AMBIENTE INSTITUCIONAL E O DESENVOLVIMENTO DAS REDES DE FRANQUIAS NA REGIÃO NORTE DO BRASIL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.13037/gr.vol40.e20248428

Palavras-chave:

Desenvolvimento Regional, Ambiente Institucional, Interiorização, Redes de Franquias

Resumo

O objetivo desse estudo é identificar quais dimensões do ambiente institucional estão relacionadas à presença de redes de franquias na Região Norte do Brasil. Para atingir esse objetivo, foram utilizados dados da ABF - Associação Brasileira de Franchising - contemplando 129 cidades da região envolvida, e dados do ambiente institucional, disponibilizados pelo IBGE. A mensuração dos dados estatísticos foi realizada com a técnica de análise de regressão múltipla e análise multivariada. Os resultados confirmaram as três hipóteses do estudo, sendo possível concluir que quanto melhores os indicadores relacionados à demografia, situação econômica e recursos humanos, maior será a atratividade das redes de franquias para os mercados da Região Norte. Espera-se, com este estudo, contribuir para o enriquecimento da teoria do ambiente institucional voltada à expansão dos negócios e para a difusão da teoria de expansão geográfica para a Região Norte do Brasil, com foco no modelo de redes de franquias.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Claudinei da Rosa, Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Paulista

Mestre em Administração pela Universidade Paulista

São Paulo/SP

Pedro Lucas de Resende Melo, Programa de P´ós-Graduação em Administração da Universidade Paulista

Doutor em Administração pela FEA/USP

Prof. Titular do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Paulista

Prof. Departamento de Administração de Empresas da PUC/SP

Especialidade: Redes de Franquias, Estratégia, Empreendedorismo e Negócios Internacionais.

São Paulo/SP

 

Diego Barbosa Garcia, Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Paulista

Mestre em Administração pela Universidade Paulista

São Paulo/SP

Referências

ABF. Associação Brasileira de Franchising. Prévia da ABF mostra crescimento de 6,9% das franquias e expansão em unidades e redes. 2020. Disponível em: https://www.abf.com.br/previa-da-abf-mostra-crescimento-das-franquias/. Acesso em: 04 mar. 2020.

ALON, I. The Use of Franchising by U.S.-Based Retailers. Journal of Small Business Management, v. 39, n. 2, p. 111–122, 2001.

AMIN, A. S. H. An institutionalist perspective on regional economic. Associação Brasileira de Franchising. Desempenho do Franchising. 1999. Disponível em: http://www.abf.com.br/a-abf/regionais/. Acesso em: 20 jul. 2021.

BARRINGER, B. R.; GREENING, D.W. Small business growth through geographic expansion: A comparative case study. Journal of business venturing, v. 13, n. 6, p. 467-492, 1998.

BAUMOL, W.; LITAN, R.; SCHRAMM, C. J. Good Capitalism, Bad Capitalism, and the Economics of Growth and Prosperity. By Yale University. Michigan, United States of America: 2007.

BATHELT, H.; GLÜCKLER, J. Institutional change in economic geography. Progress in human geography, v. 38, n. 3, p. 340-363, 2014.

BIGGART, N. W.; BEAMISH, T. D. The economic sociology of conventions: Habit, custom, practice, and routine in market order. Annual review of Sociology, v. 29, n. 1, p. 443-464, 2003.

CABRERA, A. M. G.; SOTO, M. G. G.; HERRERA, J. J. D. Opportunity motivation and SME internationalisation in emerging countries: Evidence from entrepreneurs’ perception of institutions. Int Entrep Manag J. Published online: 2 March 2016, Springer Science and Business Media New York, 2016.

CARLOS, A. F. A.; Espaço-Tempo na Metrópole. São Paulo: Contexto, 2001.

CORDEIRO, R. A. et al. Uso de Sistema de Informação Geográfica na Gestão do Marketing Mix: o caso de uma rede de calçados femininos. Future Studies Research Journal: Trends and Strategies, v. 9, n. 1, p. 95-114, 2017.

Cullen, J.B., & Parboteeah, K.P. (2011). Multinational management: a strategicapproach (5ª ed.). Cincinnati, OH: Cengage.

CHUNG, H. J.; CHEN, C. C.; HSIEH, T. J. First geographic expansion of startup firms: Initial size and entry timing effects. Journal of Business Research, v. 60, n. 4, p. 388-395, 2007.

CRUZ, B. DE P. A. Classe C e o Fenômeno Social TV no Brasil. Revista Administração em Diálogo, p. 23, 2014.

FÉLIX, R. D. C.; JÚNIOR, M. F. F. Empreendedorismo e desenvolvimento nos municípios paranaenses: uma análise dos indicadores. Revista Brasileira de Planejamento e Desenvolvimento, v. 2, n. 2, p. 104-117, 2013.

FONSECA, F.; BELTRÃO, R. E.; PRADO, O. Avaliando a capacidade de governo: reflexões sobre a experiência do Prêmio “Municípios que Fazem Render Mais” (2010 e 2011). Revista de Administração Pública, v. 47, n. 1, p. 249–272, 2013.

GILLIS, W.; CASTROGIOVANNI, G. J. The franchising business model: an entrepreneurial growth alternative. International Entrepreneurship and Management Journal, v. 8, n. 1, p. 75-98, 2012.

GREENING, D. W.; BARRINGER, B. R.; MACY, G. A Qualitative Study of Managerial Challenges Facing Small Business Geographic Expansion. Journal of Business Venturing, v. 9026, n. 95, p. 233–256, 1996.

