EQUIDADE NA DISTRIBUIÇÃO DE SANITARISTAS FORMADOS PARA ATUAR NO SUS
DOI:
https://doi.org/10.13037/ras.vol16n56.5169Palavras-chave:
sistema Único de Saúde, pessoal de saúde, saúde pública, recursos humanosResumo
Introdução: A formação de sanitaristas para atuar no Sistema Único de Saúde (SUS) representa umaimportante ação para formulação e desenvolvimento de políticas públicas. No entanto, é necessário quetais profissionais estejam presentes nos diversos municípios, inclusive naqueles em que as condiçõesde desenvolvimento humano são menos favoráveis. Objetivo: Analisar a equidade na distribuição desanitaristas formados em Mato Grosso do Sul, no período de 2008 a 2013, no serviço público de saúde,considerando o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do município onde residiam e trabalhavam.Materiais e métodos: estudo descritivo com abordagem quantitativa, utilizando dados secundários doscadastros dos concluintes de cursos de especialização em saúde pública, desenvolvidos pela SecretariaEstadual de Saúde de Mato Grosso do Sul. Desse banco de dados foram extraídas as variáveis de interesse:sexo, profissão, município de residência, distribuição dos profissionais por região de saúde e por estratodo IDH. Resultados: No período foram ministrados três cursos de especialização em saúde pública,totalizando 61 sanitaristas oriundos de 20 dos 79 municípios do estado. Prevaleceram sexo feminino(83,6%), profissão de enfermagem (29,5%) e profissionais que residem e trabalham na região de saúde deCampo Grande (70,5%), a cidade mais populosa e com melhor estrato de IDH do estado. Conclusão:Os resultados apontaram que há dificuldades para garantir a equidade na distribuição de sanitaristas noSUS em Mato Grosso do Sul, já que formação e local de exercício profissional não estão articulados paraatender as demandas de saúde da população dos municípios com menor IDH.
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