2008.
GOISIS, A.; SCHNEIDER, D. C.; MYRSKYLÄ, M. Maternal age and children’s intelligence. International Journal of Epidemiology, v. 46, n. 3, p. 850-859, 2017. DOI: https://doi.org/10.1093/ije/dyw354
HALL, D. T. Careers in and out of organizations. London: Sage Publications, 2002. DOI: https://doi.org/10.4135/9781452231174
HRYNIEWICZ, L. G. C.; VIANNA, M. A. Mulheres em posição de liderança: obstáculos e expectativas de gênero em cargos gerenciais. Cadernos EBAPE.BR, v. 16, n. 3, p. 331-344, 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/1679-395174876
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE), 2016. Disponível em internet: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2016-11/ibge-mulheres-brasileiras-tem-filhos-mais-tarde>. Acesso em 2 jun. 2018.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE), 2018. Disponível em internet: <https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/multidominio/genero/20163-estatisticas-de-genero-indicadores-sociais-das-mulheres-no-brasil.html?=&t=o-que-e>. Acesso em 09 mar. 2019.
LACOMBE, B. M. B.; CHU, R. A. Carreiras sem fronteiras: investigando a carreira do professor universitário em administração de empresas no Brasil. In: Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, 29, 2005. Brasília. Anais eletrônicos [...] Brasília: ANPAD, 2005. Disponível em: <http://www.anpad.org.br/eventos.php?cod_evento=1&cod_edicao_subsecao=30&cod_evento_edicao=9&cod_edicao_trabalho=690>. Acesso em: 14 dez. 2020.
LINDO, M. R.; CARDOSO, P. M.; RODRIGUES, M. E.; WETZEL, U. Vida pessoal e vida profissional: os desafios de equilíbrio para mulheres empreendedoras do Rio de Janeiro. Revista de Administração Contemporânea Eletrônica, v. 1, n. 1, p. 1-15, 2007.
LOUREIRO, C. M. P.; COSTA, I. S. A.; FREITAS, J. A. S. Trajetórias profissionais de mulheres executivas: qual o preço do sucesso? Revista de Ciências da Administração, v. 14, n. 33, p. 130-144, 2012. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-8077.2012v14n33p130
OLIVEIRA, K. B. de; LOPES, G. C.; WATANABE, M.; KEIKO, C.; DUARTE, R. Estudo do empoderamento na perspectiva de mulheres líderes. Revista online Pretexto, v. 16, p. 82-99, 2015.
OLIVEIRA, S. C.; FARIA, E. R.; SARRIERA, J. C.; PICCININI, C. A.; TRENTINI, C. M. Maternidade e Trabalho: uma revisão da literatura. Revista Interamericana de Psicologia, v. 45, n. 2, p. 271-280, 2011.
ROCHA-COUTINHO, M. L. Novas opções, antigos dilemas: mulher, família, carreira e relacionamento no Brasil. Temas em psicologia da SBP, v. 12, n. 1, p. 2-17, 2004.
SANT’ANNA, A. S.; KILIMNIK, Z. M. Nova Carreira. GV Executivo, v. 8, n. 2, p. 32-35, 2009. DOI: https://doi.org/10.12660/gvexec.v8n2.2009.23795
SOLÉ, C.; PARELLA, S. «Nuevas» expresiones de la maternidad. Las madres con carreras profesionales «exitosas». Revista Española de Sociologia, n. 4, p. 67-92, 2004.
SPINDOLA, T.; SANTOS, R. da S. Mulher e Trabalho - A história de vida de mães trabalhadoras de enfermagem. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 11, n. 5, p. 593-600, 2003. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-11692003000500005
SULLIVAN, S. E.; ARTHUR, M. B. The evolution of the boundaryless career concept: examining physical and psychological mobility. Journal of Vocational Behavior, v. 69, p. 19-29, 2006. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jvb.2005.09.001
SULLIVAN, S. E.; MAINIERO, L. Kaleidoscope careers: an alternate explanation for the "opt-out" revolution. The Academy of Management Executive, v. 19, n. 1, p. 106-123, 2005. DOI: https://doi.org/10.5465/ame.2005.15841962
SULLIVAN, S. E.; MAINIERO, L. Using the kaleidoscope career model to understand the changing patterns of women’s careers: designing HRD programs that attract and retain women. Developing Human Resources, v. 10, n. 1, p. 32-49, 2008. DOI: https://doi.org/10.1177/1523422307310110
THIRY-CHERQUES, H. R. Saturação em pesquisa qualitativa: estimativa empírica de dimensionamento. Revista PMKT, v. 3, Out., p. 20-27, 2009.
TONELLI, M. J. A Evolução da Carreira. GV Executivo, v. 8, n. 2, p. 77, 2009. DOI: https://doi.org/10.12660/gvexec.v8n2.2009.23847
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Aline Carla Petkowicz, Neide Iara Lazzari, Shalimar Gallon, Larissa Nardes (Autor)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a https://creativecommons.org/
licenses/by-nc-nd/4.0/, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista. - Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).