HADDAD, P. Capitais intangíveis e desenvolvimento regional. Revista de Economia. Curitiba, v. 35, n. 3, p. 119-146, 2009.

HOFFMAN, R. C., & Preble, J. F. (2003). Convert to compete: Competitive advantage through conversion franchising. Journal of Small Business Management, 41(2), 187–204. Dsiponível em: https://doi.org/10.1111/1540-627X.00075. Acesso em 15 jul. 2021.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico 2010. 2010. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/sociais/populacao/9662censo- demografico-2010.html?&t=downloads. Acesso em: 25 fev. 2021.

_____. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa do IBGE aponta que Piauí tem mais de 3,2 milhões de habitantes. 2019. Disponível em: https://portalaz.com.br/noticia/geral/18411/pesquisa-do-ibge-aponta-que-piaui-tem-mais-de- 3,2-milhoes-de-habitantes. Acesso: 05 mar. 2020.

___________. Instituciones e Historia Económica (North). The Journal of Economic Perspectives, v. 5, p. 1, 1991.

IFA. International Franchise Association (2014). An introducion to franchising. Disponível em: www.franchise.org/an-introduction-to-franchising. Acesso em 02 de julho de 2002.

INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA – IPEA, 2006. Sobre a recente queda da desigualdade de renda no Brasil. Brasília: Ipea. Nota Técnica.

KAMAKURA, W.r; MAZZON, J. A. Critérios de estratificação e comparação de classificadores socioeconômicos no Brasil. Revista de administração de empresas, v. 56, n. 1, p. 55-70, 2016.

LAFONTAINE, F.; SHAW, K. Targeting managerial control: evidence from franchising. The RAND Journal of Economics, v. 36, n. 1, pp 131-150, 2005.

LEE, I. et al. A decision-making model of social shopping in franchising: Assessing collaboration strategies. International Journal of Information Technology & Decision Making, v. 14, n. 02, p. 395-420, 2015.

MELO, P. L. D. R. et al. Internationalization of Brazilian franchise chains: A comparative study. Revista de Administração de Empresas, v. 55, n. 3, p. 258-272, 2015.

MELO, P. L. R., Borini, F. M., & Ogasavara, M. H. (2019). Latin America fran¬chise chains internationalization: The impact of institutional environment. Thunderbird International Business Review, 61(2), 217–228. doi:10.1002/tie. 21975

MULLER, S. (2016). A progress review of entrepreneurship and regional development: What are the remaining gaps? European Planning Studies, 24(6), 1133-1158.

NORTH, D. C. Institutions, institutional change and economic performance. New York: Cambridge University Press, 1990.

NORTH, DC. (1991) Institutions. The Journal of Economic Perspective, 5 (1), 97-112 http://doi.org/10.2307/2234910.

OXENFELDT, M. R.; KELLY, A. O. Will Successful Franchise Systems Ultimately Become Wholly-Owned Chains. Journal of Retailing, v. 44, n. 4, p. 69-83, 1969.

PASCHOALINO, P. A. T.; CALDARELLI, C. E.; DA CAMARA, M. R. G. Capital humano

e desenvolvimento no estado do Paraná entre 2000 e 2010: uma análise espacial. DRd- Desenvolvimento Regional em debate, v. 6, n. 3, p. 193-215, 2016.

PENG, M. W. et al. The Institution-Based View as a Third Leg for a Strategy Tripod. Academy of Management Perspectives, v. 23, n. 3, p. 63–81, 2009.

PENG M.W. ; KHOURY T.A. Unbundling the institution-based view of international business strategy. Rugm Ed. New York, NY: Oxford University Press, 2009.

PRAHALAD, C. K. The fortune at the bottom of the pyramid: eradicating poverty through profits. New Jersey, USA: Pearson Education, 2006.

QUINN, B., & Doherty, A. M. (2000). Power and Control in International Retail Franchising - Evidence from Theory and Pratice. International Marketing Review, 17(4/5), 354–372. Disponível em: https://doi.org/http://dx.doi.org/10.1108/09564230910978511.

R Core Team (2021). R: A language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria. URL https://www.R-project.org/.

SHANE, S. A. Why Franchise Companies Expand Overseas. Journal of Business Venturing, v. 11, p. 73–88, 1996.

SILVA, H.; BARBIERI, A. F.; MONTE-MÓR, R. L. Demografía del consumo urbano: un estudio sobre la generación de residuos sólidos domiciliarios en el municipio de Belo Horizonte. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 29, n. 2, p. 421-449, 2012.

SILVA, J. B.; GONÇALVES, T. E. Urbanização e produção da cidade: shopping centers na dinâmica de novas centralidades em Fortaleza-CE. Geosul, v. 27, n. 53, p. 63-88, 2012.

SILVA, V. L. S. et al. Spatial Strategies in Brazilian Franchising: Behavior Categories and Performance Outcome. Working Papers, HAL, 2016.

XAVIER, T. R., Inácio, R. O., Wittmann, M. L., & Kern, J. (2013). O estudo do desenvolvimento regional: Uma análise da produção científica internacional e dos “hot-topics”. Gestão & Regionalidade, 29(87), 19-31.

Publicado

2024-06-07

Como Citar

Rosa, C. da, Melo, P. L. de R., & Garcia, D. B. (2024). AMBIENTE INSTITUCIONAL E O DESENVOLVIMENTO DAS REDES DE FRANQUIAS NA REGIÃO NORTE DO BRASIL. Gestão & Regionalidade, 40, e20248428. https://doi.org/10.13037/gr.vol40.e20248428