Ações educativas para prevenção do cancer do colo do útero: Discurso de mulheres Quilombolas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.13037/2359-4330.8254

Palavras-chave:

Saúde da Mulher, Neoplasias do Colo do Útero, Educação em Saúde, Grupo com Ancestrais do Continente Africano, Pesquisa Qualitativa, Enfermagem

Resumo

Introdução: O Câncer do Colo do Útero é o terceiro tipo de câncer que mais mata mulheres, afetando principalmente aquelas com o menor nível socioeconômico e que possuem dificuldades de acesso aos serviços de saúde, como as mulheres quilombolas. Objetivo: Compreender como propostas de educação em saúde podem contribuir para o autoconhecimento de mulheres quilombolas acerca da prevenção do Câncer do Colo do Útero. Métodos: Trata-se do recorte de um trabalho de conclusão de curso de graduação em enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande, realizado no ano de 2019, alicerçado no método da pesquisa-ação e analisado por meio do processo metodológico do Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: Após realização do diagnóstico situacional foram realizados três encontros com as mulheres quilombolas, nos quais foram construídos conhecimentos acerca do Câncer do Colo do Útero e realizado o enfrentamento de sentimentos relacionados à doença, utilizando-se de metodologias ativas associada as representações e características inerentes aos hábitos preventivos, principalmente o exame Papanicolaou. Conclusões: As ações educativas provocaram mudança em relação ao conhecimento das mulheres sobre o Câncer do Colo do Útero e seus métodos preventivos, mostrando assim, que os atos educativos são uma possibilidade para o autoconhecimento de mulheres acerca da prevenção do câncer do colo do útero, tornando-as detentoras e multiplicadoras de conhecimentos em sua realidade coletiva.

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Biografia do Autor

Thais Gonçalves De Souza, Universidade Federal de Campina Grande - UFCG.

Bacharel em Enfermagem pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG, Cajazeiras, Paraíba, Brasil.

Beatriz Pereira Alves, Universidade Federal de Campina Grande

Bacharel em Enfermagem pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG, Cajazeiras, Paraíba, Brasil. Membro do grupo de pesquisa violência e saúde UFCG-CNPq.

Anna Beatryz Lira da Silva, Universidade Federal de Campina Grande - UFCG.

Bacharel em Enfermagem pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG, Cajazeiras, Paraíba, Brasil.

Isabela Lunara Alves Barbalho, Universidade Federal de Campina Grande - UFCG.

Discente em Enfermagem na Universidade Federal de Campina Grande - UFCG, Cajazeiras, Paraíba, Brasil.

Rayrla Cristina de Abreu Temoteo, Universidade Federal de Campina Grande - UFCG.

Enfermeira. Docente do ensino técnicos de enfermagem da Escola Técnica de Saúde de Cajazeiras (ETSC) da Universidade Federal de Campina Grande - UFCG, Cajazeiras, Paraíba, Brasil.

Marcelo Costa Fernandes, Universidade Federal de Campina Grande - UFCG.

Enfermeiro. Doutor pelo Programa de Pós-Graduação Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde da Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, Ceará. Docente da Universidade Federal de Campina Grande - UFCG, Cajazeiras, Paraíba, Brasil. Líder do Grupo de Pesquisa Laboratório de Tecnologias de Informação e Comunicação em Saúde.

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Publicado

2022-07-04