Instrumento de avaliação do estresse na equipe de enfermagem

Autores

  • Joseany da Silva Santana Universidade Federal Fluminense – Rio de Janeiro (RJ), Brasil
  • Jorge Luiz Lima da Silva Fundação Instituto Oswaldo Cruz – Rio de Janeiro (RJ), Brasil
  • Gabriel de Moura Mello Universidade Federal Fluminense – Rio de Janeiro (RJ), Brasil
  • Pedro Antonio Alves Bezerra Bortolazzo Universidade Federal Fluminense – Rio de Janeiro (RJ), Brasil
  • Luiz Carlos dos Santos Bento Universidade Federal Fluminense – Rio de Janeiro (RJ), Brasil
  • Angelica Boaventura de Souza Universidade Federal Fluminense – Rio de Janeiro (RJ), Brasil

DOI:

https://doi.org/10.13037/ras.vol15n52.4424

Palavras-chave:

Equipe de enfermagem, Estresse, Escalas de estresse, Saúde do trabalhador

Resumo

Introdução: As equipes de enfermagem estão constantemente expostas a situações que geram elevado nível de estresse, seja por conta de intercorrências médicas e incorporação de novas tecnologias no atendimento aos pacientes, seja pela necessidade de se manter no mercado de trabalho, entre outras. Este estudo visa a identificar escalas/instrumentos validados e adaptados que avaliam o grau de estresse no trabalho de equipe de enfermagem no Brasil. Método: Pesquisa descritiva com revisão sistematizada da literatura em bases científicas dos oito últimos anos. Resultados: Percebeu-se que a maioria dos profissionais de enfermagem está concentrada em hospitais e mais exposta a agentes estressores. As escalas de estresse são, na atualidade, instrumentos que auxiliam na tomada de decisão e implantação de estratégias de mitigação. Conclusão: Os resultados indicam a aplicação de seis escalas e a importância da mensuração dos fatores estressores precocemente, bem como a necessidade de buscar soluções, refletindo na melhoria da qualidade de vida e da assistência prestada.

 

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Biografia do Autor

Joseany da Silva Santana, Universidade Federal Fluminense – Rio de Janeiro (RJ), Brasil

Especialista em enfermagem do trabalho - Universidade Federal Fluminense.

Jorge Luiz Lima da Silva, Fundação Instituto Oswaldo Cruz – Rio de Janeiro (RJ), Brasil

Doutor em Saúde Pública. Ensp/Fiocruz. Prof. Adjunto do Dep. Materno-infantil e psiquiatria da Escola de Enfermagem da UFF.

Gabriel de Moura Mello, Universidade Federal Fluminense – Rio de Janeiro (RJ), Brasil

Acadêmico de enfermagem da Universidade Federal Fluminense.

Pedro Antonio Alves Bezerra Bortolazzo, Universidade Federal Fluminense – Rio de Janeiro (RJ), Brasil

Acadêmico de enfermagem da Universidade Federal Fluminense.

Luiz Carlos dos Santos Bento, Universidade Federal Fluminense – Rio de Janeiro (RJ), Brasil

Acadêmico de enfermagem da Universidade Federal Fluminense.

Angelica Boaventura de Souza, Universidade Federal Fluminense – Rio de Janeiro (RJ), Brasil

Acadêmico de enfermagem da Universidade Federal Fluminense.

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Publicado

2017-08-17

Edição

Seção

ARTIGOS DE REVISÃO